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Vale apresenta sistema de segurança de suas barragens a secretários de Parauapebas

A Vale realizou nesta quarta-feira, 2/12, uma reunião técnica com secretários municipais, com o objetivo de apresentar o sistema de segurança aplicado em suas barragens no Pará. Durante a reunião, a comitiva visitou a barragem de rejeitos do Gelado, localizada no município, e conheceu os procedimentos de construção, gestão de riscos e de monitoramento adotados nas estruturas.

Cerca de 25 pessoas estiveram presentes entre secretários municipais, Defesa Civil, técnicos e assessores. “O fato de virmos aqui, conhecer as estruturas, como funciona e o seu nível de segurança é muito positivo. O que percebemos é que há uma segurança muito grande com relação à construção das barragens”, disse o chefe de gabinete da Prefeitura, Wanterlor Bandeira.

“Todas as nossas barragens estão operando em plena normalidade. Além dos controles internos, as barragens foram auditadas por consultorias externas especializadas e fiscalizadas pelos órgãos responsáveis e todas estão dentro dos parâmetros exigidos pela legislação”, afirmou o Diretor de Operações Ferrosos Norte da Vale, Paulo Horta. Segundo a empresa, o projeto e a construção das barragens atendem tanto as normas brasileiras de regulamentação da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT), quanto às normas internacionais.

A reunião tratou também sobre os Planos de Ações Emergenciais (PAEBMs). A empresa informou que tem Planos de Emergência para todas as estruturas em que há exigência prevista na legislação, estabelecendo medidas de mitigação e comunicação. Esta foi a primeira reunião de uma série, que a empresa estará realizando nas próximas semanas, a fim de também ampliar o conhecimento e fazer uma revisão dos planos conjuntamente com os órgãos técnicos envolvidos no município.

Saiba mais sobre as barragens da Vale no Pará

As operações da Vale no Pará têm hoje 10 barragens e 7 diques cadastrados no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Dessas estruturas, sete estão em Parauapebas, cinco em São Félix do Xingu, quatro em Marabá e uma em Canaã dos Carajás.

As barragens são classificadas segundo dois critérios do DNPM: categoria de risco (CRI), associado à gestão, monitoramento e documentação e dano potencial associado ao meio ambiente, infraestrutura e populações próximas (DPA). Pela combinação entre categoria de risco e dano potencial associado, as barragens recebem uma classificação de A até E. Isso significa que uma barragem com baixo risco e baixo dano associado recebe a nota E, enquanto que uma com alto risco e alto dano recebe nota A.

Das barragens da Vale no Pará, nenhuma tem classificação de alto risco (Classe A). A Vale trabalha em todos os seus projetos e operações de barragem com técnicas de engenharia avançadas, seguindo rigorosos controles, realizando monitoramentos sistemáticos e auditorias externas anuais para garantir as condições de segurança. Nesse momento todas as estruturas estão funcionando em absoluta normalidade, seguindo a legislação vigente e com todos os aspectos de segurança garantidos.

A Vale tem os Planos de Ações Emergenciais (PAEBMs) para todas as estruturas em que há exigência prevista na legislação. Eles apresentam procedimentos de mitigação e comunicação que devem ser adotados em situação de emergência, com o objetivo de preservar a vida, saúde, propriedades e o meio ambiente.

Tecnologias que reduzem a geração de rejeitos – Ainda no Pará, na Região Carajás, por conta do alto teor do minério de ferro, foi possível adotar o processamento à umidade natural. Hoje, mais de 60% da produção já ocorre utilizando esta tecnologia, sem a geração de rejeitos. As plantas de beneficiamento de Serra Leste em Curionópolis e do projeto S11D, que está em implantação em Canaã dos Carajás, já foram projetadas para operar com essa tecnologia.

Em Carajás, desde 2012, a empresa atua também com a recuperação de rejeitos na barragem do Geladinho. O total de 10,5 milhões de toneladas de ultrafino de minério que estava depositado na barragem já foi recuperado. A ação reduz a necessidade de alteamento das barragens existentes ou construção de novas unidades.

O processo de recuperação do minério das barragens é feito basicamente com o uso de dragas (uma espécie de estrutura flutuante) com tubulação, baias (onde o minério é depositado temporariamente) e uma planta de repeneiramento para a retirada de galhos e pedras, antes do carregamento nos vagões de trem.

As barragens são estruturas necessárias para o depósito de material descartado após o processamento do minério. Na Vale, as estruturas são projetadas pelas melhores empresas de projetos em barragens, construídas com a máxima qualidade, monitoradas por profissionais competentes e dedicados e licenciadas pelos órgãos ambientais competentes.

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