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Titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher fala do trabalho feito nos últimos seis anos

Responsável por fazer valer a “Lei Maria da Penha”, que defende, prioritariamente, a mulher, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), vem desempenhando o trabalho com eficiência através de sua equipe comandada pela delegada titular Ana Carolina, que, há seis anos diante da equipe tem vários projetos em pauta, além de muitos outros já em execução. “A gente teve avanços enormes e agora, instalados em um prédio completamente adequado, com uma equipe maravilhosa e tudo o que é necessário para o atendimento e acolhimento da mulher, criança e adolescente, vítima da violência doméstica”, comemora Ana Carolina.

Os avanços foram comemorados na manhã da última segunda-feira (13), com café da manhã, momento em que a delegada e sua equipe compartilhou com a imprensa a vitória e falou também de seus planos para os próximos meses; sendo um deles a qualificação da mulher e inserção no mercado de trabalho. “Além disso estamos firmando parceria com as empresas que nos abrirão as portas para que sejam ministradas palestras para os homens no esforço de educa-los para que aprendam a respeito dos direitos das mulheres. Além disto, as mesmas empresas passarão a repudiar todo e qualquer abuso contra as mulheres em si tratando de agressão doméstica e familiar”, planeja Ana Carolina, contando que 80% da mão de obra é desenvolvida por homens o que, em sua opinião, os deixa mais empoderados. Ainda segundo ela, nota-se que, os homens temem mais a perda do emprego do que a própria privação da liberdade.

 

O estímulo para que as pessoas denunciem os casos de violência doméstica é, também, outro projeto da delegada, lembrando que já existe o canal 181; porém, ela diz notar que muitos temem as represálias ao denunciar. É preciso, em sua opinião, que a informação chegue o quanto antes ao conhecimento da polícia para que as medidas sejam tomadas antes de evoluir para violências em níveis mais graves. “Temos ainda o plano de levar a delegacia itinerante nas vilas, pelo menos, uma vez por mês a equipe vai ouvir vítimas e testemunhas para que possa ser implantada as medidas protetivas”, afirma a delegada.

Também de acordo com a delegada, os números de casos de violação dos direitos da mulher, da criança e do adolescente, são alarmantes, porém, os culpados sempre terminam condenados, pois, o praticante de crimes como, por exemplo, estupro, sempre rescindem ao crime mesmo que em liberdade por apenas um curto período de 24 hora.

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