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Polícia Federal realiza operação na sede do Progressistas de Parauapebas e apreende dois mil e quinhentos reais

Circulam pelas redes sociais a informação de que foram apreendidos R$ 2,5 milhões, porém, apenas R$ 2,500,00 foram levados na investigação. Segundo o advogado do partido, o valor estava com um prestador de serviços do Progressistas

A tarde de quarta-feira (11) e início da noite foram bastante movimentados em Parauapebas. Através das redes sociais, milhares de pessoas ficaram sabendo de uma operação realizada por servidores da Polícia Federal (PF) que segundo informações, chegaram na “Capital do Minério” para apurar denúncias anônimas.

Os policiais realizaram uma operação que foi batizada de “Boitatá II”, nas dependências da sede do Partido Progressistas, que fica localizada em um prédio comercial na Avenida Liberdade, no Bairro da Paz.

Enquanto alguns federais estavam na sede do partido, na parte alta do prédio, outros estavam na portaria garantindo a segurança. A ação foi acompanhada por vários populares e em certo momento, a Avenida Liberdade teve um trecho praticamente interditado.

Pelas redes sociais, Keniston Braga, atual presidente do Diretório Municipal do Progressistas de Parauapebas, gravou um vídeo e comentou sobre o ato, inclusive sobre sua suposta prisão que chegou a  ser divulgada através de grupos de WhatsApp. “Trata-se de um processo considerado normal. A Polícia Federal recebeu uma denúncia e foi à sede do partido para fazer uma busca. A denúncia dizia que lá existiam valores que supostamente estaríamos usando para a compra de votos. A polícia fez o seu papel, muito nos honra que a PF esteja atenta a tudo isso, demos todo o suporte para que eles desenvolvessem os trabalhos, finalizou a busca e vamos esperar os desdobramentos disso, porque não foi encontrado essa tal soma dita na denúncia e vejo isso como tentativa de desviar o foco dos acontecimentos nesta reta final das eleições”, relatou Keniston, que afirmou que está tranquilo e que não foi preso.

Quem também se pronunciou sobre o caso foi o advogado do Progressistas, Wellington Valente. “A operação da Polícia Federal foi realizada com mandado de busca e apreensão concedido pela Justiça Eleitoral, em decorrência de uma denúncia de que na sede do partido estava havendo cometimento de crimes eleitorais. A PF fez a operação, não encontrou nada de substancial, apreendeu alguns documentos, como planilhas, R$ 2.500,00 em posse de uma pessoa que estava prestando serviços ao partido e levou eletrônicos, como notebooks e computadores. Agora, o delegado vai dar sequência na investigação, mas estamos tranquilos, porque não há nenhum crime eleitoral que foi praticado”, afirmou.

Sobre a operação

O nome da operação faz referência a Lenda do Boitatá, protetor das florestas. No contexto da operação, a Polícia Federal está agindo a fim de proteger a higidez das eleições.

A Polícia Federal, em conjunto com o Tribunal Regional Eleitoral e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, Polícia Civil, Militar e Forças Armadas reforçaram a segurança a fim de garantir a realização do pleito eleitoral e o respectivo resultado obtido nas urnas de forma segura para toda a população do Estado.

A Polícia Federal, em conjunto com os demais órgãos de segurança pública, continuará atuando no contexto da Operação Boitatá a fim de garantir eleições seguras em todo o Pará.

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