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Polícia Civil do Pará é referência em técnicas de identificação criminal

A perícia prosopográfica trabalha em cima das imagens feitas por circuitos internos de filmagem. “Ela vem sendo importantíssima, porque as empresas estão instalando câmeras de segurança em todos os lugares. Com as imagens, a gente consegue captar o rosto da pessoa que está cometendo o crime”, explica Emerson Menezes, professor do curso de laudo prosopográfico do Instituto de Ensino de Segurança Pública do Pará (Iesp). O papiloscopista confronta a imagem que o suspeito tem no banco de dados civil com aquela feita pelo circuito de televisão e chega a um laudo, que é enviado para a equipe que trabalha no caso.

Projetar a pessoa envelhecida também é uma ferramenta nova que vem para ajudar e facilitar o trabalho da polícia. Além de criar a pessoa investigada com idade avançada, a técnica auxilia ainda na procura por pessoas desaparecidas há muitos anos. “Desta forma a polícia consegue ficar mais próxima da situação real. Às vezes, a foto do indivíduo no banco de dados é de dez anos atrás”, explica Emerson.

Segundo o diretor de identificação da Polícia Civil, Antônio Ricardo de Paula, o Pará conta com doze profissionais qualificados para a aplicação destas técnicas em todas as regiões. Na semana passada, a Academia de Polícia Civil (Acadepol) formou a primeira turma do curso de Atualização em Retrato-Falado e Perícia Prosopográfica ofertado a policiais da área de Perícia Papiloscópica, dos Estados do Pará, Amapá, Piauí e Rondônia. No fim de outubro, começa uma nova turma.

Modelo – A Polícia Civil do Pará é uma das referências na elaboração desses retratos no Brasil, com a única academia de polícia brasileira que ministra a disciplina Perícia Iconográfica. Essa é mais uma ferramenta de investigação, importante porque é rápida e barata, quando comparada com a identificação por DNA. O principal foco é identificar, seja para uma questão civil, criminal ou cadavérica. Além disso, o Pará é o décimo Estado do Brasil que mais emite carteira de identidade.

Nos últimos quatro anos, o investimento de quase R$ 11 milhões do governo do Estado no Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves colocou o Pará em pé de igualdade com outros grandes centros de perícias do país. Não à toa, o Estado tanto tem sido solicitado constantemente para estabelecer parcerias em trabalhos que requerem tecnologia de ponta e agilidade quanto para auxiliar na elucidação de casos mais complicados nos vizinhos Amazonas, Amapá e Roraima.

O CPC Renato Chaves consegue chegar, atualmente, a 80% dos 144 municípios paraenses. Para isso, conta com as unidades regionais de Castanhal, Marabá, Santarém e Altamira; e outros seis núcleos avançados, em Bragança, Paragominas, Abaetetuba, Tucuruí, Itaituba e Parauapebas.

Reportagem: Bianca Teixeira

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