Reclamações vindas do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), através de familiares de pacientes dão conta de que não é permitido fazer rodízio de acompanhantes. A situação se dá no caso de internação por vários dias e, comumente, familiares revezam no quarto para assistir o tratamento do parente, fazendo assim que todos possam conciliar outros compromissos como, por exemplo, o trabalho ou afazeres domésticos, com o tratamento do ente.
De acordo com as pessoas que precisam fazer o revezamento, a situação fica difícil por não ser disponibilizado cama para o acompanhante, assim, estes ficam sentado durante o período do tratamento do familiar, o que é humanamente insuportável. Segundo observação feita por um familiar de uma pessoa internada no HGP, assim como os profissionais de saúde a saber: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, administradores e outros atendentes, vão para suas casas após a conclusão do turno de trabalho e depois retornam para o hospital, tendo a mesma possibilidade de levar ou trazer contaminação, os acompanhantes de internos não deveriam ser proibidos de fazer o revezamento.
Procurada para esclarecer o caso, a Secretaria Municipal de Saúde Parauapebas (Semsa), através de sua Assessoria de Comunicação, emitiu nota esclarecendo que, por medida de segurança, as parturientes têm direito somente à um acompanhante durante o período em que permanecem na maternidade do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), cuja medida é para evitar contaminação de mães e bebês com o novo coronavírus e atende às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A administração do Hospital Geral de Parauapebas destaca que, em média, uma mulher fica dois dias e meio na maternidade antes de ter alta, e que a rotina de troca de acompanhantes de pacientes nos outros setores do HGP permanece.
Na nota, a Semsa informou também que está em processo de aquisição de cadeiras para uso exclusivo de acompanhantes dos pacientes.