Casados há apenas oito meses, a relação parece que não andava às mil maravilhas. Prova disso, os constantes desentendimentos que chegaram às vias de fato, tendo como resultado o assassinato do marido; ato criminoso feito pela própria esposa que, de posse de uma faca, assassinou aquele a quem ela jurou fidelidade no ato do casamento religioso com efeito civil realizado no dia 11 de março deste ano, 2020.
Trata-se de Maria Luiza Vieira da Silva, 18 anos de idade, acusada no crime de homicídio por desferir golpes de faca em seu esposo, Daury Vieira da Silva, de 25 anos de idade. O caso ocorreu na noite desta quinta-feira (5) no Bairro Vale do Sol, em Parauapebas.
A Polícia Militar chegou ao local do crime através da guarnição da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (ROCAM), que fazia rondas e se deparou com uma aglomeração. Fazendo parada para averiguar do que se tratava, percebeu que um homem estava sendo socorrido por populares.
Os mesmos “socorristas voluntários” contaram que a tentativa de homicídio foi feita pela esposa que ainda foi encontrada nas proximidades e apresentada na 20ª Seccional de Polícia Civil juntamente com arma usada no ato criminoso, uma faca.
De acordo com a mãe da acusada, dona Edinalva Silva Ferreira, seu genro era um homem agressivo com a esposa e também com a criança, filha apenas de Maria Luíza, pois, com ele, ela tinha apenas o mais novo. “Já estive na delegacia com ela e no Conselho Tutelar para tratar do caso da agressão dele com a criança”, lembra Edinalva, contando ainda que ontem, sua filha lhe ligou afirmando ter descoberto que estava sendo traída com uma amiga de trabalho de Daury, motivo que lhe causava grande sofrimento, agravado pelo pedido de separação feito pelo marido, solicitando que ela se retirasse da casa, pois, ele iria trazer a outra para cuidar da filha dele.
Conforme ainda narrado pela mãe da acusada, ela disse que “isso não iria ficar assim”, mas, afirmou que jamais pensou que isso chegasse a esse ponto. “Isso é tudo o que sei. Fui chamada aqui na delegacia para buscar meus netos, já que o pai deles está morto e a mãe presa”, concluiu dona Edinalva.