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PROSAP: Moradores de áreas de risco visitam futuras moradias no Vale do Sol

Moradores que residiam em áreas de risco alcançadas pelas obras do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), visitaram, nesta quinta-feira, 23, o Vale do Sol, local de suas futuras moradias.

A visita consiste em um conjunto de ações que a Prefeitura de Parauapebas, por meio do Prosap, está desenvolvendo com as famílias que serão reassentadas nas unidades habitacionais. Participaram desta visita moradores que residiam nas áreas 15 de Novembro, Palafitas e Riacho Doce.

“Essa fase nós chamamos de pré-mudança, que é o momento em que as famílias participam dessas atividades com os técnicos do Prosap. É uma forma de já introduzir essas famílias no seu futuro bairro, onde possam gerar o sentimento de pertencimento a esse novo lugar onde vão morar. Porque a gente sabe que a mudança não é um processo fácil para ninguém e a visita ameniza, tranquiliza e traz para a família a segurança de realmente habitar em um lugar que tem estrutura necessária para uma moradia digna”, explica o sociólogo do Prosap, Leonardo Cruz.

Dona Angela Maria da Silva, que era moradora da rua 15 de Novembro e sofria com alagamentos, fala entusiasmada sobre a experiência de visitar sua futura casa.

“A Prefeitura nos procurou e fez a proposta para nós entrarmos no aluguel social, que ia dar a nossa casa titulada, na chave, pronta para morar. Hoje é nossa visita para conhecermos o local. E eu achei o maior barato! Achei linda, linda, linda! Eu tenho uma filha que é especial; e tem as casas adaptadas para pessoas especiais. Eu fiquei muito feliz”, relata Angela.

A construção do conjunto habitacional já está com 85% de conclusão e a previsão é que seja entregue no próximo mês de setembro. O projeto é composto por 250 casas. Dessas, oito são adaptadas com acessibilidade.

“Conforme o levantamento da equipe social, nós fizemos o mapeamento das casas para pessoas com necessidades especiais. São diferenciadas pelo tamanho, diâmetro das portas, para que ocorra o giro da cadeia de rodas da pessoa deficiente. Tudo conforme a NBR-9050”, informa Esdras Oliveira, engenheiro civil do Prosap.

“A gente morava no lago e para receber uma casa dessa aqui, só não agradece quem não tem juízo. Melhor do que essa aqui, impossível”, comenta o senhor Rossival Ferreira, que também morava em local de alagamento, na rua 15 de Novembro.

As casas são construídas com recursos municipais como contrapartida da Prefeitura de Parauapebas no programa, que recebe financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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