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Sespa orienta sobre prevenção e tratamento do diabetes

Em função do Dia Mundial de Combate ao Diabetes – 14 de Novembro, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) reforça o alerta para que a população procure as Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de verificar a possível ocorrência da doença e a necessidade de adesão ao tratamento gratuito, associado às mudanças de hábito e estilo de vida.

A população pode procurar as UBS que oferecem orientações para reduzir as complicações do diabetes associadas a outros fatores de risco, como tabagismo, inatividade física, alimentação inadequada, sobrepeso e obesidade. Por se tratar de uma doença progressiva, se não for tratada adequadamente pode ocasionar complicações, como doenças cardiovasculares, insuficiência renal, perda de visão e até amputação de membros.

O atendimento oferece informações para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos gratuitos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. Para ter acesso é preciso que o paciente passe por consulta com o clínico na UBS.

Redução – Pelas estimativas do Sistema do Departamento de Informática do Ministério da Saúde (DataSUS), 60% dos pacientes cadastrados para tratamento de diabetes no Pará são do sexo feminino. Todas as faixas etárias são atingidas, especialmente mulheres entre 55 e 59 anos, e homens entre 60 e 64 anos.

As estatísticas também mostram que o número de internações por diabetes no Pará, entre 1º de janeiro e 30 de agosto deste ano, foi de 3.630, o que representou uma redução de 17,5%dos casos em relação ao mesmo período do ano passado. Das internações realizadas nos oito primeiros meses deste ano, as mulheres corresponderam ao percentual de 55%.

O Diabetes é apontado ainda como a segunda comorbidade mais recorrente entre as pessoas que testaram positivo para Covid-19 no Pará, correspondendo a 3,27% do total de casos confirmados – só perdendo para cardiopatas, com 4,2%.

Fatores de risco – Para orientar e capacitar os profissionais das Unidades Básicas de Saúde sobre o fluxo de atendimento a pacientes com diabetes, a equipe da Coordenação de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CDCNT) da Sespa realizou, entre janeiro e agosto deste ano, 69 atividades em Belém e municípios do interior do Estado, que também incluíram assessoramento técnico para a implantação/implementação de ações e Programas, apoiando as Secretarias Municipais de Saúde.

“São atividades que alertam para a gravidade da doença associada a outros fatores de risco, como hipertensão, inatidade física, alimentação inadequada, obesidade e tabagismo, que geram impactos econômicos e sociais. Assim, torna-se necessária e permanente a articulação de estratégias de intervenção para prevenção, diagnóstico precoce e controle de diabetes”, explicou Sílvia Corrêa, coordenadora estadual da CDCNT da Sespa, ao lembrar que as ações também incentivam a adoção de uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas, por meio de capacitações para profissionais dos municipios sobre o Guia Alimentar para a População Brasileira, Programa Academia da Saúde, Programa Crescer Saudável e Programa Saúde na Escola. São iniciativas do Governo Federal, orientadas e monitoradas pelo Sespa e executadas pelas Secretarias Municipais.

Segundo Sílvia Corrêa, durante as capacitações é sempre esclarecido o fluxo de atendimento para o paciente diabético, que começa nas Unidades de Saúde com as Equipes de Atenção Primária, onde são oferecidas, gratuitamente, ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulina.

Se o paciente apresentar intercorrências nessa fase do tratamento, e dependendo do diagnóstico, pode ser referenciado para dois hospitais públicos do Pará que mantêm atendimento de referência em endocrinologia: o Hospital Jean Bitar (HJB), do governo do Estado, e o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), do governo federal.

O Hospital Jean Bitar faz o acompanhamento ambulatorial dos pacientes diabéticos, por meio da sua equipe de endocrinologistas, e realiza internações e procedimentos cirúrgicos para usuários do SUS, provenientes de todos os municípios paraenses.

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