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TERROR DAS DEMISSÕES: Pará perdeu 72,4 mil postos de trabalho de 2015 para 2016

Na última quinta-feira (19), foi dia de muito frisson no universo das estatísticas. Às 16h28, o Ministério do Trabalho (MTb) divulgou os números de setembro por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e, no mesmo ato, soltou os dados da tão aguardada Relação Anual de Informações Sociais (Rais) para 2016. São os dois indicadores mais completos e exatos, além de oficiais, sobre empregadores e empregados no Brasil, embora cada um cumpra função específica: o Caged faz atualização mensal e ou anual dos empregos celetistas (isto é, com carteira assinada), enquanto a Rais vai mais fundo, ao agrupar vínculos celetistas e estatutários, ou qualquer outra forma de vínculo formal de emprego — daí, por sua complexidade, ter divulgação apenas anual.

A fanpage “Meu Parazão” vai divulgar ao longo dos dias dados da Rais 2016, especialmente os que suscitam debates e sejam de fácil interpretação.

PARÁ NO CONTEXTO

O Brasil perdeu, assustadoramente, dois milhões de postos formais de trabalho entre 2015 e 2016. A força de trabalho com vínculo empregatício caiu de 48,06 milhões para 46,06 milhões de um ano para outro. O pico foi em 2014, quando o país chegou à marca de 49,57 milhões. O Pará perdeu 72,4 mil trabalhadores formalmente registrados de 2015 para 2016, a nona maior retração absoluta do país. Em apenas um ano, foi colocado no olho da rua um batalhão suficiente para montar uma cidade praticamente do tamanho de Redenção, no sul do estado.

Recentemente, o jornal Diário do Pará destacou que o governador Simão Jatene e sua trupe gastaram R$ 1 bilhão em viagens na maionese ao longo do mandato. Com essa quantia gasta em viagens sem futuro, seria possível pagar um ano de salário mínimo aos desempregados que o Pará ganhou de “presente da Estrela” no ano passado.

Se serve de consolo, das 27 Unidades da Federação, 25 acompanham o Pará, ladeira abaixo, nessa jornada infernal de sepultamento dos postos de trabalho. Só o Amapá conseguiu escapar, particularmente beneficiado por admissões no setor público, já que em todos os demais setores de sua economia assistiu à diminuição do estoque de trabalhadores.
No Pará, os empregados celetistas diminuíram de 723,6 mil para 680 mil, enquanto o número de servidores públicos sofreu baixa de 369,1 mil para 352,2 mil.

A boa notícia é que, mesmo em meio à onda de demissões, disparou o número de contratações de pessoas com deficiência, principalmente visual, física e intelectual. O país tinha 403,3 mil deficientes empregados formalmente em 2015 e pulou para 418,5 mil em 2016. O Pará tem 8.081 trabalhadores com deficiência e recebeu 898 entre 2015 e 2016.

 

Fonte: www.facebook.com/TodosParaenses/

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