Em tempos de debate sobre o rumo financeiro de Parauapebas em 2017, por meio da polêmica Lei Orçamentária Anual (LOA), o engenheiro de minas André Santos retirou da tumba e divulgou em sua rede social a imagem de um documento histórico: o primeiro orçamento aprovado na LOA de 1989, de Parauapebas, para exercício de 1990, após o município ter-se desmembrado de Marabá.
Naquele ano, quando a moeda nacional era o Cruzado Novo, o orçamento de nosso município era de Ncz$ 58,2 milhões (de cruzados novos). Em moeda de hoje — consideradas todas as trocas de moedas, deflações e hiperinflações de décadas — seria algo em torno de R$ 21,2 milhões, segundo o Banco Central, o equivalente ao orçamento do município paraense de Pau D’Arco, que tem pouco mais de 5.400 habitantes.
Em 1990, quando o orçamento passou a valer aqui, Parauapebas tinha 49 mil habitantes em sua extensa área municipal, 80% deles na zona rural, espalhados principalmente por áreas que, mais tarde, se tornariam os municípios de Canaã dos Carajás e Água Azul do Norte.