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Saúde pública: Prefeitura de Parauapebas comenta sobre denúncias feitas pela Vereadora Luzinete

Ontem (20), o Portal Pebinha de Açúcar publicou uma matéria dando publicidade sobre várias denúncias sérias sobre a saúde pública de Parauapebas, onde na oportunidade a vereadora Irmã Luzinete (PV) usou o espaço que tem durante a Sessão na Câmara de Vereadores e expos os vários problemas.

A denúncia

Irmã Luzinete contou que na segunda-feira, 18, ela esteve com outros vereadores, visitando mais uma vez o Hospital Municipal Teófilo Soares, quando fizeram três reuniões: uma com o diretor do hospital, outra com o diretor administrativo e ainda com os médicos.

“Saí de lá preocupada, o negócio é mais feio do que eu pensava”, resume Luzinete, detalhando ainda que no Hospital Municipal não tem papel para fazer o receituário, estão copiando porque não tem papel; não tem envelopes para colocar os resultados dos exames de Raio X; não tem medicamentos, falta medicamentos que custa R$ 0,20; das 11 ambulâncias que carregam o povo para Marabá, Belém, Tucuruí, Redenção e outros lugares, nove estão quebradas, só duas funcionam; das 83 equipes de saúde do Pronto Socorro Municipal, número necessário para funcionar,- composta por um médico, um enfermeiro, em técnico de enfermagem, de seis, existem 12 agentes de saúde, um odontólogo e um técnico em odontologia, – só tem 18 equipes funcionando precariamente.

Revelação forte a vereadora fez sobre a situação nos PSF (Postos de Saúde da Família) onde a parlamentar contou que há uma ordem dada para que todos os pedidos de exames especializados sejam engavetados, por que não tem contrato com laboratórios para fazer. Tratam-se dos seguintes exames: tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, endoscopia, densitometria óssea e outros de grande importância.

Ainda segundo a vereadora, quem afirma isso são os médicos. “E sendo que o Hospital Municipal não tem estes equipamentos, é indispensável que se tenha contratos com clínicas particulares, e não tem. Não tem contratos também para consertar as ambulâncias”, admira-se Luzinete, sugerindo que se decrete “Estado de Calamidade”. Ela qualifica a situação como “uma vergonha, ouvir isso dos profissionais de saúde que estão estuando a decisão de pedir demissão em massa”.

Prefeitura responde

Com relação aos questionamentos feitos pela vereadora Luzinete Rosa Batista, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) esclarece que:

• Foi realizada uma compra de medicamentos e materiais de consumo hospitalar no final do mês de Março de 2015, que contemplou uma parte da demanda necessária. Os medicamentos que ainda estão em falta, a maior parte de baixo custo, serão adquiridos a partir de um novo processo licitatório, já iniciado.

• Com relação à oferta de exames especializados foi realizado um processo licitatório e quatro empresas foram contempladas, das quais duas já fecharam o contrato com a Semsa e já estão prestando os referidos serviços. As outras duas empresas estão regularizando documentos para a respectiva assinatura de contrato.

• Nesta terça-feira (19) o prefeito Valmir Mariano e o titular da Semsa, o médico Sady Lucas, participaram de uma reunião com os médicos da rede pública municipal e recebeu formalmente uma proposta da classe com relação aos ajustes de carga horária e pagamento dos salários para especialistas. Uma nova reunião ficou agendada para o próximo dia 28. Os atendimentos devem continuar ocorrendo normalmente, conforme foi acertado na reunião.

• A gestão municipal tem trabalhado para minimizar ao máximo os impactos na área da saúde por conta da queda na receita do município e tem contado com o apoio e compreensão dos médicos e demais profissionais que atuam na saúde pública do município.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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