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Prefeitura de Canaã intensifica combate a leishmaniose e fará campanha de testagem de animais

Com o objetivo de intensificar o combate e a prevenção à leishmaniose canina em Canaã dos Carajás, a prefeitura do município, por meio da Secretaria de Saúde, vai realizar uma ação, entre os dias 20 e 22 de março, de testagem de animais com suspeita da doença. Os serviços serão realizados em dois locais: No Ginásio Poliesportivo do Novo Brasil – região com maior incidência de casos suspeitos – e na sede da Associação Anjos de Patas.

Nos três dias, das 8h às 12, será realizada a avaliação de animais com clínica sugestiva da doença e coleta de sangue para testagem rápida. Nos casos em que o resultado for positivo, os animais serão encaminhados para a Associação Anjos de Pata e será realizado um exame de contraprova. Com a confirmação, o proprietário deve preencher um termo de doação para a realização da eutanásia no animal doente.

Juntamente com a testagem, a Secretaria de Saúde também vai realizar um “inquérito vetorial”, com a captura de mosquitos para análise pelo centro de zoonoses de Marabá, com objetivo de identificar a localidade com maiores índices de infestação.

Prevenção e combate

Pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de leishmaniose, ao sentirem os sintomas da doença devem procurar o serviço de saúde mais próximo a sua casa o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento.

A transmissão acontece quando fêmeas de insetos flebotomíneos (mosquito palha, tatuquiras, biriguis, conhecidos popularmente) infectados picam cães ou outros animais infectados e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

Os insetos desenvolvem-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos), por isso a melhor forma de combate ao mosquito vetor se dá por meio da higiene ambiental, limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição e destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das formas imaturas dos flebotomíneos, além de limpeza dos abrigos de animais domésticos.

A leishmaniose Visceral (LV) tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde.

No entanto, o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) traz riscos para a Saúde Pública por contribuir com a disseminação da doença, pois os cães não são curados parasitologicamente, permanecendo como reservatórios do parasita, além do risco de desenvolvimento e disseminação de cepas de parasitos resistentes às poucas medicações disponíveis para o tratamento da leishmaniose visceral humana.

Atualmente a eutanásia de animais infectados pode ser utilizada para controle e combate a disseminação da doença.

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