Ao reagir a um assalto, o empresário Francisco de Assis Avelino Lopes, 58 anos, foi executado com dois disparos de arma de fogo, um nas costas e outro no tórax. O latrocínio ocorreu no início da madrugada do último domingo (26), na residência da vítima, localizada no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas.
Segundo informou a polícia à reportagem, Francisco de Assis trabalhava como garimpeiro em Guiana Inglesa e era proprietário de uma churrascaria em Parauapebas.
O delegado Nelson Alves Júnior acrescenta que a vítima havia chegado de viagem na última sexta-feira (24) e na virada de sábado para domingo deixou a churrascaria e seguiu para a casa dele sozinho. Ao chegar à residência, Francisco de Assis foi surpreendido com o assaltante, que havia pulado o muro da frente, após cortar o fio da cerca elétrica, e se encontrava no interior da casa.
De acordo ainda com Nelson Júnior, a vítima travou luta com o criminoso e foi atingida pelos dois disparos mortais. ‘‘A família chegou a cogitar a possibilidade de Francisco ter sido executado, mas tudo indica que a intenção do assassino era roubar a residência’’, avalia a autoridade policial.
SEGUNDO HOMICÍDIO
Já na madrugada de sábado (25), no Bairro Palmares Sul, a 10 quilômetros do centro de Parauapebas, um homem identificado por José Ribeiro foi executado com um tiro na cabeça. A vítima foi encontrada morta dentro de uma vala, perto de uma residência.
O dono da casa esteve na Delegacia de Polícia e, em depoimento, informou ao escrivão que chegou a ouvir gritos e o disparo, mas não teve coragem de sair para ver o que estava acontecendo.
No início da manhã do dia seguinte, o proprietário do imóvel e alguns vizinhos foram ao local, onde se depararam com o homem morto e ligaram para a Polícia Civil, que até o fechamento desta matéria ainda não tinha pistas suficientes para chegar aos matadores.
TERCEIRO HOMICÍDIO
O terceiro homicídio registrado no final de semana ocorreu na noite do último domingo (25), na invasão do Loteamento Tropical II, em Parauapebas, tendo como vítima Raimundo Bezerra da Silva, conhecido por “Mundico”, 47 anos.
Populares ficaram chocados ao observar o corpo da vítima estendido ao chão com vários golpes de faca e hematomas causados, aparentemente, por pedaço de madeira.
Segundo testemunhas, até as 18 horas Mundico foi visto ingerindo bebida alcoólica com algumas pessoas até então não identificas no barraco que ele mesmo construíra na invasão para morar.
De acordo com o que apurou a polícia, a vítima foi executada a pauladas, após participar de uma briga e desafiar algumas pessoas na frente do barraco. Em declarações à reportagem, delegado Nelson Júnior informou que Mundico era de Curionópolis, de onde teria saído recentemente para trabalhar e morar em Parauapebas.
Reportagem: Vela Preta / Waldyr Silva – Da redação do Portal Pebinha de Açúcar