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Segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa entra na reta final

Produtores rurais que ainda não imunizaram o rebanho contra a febre aftosa têm até a quinta-feira, dia 30 de novembro, para realizar a vacinação. Nesta etapa estão sendo vacinados bovídeos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. A segunda etapa de vacinação contra febre aftosa no Pará, iniciada no dia 1º de novembro e coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), deve vacinar mais de nove milhões de cabeças, em 48.433 propriedades espalhadas por 127 municípios paraenses.

Na primeira etapa deste ano, realizada no primeiro semestre, o índice de vacinação no Pará bateu recorde, com o alcance da marca de 99,15%. “A vacinação do rebanho garante a sanidade animal e possibilita a abertura de mercado, a valorização do rebanho e o comércio de animais, produtos e subprodutos para dentro e fora do país. Por isso, reforçamos, junto ao produtor e pecuarista, as datas de cada etapa e onde adquirir as vacinas”, ressaltou o gerente do programa de erradicação da febre aftosa, George Santos.

A vacinação é a única forma de proteger o rebanho do Estado contra a doença que causa sérios prejuízos ao mercado, com a diminuição na produção de carne e leite de rebanhos afetados.

Na reta final da campanha, servidores da agência em todo o Estado acompanham de perto o trabalho para garantir que todo o processo de vacinação atenda às metas da agência, que é alcançar o mais alto índice vacinal. Todo o trabalho é desenvolvido em parceria com o produtor rural, que é o responsável pela vacinação de seu rebanho. Ele deve adquirir a vacina, dentro do prazo da etapa, em uma revenda cadastrada pela Adepará, vacinar o gado até 30 de novembro e até o dia 15 de dezembro, passar em um escritório da Agência de controle de sua propriedade para comprovar a vacina.

O Pará é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como estado livre da febre aftosa com vacinação desde 2014, e agora começa a dar os primeiros passos para se tornar uma área livre da doença sem vacinação até 2020. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já apresentou o plano para retirada da vacina em todo o país, e até 2023 o Brasil deve conquistar o status de zona livre da aftosa sem vacinação. A segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa já faz parte do planejamento estratégico do Mapa para retirada da vacinação.

Reportagem: Inara Soares

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