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Corpo de Bombeiros afirma que Escola Nelson Mandela não tem autorização para funcionar

Desde quinta-feira (22), que alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nelson Mandela não têm frequentado as aulas. O motivo foi comprovado pela equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar que esteve no local e registrou a situação crítica em que se encontra o prédio da instituição de ensino que recebe todos os dias mais de 1.500 crianças.

O problema começa no portão de entrada da escola onde há um profundo buraco em que se formou uma grande lagoa, dificultando a passagem de quem chega a pé. Os banheiros estão tão envelhecidos, que muitas crianças, principalmente meninas, dizem evitar usá-los. A paredes, feitas de madeira frágil, estão deterioradas, sendo remendadas com compensados. Na maioria das salas de aulas, das quatro lâmpadas, apenas duas estão no lugar, restando duas outras apenas os fios expostos que põe em risco a segurança da garotoda. O piso está danificado. O pátio é de terra e, neste período chuvoso, está todo tomado pela lama. As salas que um dia foram climatizadas, agora estão insuportáveis, já que as centrais de ar estão sem manutenção.

Não é apenas com o “olhar amador” que se notam os muitos problemas naquela escola, pois, através do Ofício 065/2019, com data de hoje, 26 de fevereiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), informa ao presidente do Conselho Escolar da Escola Municipal Nelson Mandela, o resultado de laudo técnico feito pela corporação militar.

De acordo com o lido no ofício, a citada escola não está autorizada pelo Corpo de Bombeiros ao seu funcionamento, pois, logo, a mesma está funcionando de forma irregular.

É por todos estes problemas que os pais de alunos não estão deixando seus filhos frequentar as aulas naquela unidade escolar, tendo, na tarde desta terça-feira, realizado reunião com grande número de participantes, membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP), e a direção da escola.

Na reunião, foi formada comissão para ir até a prefeitura para falar com o prefeito e buscar medida de emergência para solucionar o caso.

 

Até o fechamento desta reportagem, às 17h00, a comissão ainda aguardava para ser recebida no gabinete onde pretendia se reunir com o secretário de Educação, o prefeito de Parauapebas ou seus representantes.

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