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Programa estimula empresas a mensurar emissões de Gases do Efeito Estufa

A Vale treinou nos últimos quatro anos cerca de 200 fornecedores na elaboração de inventários de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) no Brasil e no exterior. Desde 2012, a empresa solicita essas informações de seus fornecedores e, em 2014, recebeu 102 inventários de GEE – o que representa um crescimento de 100% ao ano. Os resultados serão divulgados hoje durante o Fórum Vale de Gestão de Gases do Efeito Estufa, que está em seu terceiro ano consecutivo. O evento reunirá no Rio de Janeiro cerca de 80 fornecedores de todo o país.

“A Vale é a única empresa no Brasil a incluir uma cláusula padrão em seus contratos exigindo a apresentação do inventário. Além disso, anualmente, solicitamos aos nossos fornecedores o envio do documento”, explica Cristina Matos, analista de Desenvolvimento e Inovação para Suprimentos da Vale. A capacitação e o envio dos inventários são algumas das iniciativas do Programa de Gestão de Emissão de Gases do Efeito Estufa na Cadeia de Valor, criado pela Vale em 2011.

O evento de hoje tem o objetivo de engajar fornecedores e compartilhar melhores práticas. Serão premiadas as empresas que melhor se destacaram na divulgação de seus inventários em três categorias: “Engajamento na Iniciativa”, que reconhece aqueles fornecedores que divulgaram o questionário GEE nos três anos de existência do programa; “Melhoria da Gestão”, referentes às que conseguiram evoluir na quantificação e gerenciamento de suas emissões em relação ao inventário do ano anterior; e, por fim, a categoria “Boa Gestão”, que vai homenagear as empresas que não só divulgaram como também tiveram seus inventários publicados e auditados externamente.

“A Vale é referência no mercado e foi uma das primeiras empresas a reconhecer a importância de desenvolver a cadeia de valor e capacitar seus fornecedores na elaboração de seus inventários. O pioneirismo da empresa se reflete também no Programa de Gestão de Carbono do CEBDS. Esta iniciativa tem sido muito importante para induzir a mudança de comportamento da cadeia e tem produzido resultados concretos. Por exemplo, fornecedores da Vale que participam do projeto passaram também a engajar os seus próprios fornecedores por meio do Programa de Gestão de Carbono do CEBDS”, afirma Raquel Souza, coordenadora da Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.

GHG Protocol

A metodologia sugerida para a elaboração dos inventários dos fornecedores é a do GHG Protocol, ferramenta para quantificar e gerenciar emissões de GEE criada pelo World Resources Institute (WRI), dos Estados Unidos, em 1998. O GHG Protocol é a metodologia mais usada mundialmente pelas empresas e governos para a realização de inventários de GEE. É também compatível com a norma ISO 14.064 e com as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

A Bentonisa do Nordeste S.A, com sede em João Pessoa (PB) e fábrica em Boa Vista, a 190 km da capital, está entre estes fornecedores. A empresa participou do treinamento em 2011 e, desde então, apresenta o inventário à Vale anualmente. “Esse convite da Vale para ingressarmos no relatório anual de inventários de GEE nos deu uma nova visão com relação à preservação do meio ambiente. O estímulo foi tanto que estabelecemos, neste mesmo ano, uma meta de reduzir em 20% nossas emissões de gases do efeito estufa até 2021 e já atingimos 10% da meta”, explica Everaldo Lima, químico-responsável e consultor interno para normas de gestão ambiental e qualidade da Bentonisa. “Mais esclarecidos, hoje estamos entre as poucas empresas do nordeste que têm um calendário de gestão ambiental e que se preocupa em inventariar as emissões de GEE”, reforça. A Bentonisa é fornecedora de bentonita, uma argila mineral utilizada como aglomerante no processo de pelotização de minério de ferro. O produto também é aplicado na perfuração de poços de petróleo e fundição (aglomerante de areia de moldagem).

GEE na Vale

Além do Programa de Gestão de Emissão de Gases do Efeito Estufa na Cadeia de Valor, a Vale assumiu, em 2012, a meta de reduzir 5% de suas emissões globais de GEE projetadas para 2020. O cálculo da meta parte da média das emissões dos anos de 2008, 2010 e 2011. O ano de 2009 não foi considerado por ter sido a produção da Vale impactada pela crise econômica mundial.

Pelo quinto ano, a Vale figura entre as empresas mais transparentes em mudanças climáticas, de acordo com o Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que possui um sistema global de informações ambientais. A Vale é também a terceira empresa mais bem pontuada da América Latina e Brasil no CDLI, índice de transparência do CDP.

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