Na noite do último domingo (2), câmeras de segurança flagraram o exato momento em que dois homens que estavam em uma moto Honda Bros foram surpreendidos a tiros na Palmares Sul, em Parauapebas, nas imediações de um campo de futebol. O crime aconteceu por volta das 22h04, na Rua Manaus, esquina com a Avenida Airton Senna.
As imagens mostram que os dois homens estavam na motocicleta Honda Bros, quando o atirador chega na garupa de uma motocicleta Honda Pop 100 e efetua diversos disparos de pistola calibre 380. Gilvan Vieira da Silva, de 28 anos de idade, que estava na garupa veio a óbito metros depois do local onde foi baleado, já o condutor da motocicleta conseguiu fugir dos dois elementos que estavam na Pop e até o fechamento desta matéria não foi encontrado e identificado.
Profissionais do Instituto Renato Chaves estiveram no local realizando os procedimentos cabíveis juntamente com a Polícia Civil para que o caso seja esclarecido.
Em conversa com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, o titular da Divisão de Homicídios da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, delegado Melquisedeque da Silva Ribeiro, responsável pelo caso, afirmou que o vídeo das câmeras de segurança dizem algo sobre a forma da execução, porém, as investigações irão apontar se são duas ou três pessoas envolvidas no crime, tendo em vista que o homem que conduzia a moto em que Gilvan estava conseguiu se afastar dos disparos e seguiu viagem normalmente, não aparecendo até o fechamento desta matéria. “Pode ser que quem levava Gilvan também esteja envolvido no homicídio”, relatou o delegado que já deu início ao inquérito policial para investigar o crime. Tanto os dois homens que estavam na moto que atacou Gilvan, quanto o piloto da moto em que ele estava não foram encontrados pelas autoridades policiais.
Ainda em conversa com a reportagem, o delegado afirmou que familiares de Gilvan relataram de forma informal que ele teria passagens pela polícia em casos de Maria da Penha e estupro de vulnerável. “Iremos investigar direitinho e constatar ou não se a morte dele pode ter alguma ligação com crimes cometidos anteriormente”, relatou a autoridade policial que confirmou que Gilvan era garimpeiro, e como fazia um tempo que não reunia com seus familiares e amigos, no domingo (2) estava em uma espécie de confraternização, consumindo bebidas alcoólicas horas antes de ser morto.
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Reportagem: Márcio Alves | Correspondente policial do Portal Pebinha de Açúcar
