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Reivindicando início das aulas, comunidade faz protesto no Ministério Público

Alunos, pais e professores estiveram no Ministério Público à procura de solução para um problema que tem causado prejuízo, no ano letivo, a pelo menos mil alunos do ensino médio. “O motivo é a falta da assinatura do contrato que deveria ter sido assinado até o dia 12 e nada foi feito. Estamos aguardando que os responsáveis apresentem uma solução para que a gente volte a estudar”, contou Laís Fernanda, estudante do ensino médio, detalhando que o motivo de estarem ali é apenas para reivindicar um legítimo direito.

Laís Fernanda, estudante do Ensino Médio

 

A estudante se refere à locação de um prédio para o funcionamento do Anexo IV da Escola Estadual de Ensino Médio Eduardo Angelim, que antes funcionava na Rua Inglaterra, no Bairro Novo Horizonte, em Parauapebas, onde o funcionamento cessou no final de julho. Mesmo sem nenhuma condição física ou estrutural, a escola funcionou por seis anos no endereço, e só paralisou por intervenção do Ministério Público, que, através do promotor Hélio Rubens, obrigou que o estado providenciasse um novo local, sob pena de multa, caso persistisse a ali continuar.

Depois da intervenção do prédio, por não ter, segundo o Ministério Público, condições físicas para o funcionamento de uma escola, foi providenciada a locação de novo local para que, tão logo iniciasse o segundo semestre, as aulas também já iniciassem, conforme calendário letivo.

Cristiane Coelho, Coordenadora Pedagógica

 

“Com isso, iniciou toda uma mobilização para se locar um novo prédio onde pudesse funcionar o anexo. O espaço foi conseguido e adaptado pelo dono do imóvel, que fez um grande investimento, deixando ele em notáveis condições”, explicou Cristiane Coelho, coordenadora pedagógica, lamentando que, mesmo com todos os preparativos e aprovação da equipe de avaliação, houve desentendimento no momento da locação do prédio.

Agora, além dos alunos que não têm aonde estudar, outros que precisam acessar documentação como, por exemplo, transferência ou retirada de histórico, estão no prejuízo e até o momento não se tem uma nova alternativa para sanar o problema.

Para entender melhor a situação, a equipe de reportagens esteve no novo prédio para conversar com o proprietário e esclarecer o caso. Trata-se de Gauchinho da Makro, que desativou seu hotel para ceder espaço ao anexo da escola, tendo feito ali as exigidas mudanças.

 

“Recebi o contrato por e-mail para que assinasse e mandasse de volta para ser validado. Porém, quando li, nas três primeiras cláusulas, já notei ser um instrumento que comtempla o estado com muitos direitos e apenas impõe deveres ao locatário”, reclama Gauchinho, dizendo que as alterações propostas por ele não foram aceitas pelo estado, o que tornou inviável a concretização do negócio.

Reportagem: Francesco Costa / Fotos: Kevin Kaick  |  Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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