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Polícia Civil prende ex-funcionários acusados de roubar R$ 3 milhões de loja agropecuária em Parauapebas

Casa da Roça fica localizada no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas

Na segunda fase da operação denominada “Ponto Cego”, uma equipe do delegado de Polícia Civil Élcio de Deus prendeu na manhã desta quinta-feira (3) os indivíduos Alan da Silva Borges, 25 anos de idade, e Mateus da Silva Sousa, 22 anos, ex-funcionários da Casa da Roça, acusados de roubar cerca de três milhões de reais e lavagem de dinheiro.

Pesa ainda contra Mateus da Silva a acusação de ele possuir em seu nome 80 cabeças de boi, sem comprovação de origem, cujo rebanho foi sequestrado pela justiça.

Em declarações prestadas à reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, o delegado Élcio de Deus informou que a primeira fase da operação ocorreu em 27 de março deste ano, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, bloqueio de valores em diversas contas dos investigados e na manhã de hoje (quinta-feira) ocorreu a prisão dos dois suspeitos.

A partir dos documentos apreendidos, houve novos desdobramentos das investigações, culminando nas prisões realizadas na data de hoje (3 de junho) em razão da prática do crime de lavagem de dinheiro.

https://youtu.be/AhrUOM3RpYY

 

Para chegar aos suspeitos, a polícia interceptou conversas telefônicas mantidas entre Alan e Mateus, nas quais a dupla fala sobre transferência de valores suspeitos.

Outro motivo da decretação da prisão preventiva dos dois suspeitos é que ambos estariam tentando obstruir as investigações, desfazendo-se de provas, daí a custódia preventiva extremamente necessária para garantia da lei penal e preservação da ordem pública.

Ex-funcionários
Procurada pela reportagem, a advogada Rosilene Soares da Silva, que responde pelo setor jurídico da Casa da Roça, informou que Alan foi funcionário da loja por um período de seis anos, sendo despedido por justa causa, enquanto que Mateus, que era funcionário também, pediu demissão para administrar o furto praticado junto do comparsa.

Segundo ainda a advogada, Alan e Mateus criaram quatro empresas especializadas em estelionato para exclusivamente administrar o produto furtado da loja, que quase entra em falência, só não acontecendo por causa do aporte financeiro de um dos sócios.

Outro lado
A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar não conseguiu contato com as defesas de Mateus e Alan, porém, o espaço está aberto para que possam se manifestar sobre as acusações.

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