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SÉRIE PARAUAPEBAS 33 ANOS: Terezinha Guimarães: uma pedagoga, servidora pública e escritora apaixonada pela família, pelo social e pela a cidade

Terezinha Guimarães vem contribuindo com a história de Parauapebas

Terezinha Guimarães, nasceu em 1º de novembro de 1962 (58 anos), é filha doa trabalhadores rurais José Rodrigues Guimarães e de Joana Maciel Guimarães. A família é grande: são doze irmãos, seis homens e seis mulheres. “Ainda crianças, iniciamos nossas atividades na roça ao lado dos nossos pais, lá no povoado Maravilha, à época distrito de Barra do Corda, hoje o município de Fernando Falcão, no Maranhão, mas continua sendo maravilhosa esta localidade do maranhão”, afirmou.
Aos dezesseis anos, a jovem Terezinha foi morar e trabalhar em uma casa de família no bairro Guará II, em Brasília. “Ingressei no ensino fundamental e após três anos retornei para o maranhão, mas depois, em 1984, já cursando o ensino médio (supletivo), vim para Parauapebas (PA). Fiz concurso público e no dia 14 de março daquele ano comecei a trabalhar no SESP (Fundação de Serviço Público), função Economia”, revelou.

Por considerar Parauapebas uma cidade promissora, a jovem Terezinha acabou convidando vários parentes para vir morar na Capital do Minério. “Pai, mãe e irmãos, tios, sogra e cunhados, entre outros amigos, deixaram nosso querido Maranhão para trás e vieram em busca de dias melhores”, recorda.

Qual era seu objetivo em Parauapebas?
“Crescer profissionalmente. O sonho parecia ser real: conceituar meus deveres, estabelecer prioridade e regras de condutas no desempenho das minhas atividades. Como disse: Fernando Pessoa “Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar, senão amar”. Parauapebas, vida, Amazônia do meu encanto aqui te encontro, juntos somos um conto, dança, música e poesia”.

Dona Terezinha os dois filhos e a filha

 

Como escritora e pedagoga, ela faz uma reflexão:
“Parauapebas, que mundo é este e quem eu sou diante deste mundo? O que devo fazer e por que devo fazer? Qual legado que pretendo deixar diante das minhas concepções de vida? E por que? É inusitado o querer das nossas vidas. Eu decidi amar e trabalhar pelo bem comum desta cidade. Resposta: GRATIDÃO!”.

Casamento
Já estabilizada em Parauapebas, a destemida Terezinha Guimarães, acabou reencontrando seu amor de infância e dia 27 de maio de 1984, se casou com o comerciante Sivaldo Maciel Lima. “O Sivaldo é minha paixão de menina. Sem questionar o parentesco (primo) nos prometemos um ao outro zelar pela felicidade e o bem estar da família que estamos construindo”, declarou a apaixonada escritora, que adora dançar música romântica com o marido, especialmente, “Como vai você”, de Roberto Carlos.

Os filhos
O casal Sivaldo e Terezinha teve dois filhos e uma filha: “Em julho de 1985, outubro de 1986 e dezembro 1987, foram três anos de muita euforia, trabalho e satisfação. Vieram Saulo, Sairo e Sabrina, meus filhos amados. Saulo é formado em Contabilidade e Gestão Empresarial; Sairo é formado em Gerenciamento de Sistema e Software e Advogado; e Sabrina é formada em Gestão Empresarial”, destacou.

Dona Terezinha, o esposo Sivaldo e os filhos

 

Netos
“Agora, vieram Alice, filha do coração, e Liz, minha netinha, razão especial do meu viver. Contudo, mais do que ser mãe e avó, era preciso entender o amor, mais do que razão, era ter compreensão, mais do que força, fé e Justiça seria necessário acolhimento e disposição. Na implacável arte do viver, no jeito inigualável do ser, a mãe se destaca pelo simples fato de colocar à disposição um colo acolhedor, onde os filhos possam se sentir abraçados”.

Formação
“Sou Pedagoga, Psicanalista, especialista em Saúde Ciência Sócio Ambiental, pós-graduada em Saúde Pública, especialista em Saúde Mental e atualmente acadêmica do curso de psicologia e servidora pública”.

APL
Terezinha Guimarães foi uma das fundadoras da Academia Parauapebense de Letras (APL) em 16 de setembro de 2014, foi vice-presidente da entidade e em janeiro deste anos assumiu a presidência da APL para um mandato de dois anos.

Parauapebas
“Parauapebas é sempre é uma caixinha de supressa com tom de ousadia. Já acompanhei situações importantes e inusitadas, como a invasão dos garimpeiros em junho de 1984, a emancipação da cidade em 1988, entre outros movimentos da cidade. Segui, ao longo desta trajetória, trabalhando arduamente no setor de saúde. Acompanhei todos os processos da administração pública, desde o primeiro administrador Chico Brito até o atual prefeito Darci Lermen”.

O que a Igreja representa na sua vida?
“A igreja faz parte da minha história de vida, do meu processo de evangelização. Foi na igreja que conheci pessoas incríveis, que carregam Deus no seu coração. Congrego na igreja de São Sebastião, padroeiro da nossa cidade e faço parte desta comunidade”.

Projeto Social
“Sempre estive envolvida em atividades sociais apoiando diversos seguimentos e principalmente nas relações familiares. No meu trabalho com o público sempre houve um espaço para a escuta e, principalmente, quando se tratava de pessoas menos favorecidas, alí eu precisava dedicar mais atenção. O meu interior registrava satisfação ao fazer este acolhimento. Fui voluntária na Pastoral da Saúde, grupo de família, encontro de casais e grupo de jovens”.

Como e quando se dá o seu primeiro contato com a escrita? Sobre qual tema você escreve? De onde vem as inspirações para suas obras literárias?
“Em 2000, comecei a escrever textos motivacionais dirigidos para algumas mulheres que passavam por situações difíceis e com baixa autoestima. Eu queria ajudá-las. Em 2003 lancei meu primeiro livro `A Busca pela Afetividade`. Sou ficcionista, gosto de falar de amor com responsabilidade, de afeto e dos valores familiares que garantam a lealdade dos sonhos e sustentabilidade da vida. As inspirações vêm aleatoriamente e surgem da própria realidade; uma situação aqui, outra alí, que traz sentimentos e pode virá tema para subsidiar um texto ou até mesmo um livro, como a violência doméstica, comportamento autolesivo, depressão, família entre outros, algo que possa trazer uma reflexão para empoderar pessoas que precisam se afirmarem na vida, ressignificando suas dores e alimentando o desejo de ser feliz.
Escrever me encanta, me faz viajar pelo mundo da imaginação. Já participei de vários projetos literários e foi através da literatura que eu estive no salão do livro em Paris, na França, em Milão, na Itália, São Paulo e Belém, inclusive com textos premiados”.

Que conselho daria há quem está dando os primeiros passos no universo literário?
“Escrever é uma arte e como todas precisam de planejamento, atenção e cuidado, aconselho a não desistir no primeiro obstáculo, analisar os fatos e as ocorrências do momento, estudar e ser perseverante diante daquilo que você acredita. Há espaços para todos”.

Quantos livros você publicou? Uma frase que apresenta cada obra.
“Foram 13 livros Publicados, com destaque para”:
“Valores Conjugais – Traz um diálogo que reafirma a família como célula que constitui o desenvolvimento e o amor, enfatizando o acolhimento, vínculo e responsabilidades”.
“Sol e Lua Amor Incondicional – Um romance que traz na excelência da imaginação um campo fértil para o amor. Ilustra o aliciamento de menores, gravidez na adolescência, drogas e família bem financeiramente e desestruturada afetivamente”.
“Dra. Jane Redescobrindo o Amor – Um romance que traz a doce magia da felicidade, algo incompreendido quando a traição acontece e a violência doméstica se faz presente menosprezando sentimentos importantes na família. Uma mudança “ética, estética, e afetiva” foi necessária e iluminado pela a magia da fé no círio de Nazaré em Belém no Pará. Dra. Jane refez sua história de vida, se tornou prefeita da cidade, lutando pelas causas sociais com dignidade beneficiando através das políticas públicas o povo que sonha com a felicidade”.
“Mel Filha da Amazônia, Romance que traz a inquietude de uma jovem ribeirinha, que tenta provar a si mesma que esta vida recheada de violência e prostituição precisa desaparecer e cobra verdades, espaço e dignidade para que estas mazelas deixem de sufocar os sonhos dos jovens que buscam no espelho da alma um sentido para a vida. Perde a mãe para depressão, se levantou e se tornou uma modelo de sucesso desfilou nas passarelas do mundo por que nunca desistiu dos seus sonhos”.
Surreal entre o Sonho e a Realidade – Romance que aborta temática como autolesão, depressão, que fala da Vida e morte, fé e desesperança, amor e ódio. Sensações que divergem com as vivências subjetivas de muitos em tempos, onde se projeta a idealização do viver. Sentimentos de inquietações e desentendimentos entre o pai e o filho, ambos se configuram na música. Vitor enlouquece nos palcos da vida e faz muito sucesso, mas deixa entardecer a liberação perdão e sofre por amor”.

Rapidinhas:

Um sonho?
“Que o meu trabalho literário ajude a promover o hábito da leitura e levar aos jovens a refletir e despertar por uma sociedade melhor”.

Um barulho?
“Manifestações populares quando são necessárias e sem baderna”.

Uma saudade?
“Criança em casa”.

Uma tristeza?
“A corrupção”.

Um livro?
“O Monge e o Executivo”

Um filme?
“Dança Comigo”.

Trabalho daqui para frente:
“A clínica terapêutica”.

Esta é a história da servidora pública, pedagoga, psicanalista e escritora Terezinha Guimarães, uma mulher de garra, que fez e faz história em Parauapebas fazendo o bem sem olhar a quem, que tem muita fé em Deus e é bastante católica, ama a verdade, detesta a mentira e adora um frango caipira, principalmente, se for com sua família e os verdadeiros amigos.

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