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Em menos de cinco dias, duas operações conjuntas do Ministério Público do Estado, Justiça Eleitoral e Polícia Civil aprenderam materiais com conteúdo difamatórios a dois pré-candidatos a prefeito e a políticos do Estado.

Na última terça-feira (2), as ações aconteceram em dois comitês do Partido Socialista Democrático (PSD), em qual é filiado o prefeito Valmir Queiroz Mariano, o Valmir da Integral, que concorre à reeleição.

De acordo com a polícia, foram apreendidos oito CPU’s com materiais que denigrem imagem dos pré-candidatos Darci Lermen (PMDB) e Marcelo Catalão (DEM), assim como anotações de pessoas com perfis falsos, que provavelmente iam fazer a distribuição desse material pelas redes sociais.

As ações de combate a crimes eleitorais via redes sociais e materiais gráficos começaram na última sexta-feira (29 de julho) com a apreensão de materiais com conteúdo que difamavam também os pré-candidatos a prefeito Darci José Lermen e Marcelo Catalão.

O material foi apreendido na gráfica Arte Gráfica, localizada no Bairro da Paz, de propriedade do homem identificado como Welbert de Aguiar Leite, e em uma residência.

De acordo com o delegado Gabriel Henrique Costa, diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil, as investigações estão em andamento e quem tentar usar dos meios ilegais para atacar adversários ou cometer crimes eleitorais vai estar na mira da Justiça.

“Antes de deixarmos o pátio da empresa, realizamos uma varredura no local e encontraram anotações que confirmam e caracterizam que o material estava sendo usado nas redes sociais, configurando difamação segundo o Art. 324, do Código Eleitoral”, explica Gabriel.

O crime de difamação em propaganda eleitoral ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime, tem pena que varia de seis meses a dois anos de prisão e multa.

O delegado destaca que, com base nas anotações encontradas, ao menos 10 pessoas teriam sido contratadas por R$ 1.500,00 cada, para fazer a divulgação do material via redes sociais, com os perfis falsos que seriam usados.

Por meio de várias denúncias anônimas, as autoridades chegaram aos dois comitês, um localizado na Rua G, Bairro Cidade Nova e outro na Rua 7 de setembro, Rio Verde.

No primeiro foram apreendidos três CPUs e, no segundo, mais cinco. O delegado explica que antes de chegaram aos dois comitês, as equipes
estiveram em uma empresa, ligada ao prefeito Valmir, onde descobriram que parte dos equipamentos havia sido retirada de lá e levada para o comitê da Rua G.

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