Levantamento do Real Time Big Data mostra disputa equilibrada e simulações de segundo turno
Uma pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta segunda-feira (13), revelou que a vice-governadora Hana Ghassan (MDB) e o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos (PSB), aparecem à frente em diferentes cenários de uma eventual disputa pelo governo do Pará em 2026.
O levantamento entrevistou 1.200 pessoas entre os dias 9 e 10 de outubro, com margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Tradicionalmente, as pesquisas do instituto utilizam nível de confiança de 95%, embora esse dado não tenha sido explicitado nesta divulgação.
Os cenários analisados
A pesquisa explorou cinco simulações, considerando possíveis nomes da disputa. Confira os resultados:
- Cenário 1: Hana Ghassan aparece na liderança com 24%, seguida por Daniel Santos (19%) e pelo deputado federal Delegado Éder Mauro (PL), com 18%.
- Cenário 2: Hana soma 23%, o ex-governador Simão Jatene (sem partido) aparece logo atrás, com 22%, e Daniel Santos registra 19%.
- Cenário 3 (mais amplo): Hana tem 21%, Daniel Santos 18%, o ex-deputado Paulo Rocha (PT) aparece com 15%, o deputado Joaquim Passarinho (PL) marca 8%, a vereadora e ex-senadora Marinor Brito (PSOL) soma 4%, e Cleber Rabelo (PSTU) fecha com 1%.
- Cenário final (simulação de segundo turno): Hana Ghassan lidera com 30% das intenções de voto contra 26% de Daniel Santos.
Disputa acirrada
Os números apontam para um cenário competitivo, no qual Hana Ghassan mantém vantagem em todos os recortes, mas enfrenta forte concorrência, sobretudo de Daniel Santos e de Simão Jatene, que segue sendo lembrado pelo eleitorado mesmo sem partido atualmente.
O desempenho de outros nomes, como Paulo Rocha, Joaquim Passarinho e Marinor Brito, mostra que há espaço para crescimento de novas candidaturas no decorrer da pré-campanha.
Contexto político
A pesquisa ocorre em um momento de movimentações intensas nos bastidores da política paraense, já que o pleito de 2026 ainda está distante, mas os grupos começam a se articular.
A divulgação reforça que a disputa pelo Palácio dos Despachos tende a ser polarizada entre MDB e PSB, partidos que hoje comandam dois dos principais cargos executivos do Estado.