Embora admita que os radares fixos em operação não são capazes de garantir a obediência aos limites de velocidade ao longo de todas as vias em que operam, o Departamento Municipal de Trânsito e Transportes de Parauapebas (DMTT) informa que há possibilidade de se ampliar a curto e médio prazos os 42 aparelhos da rede de monitoramento de Parauapebas.
“No momento, estamos desenvolvendo o plano de mobilidade e somente após a conclusão dos estudos pela implantação do plano é que se mostrará a necessidade e o número necessário e se será ampliado”, afirmou o coordenador do órgão de trânsito, Gláuber Mota, detalhando que isto torna as vias menos “perigosas”, especialmente para ciclistas e pedestres.
Ainda de acordo com avaliação de Mota, o controle de velocidade por radar é muito importante para o centro urbano, principalmente, porque a alta velocidade é a maior causa de atropelamentos e de acidentes com ciclistas e pedestres, além de acidentes entre veículos. Assim, a simples instalação de aparelhos em um trecho da via muda a dinâmica de deslocamento.
Os equipamentos são aferidos anualmente pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), que atende a uma exigência do Conselho Nacional de Trânsito.
Dos 42 radares existentes na cidade, 20 já estão sendo aferidos e os demais receberão o serviço no mês de maio de 2019.
Quanto às ações de vandalismo sofridas por equipamentos, o coordenador lamenta que haja uma parte da população que ainda relute contra as normas de trânsito.
“A gente compreende isto, vê que é parte de um processo educativo de evolução e vamos fazendo nossa parte no que tange a fiscalização de velocidade e continuaremos fazendo o que é possível”, conclui Gláuber Mota.