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Testemunhas são ouvidas no caso Dayse e Samaritano

Um caso que causou comoção pela forma como aconteceu e por tratar-se de feminicídio, crime que passa por momento de forte repressão. Outro motivo da visibilidade do caso foi por ter como principal suspeito um agente da segurança pública bem conhecido em Parauapebas.

Trata-se do caso Dayse Dyana Sousa e Silva, morta sob suspeitas de ter sido vítima do marido Diógenes Samaritano, cujo acusado foi preso no dia 31 de março deste ano, em Parauapebas e atualmente, encontra-se no presídio Anastácio das Neves, na região metropolitana de Belém.

Na manhã de hoje, quarta-feira (25), aconteceu, na Primeira Vara Criminal, o segundo dia da Audiência de Julgamento e Intrusão, para que testemunhas, tanto de acusação, quanto de defesa, fossem ouvidas pelo Juiz Celso Quim Filho. O ato ocorreu no Fórum de Parauapebas onde contou com as presenças dos advogados de defesa e acusação, além da mãe da vítima e do Ministério Público.

Samaritano também seria ouvido, porém, por problemas técnicos, ele será ouvido em data posterior.

Osvaldo Serrão, advogado do réu, concedeu entrevista à equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, mensurando que foram ouvidas seis testemunhas, sendo três de cada parte. “Trata-se de um caso emblemático em que meu cliente ainda não foi ouvido pela justiça e nega as acusações; sendo que o dever de provar o envolvimento dele é do Ministério Público, cujas provas e depoimentos coletados nada trouxeram de esclarecedor de forma que venha, efetivamente, dar visibilidade à versão do Ministério Público”, explicou o advogado, detalhando que não houve testemunha visual do crime, havendo apenas dois personagens, sendo um, a vítima que não pode falar, e o citado como autor do crime.

Ainda de acordo com o defensor de Samaritano, a prova para que satisfaça o júri deve ser técnica, motivo que ele está investindo maciçamente para levantar esse tipo de provas, principalmente com relação a laudos do local do crime, do qual, muitos detalhes serão trazidos por Samaritano no momento de seu interrogatório.

Conversamos também com dona Wilma Lemos, mãe de Dayse Diana, que disse estar confiante no Judiciário que olhará com olhar técnico para o caso. “De posse das provas físicas, temos a certeza que a justiça será feita”, acredita Wilma.

 

Já o assistente de acusação, advogado Ricardo Moura, diz estar muito satisfeito com o que foi até aqui produzido e acredita que Diógenes Samaritano deve ir à Júri Popular para receber a sentença pelo crime que cometeu. “Nenhuma testemunha ouvida até agora, inocenta o acusado; mas, reafirmam tudo o que falou na fase do inquérito aos delegados. O mesmo aconteceu com as testemunhas de defesa, que são apenas abonatórias, e até estas não inocentam Samaritano”, explica Ricardo Moura, dando por tempo o dia 24 de outubro para ouvir a última testemunha, ato seguido pela audiência através de videoconferência em que Diógenes Samaritano falará direto de Belém com link que será transportado para a Comarca de Parauapebas.

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