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Projeto que proíbe saída de alunos menores de 16 anos sem responsável divide opiniões em Parauapebas

Apesar de aprovado pela maioria dos vereadores, proposta da vereadora Graciele Brito (União) recebeu críticas de internautas, que questionam viabilidade e impacto da medida

Na sessão ordinária da última segunda-feira (22), a Câmara Municipal de Parauapebas aprovou o Projeto de Lei nº 44/2025, de autoria da vereadora Graciele Brito (União), que proíbe a saída de alunos menores de 16 anos das dependências das escolas da rede pública municipal sem o acompanhamento de um responsável legal ou sem autorização expressa.

O projeto, que originalmente previa a restrição para estudantes de até 18 anos, foi ajustado após emenda modificativa apresentada pela própria vereadora, adequando-se a pareceres técnicos.

A proposta

Segundo Graciele Brito, a medida busca garantir mais segurança e proteção aos estudantes. “Tal medida é fundamental para prevenir situações de risco, como desaparecimentos, abordagens indevidas, acidentes e outras ocorrências que podem comprometer a integridade física e emocional dos alunos”, justificou.

Graciele Brito (União)

O texto aprovado também contou com outras emendas: uma supressiva, que retirou o artigo sobre despesas; e uma distributiva, que ajustou a numeração de artigos.

Atualmente, a rede municipal conta com 76 escolas, 31 anexos e mais de 48 mil alunos. Para a vereadora, o projeto representa um avanço na política de proteção à infância e adolescência no município.

Repercussão nas redes sociais

Se dentro do Legislativo o projeto foi aprovado sem resistência, fora dele a repercussão foi diferente. Nas redes sociais do Portal Pebinha de Açúcar, onde a notícia foi publicada em primeira mão, diversos internautas manifestaram críticas e dúvidas sobre a viabilidade da proposta.

A leitora Flávia Amorim comentou: “Deveriam aprovar escolas em tempo integral. Existem mães solo que têm que se virar para sustentar as crianças, pagar aluguel”.

Tallys Paiva questionou de forma irônica: “Os responsáveis que não forem buscar as crianças, as mesmas poderão acampar na escola?”.

O internauta Sávio Silva avaliou que a prática pode ser mais difícil do que o texto sugere: “No papel tudo é bonito, se na prática fosse fácil seria ótimo”.

Para Francivaldo Sousa, a aprovação reflete um distanciamento da realidade da maioria da população: “Quem aprovou isso, seus filhos estudam em escolas particulares e têm alguns funcionários para buscar”.

Próximos passos

O Projeto de Lei nº 44/2025 segue agora para a sanção do prefeito Aurélio Goiano. Caso seja sancionado, entrará em vigor como política pública de proteção aos estudantes menores de 16 anos nas escolas municipais.

Enquanto isso, a medida segue gerando debates na cidade, dividindo opiniões entre aqueles que enxergam mais segurança para os alunos e os que consideram que a proposta não atende às dificuldades reais de muitas famílias parauapebenses.

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