Perguntado sobre suas propostas para a saúde pública de Parauapebas, Falcão disse que Parauapebas tem vários problemas, mas que a maioria se resolve apenas com a vontade de sensibilização ao sofrimento do povo e citou como exemplo, o atendimento na emergência do hospital municipal, onde todos que precisam de atendimento, têm que se espremer em um único local e as vezes levar um dia inteiro para ser atendido, quando o Governo poderia usar os postos de saúde, como os dos bairros; (Liberdade, Casas Populares, Guanabara e reativar o Centro de Saúde Rio Verde) para fazer atendimento de urgência e emergência, fazendo apenas pequenas modificações e usando os mesmos médicos da rede para esses plantões e caso o paciente fosse diagnosticado com uma doença mais grave, ai ele seria encaminhado para o HMP em uma ambulância que já estaria na unidade de saúde.
Perguntado sobre a segurança pública, Falcão ressaltou que a mesma é de responsabilidade do Estado, mas que o Governo do Município poderia fazer sua parte implantando a Guarda Municipal “armada”, como o Governo atual já está fazendo, mas que ele (Falcão) faria diferente; incorporará o DMTT à GUARDA MUNICIPAL para dar mais funcionalidade a fiscalização de transito, oferecendo mais segurança aos munícipes e aos agentes do DMTT, além de construir barreiras, nas principais entradas e saídas da cidade, para ajudar a PM em suas fiscalizações rotineiras.
Sobre a Educação, Falcão em conversa com Elson Brito, citou cidades como; Imperatriz e Araguaína, que têm faculdades de qualidade, onde muitos dos filhos de Parauapebas estão lá estudando e Parauapebas tem muito mais condições, financeiras e estratégicas para transformar-se em uma cidade universitária e isso é uma de suas propostas. Adquirir uma área para instalação de campus universitários e ressaltou afirmando que, além de além de melhorar a educação, melhora a economia, uma vez que ao invés dos filhos de pessoas de Parauapebas irem estudar e gastar dinheiro fora de Parauapebas, serão os filhos das cidades vizinhas, que virão pra Parauapebas e precisarão de aluguel, combustível, comida, roupa, lazer…e movimentarão a economia local.
Falcão finalizou o último bloco de sua entrevista, falando sobre o que julga ser o mais importante para Parauapebas; a economia. Disse que não adianta nada se eleger um Prefeito que pretende continuar tocando o barco como os demais fizeram, apenas aguardando os impostos da VALE. Segundo Falcão, é preciso que o Prefeito de Parauapebas e se caso for ele, assim irá fazer, se porte como o Prefeito de uma das principais cidades exortadoras do país e use isso para trazer benefícios para nosso povo.
Seu principal projeto para Parauapebas como Prefeito, engloba toda a região envolvida na mineração e exportação do minério de ferro. Falcão quer em parceria com a VALE, Governo do Estado do Pará e Governo do Estado do Maranhão, criar uma área de livre comercio, usando o porto de Itaqui em são Luís-MA, para além de levar nosso minério embora, ajudar o comercio regional trazendo mercadorias, com isenção de impostos federais, como PIS e COFINS e quem sabe até uma redução do ISS, ele usou como exemplo, o Estado do Amapá, que não produzia nada, sua economia era basicamente de funcionários públicos e criou uma área de livre comercio, revolucionando a economia do Estado todo, e hoje a mercadoria que desembarcam no Amapá, chega até a 25% mais barato.
“O que proponho, é que os Estados entrem com as parcerias políticas e burocráticas e a Vale com a ferrovia e os trens que voltam vazios depois de descarregar o minério no porto, para trazer as mercadorias das empresas. Claro que as mesmas pagando, nada de graça, o que seria viável para ambas as partes. Com isso, iremos baratear o custo de vida nessas cidades, já que navio e trem, são os meios de transporte de carga mais baratos que existem. Podemos ver pelo alto valor que pagamos no litro de gasolina e Parauapebas”, disse Falcão.