O assassinato do advogado paraense Jackson de Souza e Silva pode ter sido encomendado. Essa é uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil do Amazonas, que enviou uma equipe de investigadores ao Estado vizinho para dar prosseguimento às investigações. Outra hipótese trabalhada pela PC é latrocínio (roubo seguido de morte).
O delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, informou, nesta quarta-feira (17), que uma das equipes de investigação da unidade policial foi deslocada no último domingo (14), ao Estado do Pará.
Jackson de Souza e Silva, que era presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do município de Parauapebas, estava em Manaus a trabalho, quando foi atingido com um tiro fatal no abdômen no dia 24 de janeiro deste ano.
Segundo testemunhas, Jakson estava caminhando, na rua 15 de Outubro, no bairro Redenção, Zona Oeste, quando dois homens em uma motocicleta preta pararam, atiraram contra ele e fugiram em seguida.
Os policiais civis permanecerão no Pará até o próximo domingo, dia 21, segundo o delegado Ivo Martins. O titular da DEHS frisou que, apesar do caso parecer um latrocínio, por conta das circunstâncias que envolveram a morte de Jackson, eles levam em consideração a informação de que o advogado teria recebido algumas ameaças de morte no Pará.
“Nós coletamos várias informações relacionadas ao latrocínio, porém precisávamos intensificar as investigações em relação à suposta execução, considerando, principalmente o fato de que a vítima era presidente da subseção da OAB no estado do Pará, Jackson teria sofrido algumas ameaças de morte por conta da atividade profissional dele, razão pela qual estamos fortalecendo as apurações nesse sentido”, finalizou Martins.
Reportagem: A Crítica – Com informações da assessoria da Polícia Civil – Foto: Arquivo