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LUTA PELA CLASSE: Assopem garante indicação de vagas na Mineração de Parauapebas

Na manhã desta quinta-feira (3), a  Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) deu um passo inédito na luta pela categoria paraense: conseguiu do titular da Secretaria Municipal de Mineração, Energia, Ciência e Tecnologia (Semmect), de Parauapebas, o compromisso de que as vagas de engenheiros de minas e geólogos que vierem a ser criadas no quadro do executivo municipal sejam ocupadas por profissionais oriundos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). É uma ação pioneira para a valorização da mão de obra no município, que é o maior minerador do Brasil.

Esse é um ato inédito porque, por diálogo e muita insistência da Assopem, a Prefeitura de Parauapebas decidiu que vai contratar engenheiro de minas e geólogo para seu quadro no começo de 2018, observando-se a disponibilidade orçamentária e os impactos econômicos-financeiros na folha de pagamento.
Formalmente, ainda não existem os cargos de engenheiro de minas e geólogo na Prefeitura de Parauapebas, mas, a pedido da Assopem, o titular da Mineração está acelerando o processo de criação dessas oportunidades. A remuneração básica será de R$ 5.157 acrescida de vale-alimentação no valor de R$ 600, conforme o plano de cargos de nível superior do executivo local.

UNIFESSPA TEM PRIORIDADE

De início, será preenchida uma vaga para engenheiro de minas com indicação direta da Assopem, que também lutou para que a vaga de geólogo seja ocupada por profissional egresso da Unifesspa. O trâmite será feito via Assopem. “Esse é um passo muito importante para a categoria e para os profissionais formados nos cursos de Marabá. É a ação pioneira de uma longa jornada que temos pela frente e das tantas portas às quais bateremos, pedindo emprego para a mão de obra especializada regional”, declarou André Santos, tesoureiro da Assopem e que insistiu diretamente com o titular da Semmect, Flávio Veras, abrindo-lhe os olhos para a necessidade de um engenheiro de minas na quadro da Secretaria.

“Mais de 200 prefeituras Brasil adentro deixam de ganhar recursos por não terem engenheiros de minas e geólogos e 2.300 deveriam ter profissionais do ramo para acompanharem de perto a atividade extrativa em seus domínios, mas não têm”, alerta. “O engenheiro de minas pode fazer a ponte entre prefeitura e mineradoras, no sentido de trabalhar em prol de planos responsáveis de fechamento de minas, de remediação de áreas contaminadas e de minimização de impactos inerentes à poluição e à contaminação do ar, da água e do solo, com seus efeitos sobre a saúde e o meio ambiente”, destaca Santos, lembrando que há muitas gestões municipais encrencadas, com processos judiciais, simplesmente por falta de técnicos especializados na área de mineração. Das 50 prefeituras dos principais municípios mineradores do Brasil, apenas meia dúzia possui engenheiro de minas no quadro.

 

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