Brasília-DF — Em um importante avanço para a representatividade dos municípios mineradores do Brasil, o prefeito de Parauapebas (PA), Aurélio Goiano, foi eleito vice-presidente das Cidades Mineradoras da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A eleição ocorreu nesta segunda-feira (7), durante a 87ª Reunião Geral da FNP, realizada no Unique Palace, na capital federal, e que segue até esta terça-feira (8).
O evento reúne prefeitas e prefeitos de todas as regiões do país para debater pautas prioritárias da administração pública municipal. Nesta edição, temas como financiamento urbano, segurança pública, justiça fiscal, inclusão socioprodutiva, mobilidade urbana e mudanças climáticas compõem a programação.
Entre os destaques da segunda-feira, estiveram debates sobre o papel estratégico do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), riscos fiscais às cidades e parcerias com bancos públicos. Também houve discussão sobre o papel dos municípios na segurança pública e a eleição da nova diretoria da FNP, que terá mandato de abril de 2025 a abril de 2027.
A eleição de Aurélio Goiano representa um reconhecimento à relevância de Parauapebas, um dos principais polos de mineração do país, e reforça a presença ativa do município nas decisões nacionais relacionadas ao setor.
Na terça-feira (8), a programação da reunião inclui painéis sobre adaptação das cidades às mudanças climáticas, construção de um Banco Nacional de Dados de Transporte Público e parcerias com entidades como Sebrae e Ambev para fomentar a inclusão socioprodutiva.
Além disso, ocorrem atividades complementares como reuniões temáticas sobre gênero, prevenção de desastres e capacitação em eletromobilidade no transporte coletivo.
A presença do prefeito Aurélio Goiano no comando de um cargo estratégico da FNP abre caminho para uma atuação mais efetiva em defesa dos interesses dos municípios mineradores, buscando equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O prefeito da “Capital do Minério” está no evento acompanhado da primeira dama e secretária da Mulher, Beatriz Ramos e de Sandro Chagas, adjunto do Gabinete.
