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Sessão solene reinicia trabalho dos vereadores

A abertura dos trabalhos legislativos do segundo semestre de 2018 ocorreu na manhã desta quarta-feira, 1º de agosto. A mesa diretiva dos trabalhos da sessão solene foi composta pelo vereador José Pavão, vice-presidente da Câmara Municipal; Francisca Ciza, segunda secretária; Zacarias Marques; vice-prefeito Sérgio Balduíno e dirigida pelo presidente do Legislativo municipal, vereador Elias Ferreira.

Os parlamentares demonstraram expectativas positivas em relação aos trabalhos e compromissos a serem executados ainda em 2018. Um dos pontos mais debatidos durante a sessão solene foi a possibilidade de potencializar o ensino superior na cidade. Além da educação, tiveram destaques as eleições previstas para outubro e sustentabilidade do município.

O primeiro a utilizar a tribuna de honra foi o vereador Horácio Martins, que parabenizou o Executivo municipal pelas obras realizadas na zona rural. O parlamentar destacou as peculiaridades da atividade lavoureira. “É necessário ajudar o homem do campo, porque o trabalho desta atividade é atingido por intempéries. Se houver o devido incentivo, não tenho dúvidas que este setor ainda vai enviar produção para outras cidades. Mas a agricultura necessita de assistência técnica e tecnologia”, afirmou o vereador Horácio. Em seguida, o vereador Rafael Ribeiro fez um levantamento das obras públicas em andamento no município.

Ao discursar, a vereadora Kelen Adriana alegou que é necessária ousadia para fazer a diferença na oferta de serviços públicos à comunidade. “Vamos decidir o nosso futuro este ano; vamos ir às urnas para eleger o próximo presidente, deputados e governador. Portanto, é momento de apertá-los para que haja uma condução eficiente do nosso país”, destacou.

A vereadora Joelma Leite também ressaltou que é momento de pensar nas eleições, porque Parauapebas precisa da atuação do poder público. A parlamentar propôs, como melhor mecanismo para o desenvolvimento local, a eleição de pessoas daqui como representantes em Brasília e em Belém.

“As obras que se veem são reflexo do aumento da Cfem [Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais], uma luta dos vereadores desta Câmara. Temos, ainda, muitos problemas pela frente, mas ter representantes dispostos a lutar pelas nossas demandas faz com que os projetos saiam do papel”, afirmou Joelma Leite.

Como exemplo dos desafios a serem enfrentados pela gestão pública, a parlamentar citou as queimadas. Para ela, o problema deve ser combatido com seriedade, pois atinge diretamente as políticas públicas, uma vez que as pessoas adoecem com a fumaça e vão para os hospitais. As demandas estão relacionadas e, apesar de todas as críticas à atuação parlamentar, vejo os vereadores atuantes na criação do polo universitário e no incentivo ao turismo. “Tenho orgulho de ser auxiliado no projeto que criou o Conselho de Turismo de Parauapebas. Mas temos que nos empoderar, criar um comitê que possa discutir novas matrizes econômicas, para que esta cidade tenha vida pros nossos filhos e netos”, concluiu a vereadora Joelma Leite.

Ao utilizar a tribuna, o vereador Ivanaldo Braz explicou que não é uma missão fácil ser vereador em Parauapebas, mas as críticas são bem vindas e as que se aproveitam serão utilizadas para melhorar sua atuação.

“Meu desejo é que este governo dê certo. Por isso, apesar do recesso, fizemos julho produtivo. Foi realizada audiência pública da saúde e pudemos verificar as indagações da população. Agora vejo que o secretário está procurando uma condição para melhorar o atendimento no hospital. Particularmente, concordo com a terceirização para melhorar o atendimento à população. Mas sei que é necessário mais investimento na educação básica, para, assim, promover a prevenção”, contou Ivanaldo Braz.

Para o vereador, as secretarias são interligadas e as engrenagens da gestão pública têm que andar em sintonia. “Vi uma sequência de obras e realmente quero que o governo deslanche, mas a população ainda espera muito mais da prefeitura e dos vereadores. Este ano será um ano de bastante mudança e a alternância é para melhorar o que não está dando certo”, explicou.

“Fui deixar minha enteada para fazer faculdade em Tocantins. Fiquei me indagando por que Parauapebas não tem uma universidade. A culpa é de todos os gestores que já passaram por aqui. Mas Parauapebas ainda tem como ser uma cidade sustentável, com um polo universitário ativo. É momento de arregaçar as mangas e atrair investimentos para o nosso município”, finalizou o vereador Ivanaldo Braz.

A vereadora Eliene Soares ressaltou que não se pode adiar as ações em favor do município, mas a criação de uma nova matriz econômica deve ser implementada de forma rápida. “Fiquei feliz em ver colegas incentivando a educação. É inadmissível que mudem os governos e continuemos sem ser uma referência na educação universitária. Vamos continuar lutando para ver o campus da Uepa [Universidade Estadual do Pará] implantado. Acredito em um novo tempo e em dias melhores, por isso vou trabalhar em prol do nosso município. Precisamos de um plano rápido para gerar trabalho, emprego e renda, de modo que o nosso povo possa proporcionar uma condição de vida digna às suas famílias”, disse Eliene Soares.

Em sua fala, o líder de governo, vereador Luiz Castilho, salientou que as portas de seu gabinete continuarão abertas. “Essa é nossa essência: estar perto de nosso povo. Quero ouvir as demandas e contribuir para que elas sejam atendidas. Parauapebas precisa de obras para que tenha melhores condições. Vejo que obras de infraestrutura, como manutenções de estradas e vicinais, asfaltamento, colocação de bueiro estão sendo realizadas. Tais obras têm gerado aproximadamente mil empregos diretos, sem contar os indiretos. Quero destacar que o governo tem que ter coragem para investir em obras de infraestrutura, porque estas ninguém vê”, acentuou o vereador Luiz Castilho.

O parlamentar ainda frisou que o momento político nos importa, porque se queremos proporcionar benefícios ao nosso povo temos que votar em quem entende as demandas da cidade. “Temos que redobrar os esforços para trazer a Uepa para Parauapebas. Atualmente, temos mais de 11 mil alunos fazendo faculdade fora de nosso município, que levam em média dois mil reais por mês para se manter em outras cidades. Esse recurso ficaria em nossa cidade, se houvesse esse investimento aqui. Por isso, estamos pensando em criar um fundo para educação superior dentro da Cfem”, revelou.

Ao se pronunciar, o vice-prefeito Sérgio Balduíno parabenizou o Legislativo e o Executivo pela conquista em elevar o repasse da Cfem, o que beneficiou todas as cidades por onde passam o minério. “Quem ganhou foi a população de Parauapebas. Os investimentos realizados vão retornar para o nosso povo. No ensino superior, não podemos perder mais tempo. Temos que fornecer cursos aqui, para capacitar nossos jovens, aquecer o comércio e trazer nova vida ao município”, salientou o vice-prefeito.

Por sua vez, o vereador Zacarias Marques acentuou que é necessário olhar o nosso município com responsabilidade. “Cobramos do Poder Executivo porque estamos sendo cobrados pelo nosso povo. Precisamos de eficiência na prestação dos serviços. Porque não somos vereadores, mas estamos como vereadores. Temos que mostrar serviço para merecer a confiança de nosso povo. O resultado do nosso trabalho deve deixar um legado de oportunidade para a comunidade, assim nosso povo vai receber de volta os recursos que o município recebe. Vamos investir no superior, mas precisamos enriquecer a base no ensino fundamental. Para melhorarmos, temos que ser mais eficientes”, destacou o vereador Zacarias Marques.

Em sua fala, o presidente da Câmara Municipal, vereador Elias Ferreira, se comprometeu a ouvir os anseios da população e levá-los ao Executivo. Além de redobrar a fiscalização dos gastos públicos e propor mais projetos que assegurem melhorias para nosso povo. “Estou aqui para honrar cada cidadão parauapebense. Fui eleito para defender o povo, por isso tudo o que for favorável estarei fazendo. Precisamos melhorar a fiscalização dos recursos. A conquista dos recursos foi uma vitória, mas a fiscalização continua pequena. Se a mineradora que atua no município encerrasse suas atividades hoje, nossa cidade não teria como continuar existindo. Portanto, é imprescindível que os recursos sejam bem investidos”, disse o presidente, encerrando os pronunciamentos.

Reportagem: Josiane Quintino

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