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Prédio da Delegacia de Parauapebas tem parte do teto comprometida após infiltrações causadas pela chuva

Estrutura precária: infiltrações, rachaduras e fiação exposta colocam em risco servidores e população

Na manhã desta quinta-feira (06/03), parte do forro da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, no sudeste do Pará, cedeu devido a infiltrações causadas pelas fortes chuvas. A situação expôs ainda mais a precariedade da estrutura do prédio, que já apresentava sinais de deterioração, como fios elétricos expostos e rachaduras nas paredes.

Diante do ocorrido, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) acionou o Corpo de Bombeiros para uma vistoria técnica no local, a fim de avaliar as condições de funcionamento da delegacia e identificar os riscos à segurança de servidores e cidadãos que utilizam os serviços da unidade.

O Tenente Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, acompanhou a vistoria e explicou os procedimentos adotados pela equipe.
“O Ministério Público acionou o Corpo de Bombeiros para realizarmos essa fiscalização e vistoria no prédio. Estamos aqui tirando fotos e fazendo um relatório técnico para analisar as condições estruturais. A olho nu, já identificamos muitas rachaduras, infiltrações e fios elétricos expostos, o que representa um grande perigo”, afirmou.

Segundo o tenente, caso seja constatado risco iminente à vida, o prédio da delegacia pode ser interditado.
“Dependendo do local, se houver muitos fios expostos, vamos isolar a área. Se o risco à vida for grave, podemos solicitar a interdição do prédio. Mas, por enquanto, seguimos com a vistoria para apresentar um relatório detalhado”, explicou.

Ministério Público cobra providências
O ofício encaminhado pela Promotora de Justiça Magdalena Torres Teixeira Jaguar ao Corpo de Bombeiros destaca que a delegacia não apresenta condições adequadas para o trabalho dos policiais e muito menos para a custódia de presos. O documento aponta infiltrações no telhado, fiação elétrica exposta e celas insalubres, além de outros problemas estruturais.

A promotora solicitou que o Corpo de Bombeiros elabore um laudo técnico e tome as providências cabíveis no prazo de 10 dias para evitar maiores danos e garantir a segurança dos servidores e da população.

A reportagem segue acompanhando o caso e aguarda um posicionamento oficial das autoridades sobre as medidas que serão adotadas.

Reportagem: Hilda Barros | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

 

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