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Quatro pessoas são presas em operações da Polícia Federal no Pará

A Polícia Federal cumpre no Pará mandados de duas operações nacionais que acontecem nesta quinta-feira (26). As ações combatem o comércio ilegal de pedras preciosas e o tráfico de carga. Ao todo são quatro mandados expedidos para cidades paraenses, incluindo a capital, sendo dois de cada operação. Quatro pessoas já foram presas no Estado.

Da operação Soldner, realizada pela PF de Goiânia, são dois mandados no Pará, sendo um de busca e um de condução coercitiva, quando o investigado é levado à sede da PF para prestar esclarecimento; e dois de busca e apreensão, em Itaituba, sudeste paraense. Nesta cidade, duas pessoas foram presas. ‘Em Itaituba foram duas prisões. Ainda estamos aguardando o retorno das equipes de Belém’, informou o delegado Jorge Eduardo Ferreira de Oliveira.

A operação acontece também em Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Pernambuco e Tocantins, onde ao todo devem ser cumpridos 10 mandados de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 29 conduções coercitivas.

Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa é formada por duas células: uma que atua fortemente na comercialização ilegal de pedras preciosas, composta em sua maioria por empresários do ramo e pequenos comerciantes de joias, e uma outra que seria composta por autônomos e pequenos empresários que comercializariam, mediante fraude, títulos da dívida pública e moeda estrangeira, em transações financeiras envolvendo bancos venezuelanos. Os investigadores suspeitam que a movimentação com moedas e títulos estaria vinculada aos processos de lavagem de dinheiro do grupo criminoso.

A PF identificou que o minério e as pedras preciosas seguiam uma rota que passava por Portugal, Bélgica e Israel, tendo como destino final Dubai.

Os investigados responderão por crimes que vão desde a usurpação de matéria-prima da União a crime de formação de organização criminosa, entre outros crimes correlatos.

Outra operação – A segunda ação, da PF de Uberlândia (MG), é de combate a crimes patrimoniais. Segundo as investigações, a quadrilha agia assaltando caminhões de carga, a maioria de transporte de carne, que seria revendida a supermercados. ‘Essa carga era levada para depósitos clandestinos, de onde seria vendida. Encontramos um deles em Ananindeua com uma grande quantidade de carga’, informou o policial.

Ainda segundo o delegado Jorge Eduardo, dois mandados de busca e apreensão foram expedidos para cumprimento no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém, onde duas pessoas foram presas.

A Vigilância Sanitária fará ainda hoje uma inspeção na carne apreendida para avaliar se está em condições de consumo. ‘Em caso positivo ela será doada a uma creche local’, informou o delegado.

Todos os presos estão sendo encaminhados à sede da Polícia Federal em Belém, onde devem prestar depoimento.

Reportagem: ORM News

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