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Supressão da Divisão de Homicídios preocupa população em Parauapebas

Com a saída de um delegado da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, a supressão da Divisão de Homicídios foi inevitável. A justificativa da nova diretora da seccional, delegada Yanna Azevedo, é que o baixo número no contingente não permite a manutenção daquele importante órgão.

O assunto não foi bem recebido pela população nem pelo Poder Executivo Municipal, que se pronuncia com preocupação e garante ter auxiliado no que foi possível para que a população não fique desassistida. Segundo o prefeito Darci Lermen, hoje, o município de Parauapebas investe mais de R$ 7 milhões só em despesas de funcionários públicos que são cedidos ao Governo do Estado do Pará em todos os órgãos que funcionam em Parauapebas. “Não é falta de apoio nosso. Isso só me dá a certeza de que precisamos unir forças para que o Governo do Estado não saia em definitivo daqui. A contrapartida deles é pequena demais; aliás parece que o governo tem prazer de punir nosso município”, explica Darci, mensurando que nos últimos dois anos a cidade perdeu mais de R$ 200 milhões, por conta do que ele chama de injusta redução da quota parte do ICMS.

Darci diz ter consciência de sua responsabilidade e reconhece o feito por todos os gestores que passaram na Prefeitura de Parauapebas, que só não pararam de ajudar os órgãos estaduais que funcionam na cidade, justamente, por causa do povo; e assegura que sem esse apoio, os órgãos do Estado no município, como Polícia Civil, Adepara, Jucepa, Fórum, Ensino Médio, Detran e Defensoria Pública, param de funcionar. “Podemos auxiliar, mas não podemos fazer”, reconhece o prefeito, demonstrando preocupação com a ampliação da Polícia Civil em Parauapebas, intenção demonstrada na doação do terreno, já por seu governo, para a construção de mais uma delegacia, fato que pode ser travado exatamente pela falta de efetivo.

Redução no número de delegados

A delegada Yanna Azevedo, que respondia pela especializada, assumiu a direção da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, após o delegado Márcio Maia, que estava na função, ser desvinculado da instituição para assumir um cargo no Ministério Público do Estado de Rondônia.
A lacuna não foi preenchida o que motivou a desativação da Divisão de Homicídios.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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