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Paysandu arranca empate no final e conquista o 2º turno

Clássico, gol no final e muita pancadaria. O Mangueirão, palco de uma briga generalizada, também foi palco de alegria, alegria bicolor, do título do segundo turno do Parazão. O Papão, que precisava apenas do empate, fez seu gol que igualou o placar diante do Leão no minuto final, conquistado a segunda metade da competição e carimbando o passaporte para a final do Parazão.

O Remo, que tinha a necessidade da vitória para faturar o caneco, até saiu na frente. O Leão abriu 2 a 0 e ficou perto de levar o Parazão de forma direta, já que conquistou o primeiro turno. Aos 6 minutos, depois de cruzamento de Eduardo Ramos, Leandro Cearense mandou para a rede. Ainda no primeiro tempo, Raphael Andrade, de cabeça, aumentou. 2 a 0.

No segundo tempo, o Paysandu foi para cima e conseguiu um empate heróico, mas sofreu para isso. Primeiro, Lima, aproveitando bobeira da defesa remista, diminuiu o prejuízo. Rubran, do Remo, ainda chegou a fazer o terceiro. Mas o volante Augusto Recife, de pênalti, e Zé Antônio, no último minuto, deram o título para o Paysandu. 3 a 3.

Após o empate, muitas agressões entre os jogadores, comissões técnicas e até diretores dos dois clubes. Depois de alguns minutos de confusão, o término da partida.

Agora, os dois times vão decidir o Parazão em duas partidas, sem vantagem de empate ou resultados iguais para um dos lados.

Diferente do que aconteceu no primeiro tempo do jogo passado, o Remo aproveitou o momento para abrir o placar. Aos 6 minutos, em jogada ensaiada na cobrança de escanteio, Alex Ruan cobrou curto com Eduardo Ramos, que entrou na área, fez o giro e cruzou rasteiro, no pé de Leandro Cearense, que completou para o fundo da rede bicolor. 1 a 0.

O gol acendeu o Paysandu, que teve no trio formado por Pikachu, Lima e Jô a grande válvula de escape no setor ofensivo. Os comandantes de ataque alvicelestes, entretanto, esbarraram na forte marcação remista, com Max, Raphael Andrade e o volante Ilaílson, que atuou quase um terceiro zagueiro.

Quando o Paysandu organizava o seu jogo e partia para cima em busca do empate, o Remo foi lá e marcou mais um. Dessa vez aos 22 minutos, quando o lateral esquerdo Alex Ruan cobrou escanteio para a área, na cabeça do zagueiro Raphael Andrade, que subiu livre, escorando no canto esquerdo de Paulo Rafael. 2 a 0.

O gol teve nítido efeito no time de Mazola Júnior, que passou a errar muitos passes e pouco ameaçou o adversário. O treinador, então, apostou nas entradas do lateral Aírton e do atacante Leandro Carvalho, que deram nova movimentação à equipe. Aos 36 minutos, a melhor oportunidade do Bicola. Lima escapou pela esquerda e passou para o atacante Jô, que dominou livre, chutou e Fabiano executou um milagre, salvando o Leão.

2º Tempo: Pancadaria e título bicolor – O segundo tempo começou e o Paysandu foi quem teve a postura para chegar aos gols que precisava. O Papão, com três atacantes, envolveu a defesa do Remo e passou a pressionar, principalmente com cruzamentos para a área remista.

O técnico Roberto Fernandes, então, colocou mais um zagueiro para segurar o ataque do alviceleste. Mais a tentativa defensiva do Leão não deu certo e os comandados de Mazola foram premiados com um gol de Lima, após cruzamento do lado esquerdo, colocando uma pimenta a mais na partida.

Novamente em um melhor momento listrado no confronto, o Clube do Remo usou a bola parada para se aproximar do título. Em cruzamento do lado esquerdo, a bola passeou pela área bicolor e encontrou a cabeça do zagueiro Rubran, que testou e correu para a torcida. 3 a 1.

O jogo estava na mão do Leão, mas no outro lado tinha um adversário aguerrido, que não desistiu do campeonato. E o segundo gol veio de cobrança de pênalti. Dennis foi agarrado por Rubran e o árbitro marcou penalidade máxima. Augusto Recife foi para a cobrança e colocou no lado contrário de Fabiano. 3 a 2.

No minuto final, a coração do Bicola. Falta no lado direito e bola alçada na área. O volante Zé Antônio subiu no meio de mar azulino e colocou no cantinho de Fabiano, que nada pôde fazer, decretando o título do Paysandu no segundo turno do Campeonato Paraense.

Depois disso, quebra-pau no gramado. Diretores, jogadores e pessoas que não tinham nada a ver com o jogo abusaram da pancadaria, paralisando a final em alguns minutos. Sem ter o que fazer, o árbitro apitou pela última vez, para a festa azul e branco no Estádio Olímpico do Pará.

B.O. – Após toda a confusão no gramado de jogo, com socos, chutes e até ‘gravatas’, jogadores e integrantes das comissões técnicas de Remo e Paysandu chegaram a se dirigir a uma delegacia para registrar Boletins de Ocorrência por agressões. Azulinos e bicolores se encontraram no mesmo lugar, entraram em um acordo e decidiram cancelar os B.O.

Fonte: ORM News

 

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