Especialistas destacam que o evento é comum na região e reforçam orientações de segurança
No último domingo, 5 de janeiro de 2025, às 16h36, um tremor de terra de magnitude 3,1 foi registrado em Parauapebas, no sudeste do Pará. O fenômeno foi detectado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), com epicentro localizado nas coordenadas 5,74°S de latitude e 50,54°W de longitude.
Embora o abalo não tenha causado danos materiais ou vítimas, ele chamou a atenção para a atividade sísmica na região. Segundo especialistas, eventos dessa magnitude são relativamente comuns no Pará. Entre 2015 e 2023, municípios como Canaã dos Carajás registraram diversas ocorrências semelhantes.
Por que os tremores ocorrem no Pará?
Apesar da frequência desses eventos, o estado do Pará não está em uma zona sísmica ativa. De acordo com especialistas a região está localizada em uma zona de divergência de placas tectônicas, onde estas se afastam. Isso diferencia o Pará de estados como o Acre e Roraima, mais próximos à Cordilheira dos Andes e com maior atividade sísmica.
Monitoramento e segurança
O Centro de Sismologia da USP ressalta que tremores de magnitude inferior a 4,0, como o de Parauapebas, raramente causam danos significativos. No entanto, as autoridades locais monitoram esses eventos para garantir a segurança da população.
Em casos de tremores de terra, recomenda-se:
- Manter a calma: Evitar pânico é essencial para agir com clareza;
- Afastar-se de janelas e objetos perigosos: Vidros e móveis podem representar risco durante o tremor;
- Procurar abrigo seguro: Abrigue-se sob móveis resistentes até o tremor cessar;
- Mesmo que episódios como esse não representem grandes riscos, a conscientização e o preparo são fundamentais para minimizar impactos.
Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar