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Polícia dá resposta imediata à execução de militar em Parauapebas e mata seis suspeitos

Investigações apontam que o caso se trata de latrocínio; ações policiais continuam em busca de outros envolvidos

Parauapebas viveu uma sexta-feira (10) marcada por intensa movimentação policial. Duas operações distintas resultaram na morte de seis homens suspeitos de participação no assassinato do subtenente da reserva da Polícia Militar, Gilson Caldas, crime ocorrido na noite anterior, na região do Tapete Verde.

Segundo informações do Núcleo de Inteligência da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão (Semsi), as forças de segurança se uniram logo após o crime para localizar os responsáveis. O sargento PM Freitas relatou que, em um primeiro ponto monitorado dentro da cidade, as equipes foram recebidas a tiros. No revide, três suspeitos foram atingidos.

Poucas horas depois, denúncias levaram os policiais até outro esconderijo, desta vez na zona rural do município. No segundo confronto, outros três suspeitos também foram baleados. Nenhum agente de segurança foi ferido nas ações.

Imagens e desdobramentos

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra duas viaturas chegando ao Hospital Municipal de Parauapebas com três baleados sendo retirados para atendimento. Não há confirmação se os homens ainda estavam vivos naquele momento. Até o final da tarde de sexta-feira, as identidades dos mortos não haviam sido divulgadas oficialmente. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML).

Durante as ações, armas e munições foram apreendidas e apresentadas à Polícia Civil, que ainda não se manifestou sobre os detalhes da investigação. A polícia acredita que outras pessoas possam estar envolvidas e, por isso, o patrulhamento ostensivo segue na cidade.

O crime que abalou a cidade

O caso teve início na noite de quinta-feira (9), quando criminosos armados invadiram uma propriedade vizinha à chácara do subtenente Gilson Caldas, localizada a cerca de 25 quilômetros da sede de Parauapebas. O morador foi rendido e forçado a chamar o policial militar, que, ao chegar ao local, foi recebido com disparos de arma de fogo.

Os bandidos ainda tentaram levar o carro da vítima, mas não tiveram sucesso e fugiram levando apenas a arma do militar. Câmeras de segurança registraram a ação e devem auxiliar as autoridades na identificação dos envolvidos.

Ferido, Gilson foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Parauapebas, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo durante a madrugada de sexta-feira.

Investigações em andamento

A Delegacia de Homicídios de Parauapebas, sob a responsabilidade da delegada Iana Azevedo, conduz as investigações, tratando o caso como latrocínio (roubo seguido de morte). Testemunhas já foram ouvidas e diligências estão em andamento para identificar o restante do grupo criminoso.

Com mais de 30 anos de serviços prestados à Polícia Militar, Gilson Caldas era conhecido como um profissional dedicado e respeitado. Um colega de farda destacou sua trajetória:

O clima na cidade é de comoção e expectativa por novos desdobramentos das investigações, que devem seguir intensas nos próximos dias.

Com informações do Correio de Carajás

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