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Seminário de Piscicultura abre discussão sobre melhorias no setor

O objetivo é trazer melhorias para os piscicultores de Parauapebas que sofrem com a concorrência desleal, já que outros municípios e até estados, vendem aqui peixes a menores preços.

Assim o governo municipal, através da Secretaria Municipal de Produção Rural (SEMPROR), em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP), com o apoio da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), realizou na última quinta-feira, 28, e sexta-feira, 29, o 1º Seminário de Piscicultura.

Com o tema: SOLUÇÕES PARA A CADEIA PRODUTIVA, o evento reuniu diversos produtores e interessados em entrar para a área de produção de peixes, todos em busca de saber mais sobre a produção e o mercado.

De acordo com o secretário municipal de Produção Rural, Eurival Martins (Totô), o seminário surgiu a partir de levantamento de campo, quando foram identificados os produtores e muitos problemas. Assim que surgiu, foi necessário consultar a SEDAP e a UFRA, por ser instituição de ensino e pesquisa para juntos, entender o problema e buscar alternativas. “O que nós queremos com isso aqui é construir um programa sistematizado definindo qual a tarefa do Estado, do Município e da UFRA, para saber o que podemos construir em conjunto para potencializar esta atividade junto com os produtores rurais”, descreveu Totô, definindo como um dos maiores problemas o custo de produção, principalmente para agricultores familiares que produzem em pequenas escalas.

Em relação ao apoio do governo do Estado, Totô diz que muitas coisas podem ser feitas; desde a implantação até a parte de comercialização, por isso, durante o seminário foi tirado momento para ouvir as partes, município, estado, UFRA e produtores, cada um falou de sua participação nesta cadeia produtiva, do que necessita receber e o que tem a oferecer. “Vamos sair daqui com um norte sabendo qual passo que cada um pode dar para melhorar isso”, conclui.

Produtor local

Os produtores acreditam na capacidade do município em melhorar e crescer, pois, mesmo trabalhando de forma ultrapassada o segmento da piscicultura cresce 20% ao ano, sendo a terceira alternativa de alimentação. “A piscicultura é uma alternativa viável, porém 85% do peixe que consumimos aqui vem de outros estados”, mensura Elias Ferreira, opinando que tecnologia de ponta é o caminho mais curto para reduzir custos e aumentar a produção.

Mas, para quem não tem recursos para investir espera uma forcinha do governo e das entidades financeiras. É o caso de Carlos Roberto, que já cria peixe em pequenos tanques. “Eu espero que a gente tenha, por exemplo, recursos através de financiamentos para que possamos aumentar a produtividade”, sugere Carlos Roberto, pequeno produtor.

 

Participação do Estado

Representantes da SEDAP ministraram palestras esclarecedoras para os piscicultores e futuros piscicultores, detalhando as propostas que o governo do estado tem a oferecer. “O primeiro passo é organizar um plano para que de forma regionalizada a gente consiga melhorar a atividade”, planeja Dilson Lopes, Coordenador de Aquicultura da SEDAP, definindo Parauapebas como referência com grande potencial produtivo.

O ponto alto em discussão também foi esclarecido por Dilson Lopes, detalhando que é preciso organizar os produtores tanto ao comprar insumos ou qualquer outro tipo de material ou serviço como também ao vender seu produto final. A intenção demonstrada pelo governo parece boa, tendo como objetivo a organização, para que se colha bons resultados.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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