Tidas como “a galinha dos ovos de ouro” das prefeituras, as secretarias municipais de saúde tem feito compras e contratado serviços que nem sempre são necessários para o atendimento da população.
Serviços que em certas ocasiões faltam aos pacientes. Serviços especializados que, vez por outra, se ouve falar que não foi ofertado como deveria. Falta de profissionais que gera desesperanças para quem precisa de atendimento, entre outras repercussões que tem gerado indignação à população.
Casos de diversas naturezas seriam até incomum, se não fosse no Brasil, principalmente, no interior. Para se ter ideia, quem estiver precisando de um laudo médico, em Xinguara, para encaminhamento de solicitação de auxilio doença junto ao INSS, terá de esperar até o dia 10 de agosto, pois, com a impossibilidade de poder prestar seus serviços médicos, o ortopedista, doutor Calandrine, somente poderá retornar ao trabalho nesta data por estar de licença, merecidamente por sua incansável dedicação profissional.
Enquanto isso, recursos servem para atender aos gostos luxuosos na secretaria municipal de saúde de Xinguara. Um super lixeiro, especialmente adquirido numa das melhores lojas de utensílios da cidade, foi comprado para a sala principal, a da secretária.
O valor, algo em torno de R$ 300,00, devidamente comprovado por meio de nota, paga com recursos do Fundo Municipal de Saúde, ainda será apreciado pelo Conselho Municipal de Saúde, onde será motivo de análise que, certamente, causará algum constrangimento a quem se propôs a tal ato falho.
A população em pouco toma conhecimento de tais fatos, desmandos e malversação do dinheiro público arrecadado em forma de impostos, sob o suor e muito trabalho dos brasileiros e sem o retorno na forma da devida aplicação em favor de quem tanto precisa.
Caso como este poderia até passar despercebido, contudo, com a atuação da qual se prontificaram a exercer dignamente, por meio de juramento, é possível que os vereadores correspondam ao poder que emana do povo, fazendo ecoar a voz diante dos anseios da população tendo, assim, o poder de fiscalizar a forma em que o gestor e seus subalternos conduzem a administração pública municipal.