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Vale incentiva empreendedorismo feminino em comunidades vizinhas à Estrada de Ferro Carajás

Agricultoras da Coopermusa expandiram a lavoura com o apoio da Vale

Atualmente, mais de 10 milhões de brasileiras são donas do próprio negócio, de acordo com uma pesquisa do Sebrae (2023). Em meio às adversidades, mulheres de comunidades em situação de vulnerabilidade socioeconômica no Pará e no Maranhão, localizadas próximas à Estrada de Ferro Carajás (EFC), contam com o apoio da Vale para superar barreiras e contribuir para o crescimento da economia local e geração de emprego e renda.

Em Parauapebas, no sudeste do Estado, uma dessas iniciativas é a Cooperativa de Mulheres Agricultoras do Projeto de Assentamento Santo Antônio (Coopermusa), fundada em 2020 com o objetivo de melhorar as condições de vida e trabalho das moradoras da comunidade.

O grupo começou a atividade com o cultivo de abacaxi e, em 2023, ao estabelecer uma parceria com a Vale, que forneceu apoio financeiro e logístico, incluiu outras culturas na lavoura, como alface, coentro e rúcula. Atualmente, a Coopermusa é uma das fornecedoras das escolas da rede pública de ensino de Parauapebas e Marabá.

Para Kerliane Ribeiro, presidente da cooperativa, a parceria com a Vale ajudou as mulheres a obterem renda própria e contribuírem para o sustento de suas famílias. “É fundamental destacar o apoio da Vale à nossa cooperativa. Graças a essa parceria, conseguimos não apenas melhorar nossas condições de trabalho, mas também ampliar nossas atividades e alcançar mais mulheres na comunidade. Esse suporte tem sido essencial para nossa autonomia financeira e para o fortalecimento do nosso papel na sociedade. Juntas, estamos construindo um futuro mais justo e igualitário”, celebra a agricultora.

Segundo o Diretor de Gestão de Territórios Norte (PA e MA) da Vale, Eloiso Araújo, atualmente, a empresa apoia quase 100 comunidades ao longo da Estrada de Ferro Carajás, com foco em áreas como educação, saúde e fortalecimento do associativismo, entre outras. Muitas dessas iniciativas são desenvolvidas por mulheres, a exemplo da Coopermusa.

Os projetos comunitários são discutidos em Comitês de Interlocução mantidos pela Vale em comunidades próximas às suas operações, para o diálogo contínuo. “A empresa realiza esses investimentos de forma voluntária, oferecendo suporte em gestão administrativa e financeira, assistência técnica, capacitação e fortalecimento do associativismo. O objetivo é alcançar benefícios que vão além do individual, impactando positivamente toda a comunidade. Queremos que elas cresçam e evoluam de forma autônoma, aproveitando o potencial de seus negócios para gerar renda, criar oportunidades de trabalho, reduzir as desigualdades sociais e promover a diversidade”, afirma o diretor da Vale, Eloiso Araújo.

Capacitação e novas oportunidades
Moisiane Oliveira da Silva também encontrou no empreendedorismo uma nova perspectiva de vida. Moradora do Residencial Tocantins, localizado no núcleo São Félix, em Marabá (PA), ela abriu o próprio centro de estética há dois meses, após participar de cursos gratuitos ofertados pela Vale à comunidade.

Moisiane decidiu empreender em busca de maior qualidade de vida | Crédito Arquivo Pessoal

“Esses cursos me ajudaram a abrir meu negócio. Hoje tenho um espaço na minha residência, onde atendo minhas clientes”, diz Moisiane. Em busca de uma clientela fiel, a empreendedora segue determinada a continuar investindo no sonho da autonomia profissional. “Resolvi empreender para ter mais qualidade de vida e tempo para minha família. A Vale me deu a oportunidade de descobrir algo a mais em mim mesma e de poder ajudar outras mulheres a se sentirem melhor consigo mesmas”, comemora.

Trabalhar perto da família
No Maranhão, Ana Lídia Saraiva é um exemplo inspirador dessa transformação social. Em 2021, ela e nove amigas deram os primeiros passos na criação do Ateliê Pontilhando Ideias, um projeto que, além de proporcionar renda, gera autonomia e dignidade às participantes. “O nosso principal desafio foi confeccionar grandes quantidades porque a demanda era grande, mas a matéria-prima e as máquinas eram limitadas”, conta Ana Lídia. Foi então que a parceria com a mineradora Vale se tornou fundamental. “A empresa nos apoiou desde o início, oferecendo cursos de capacitação, espaço e maquinário. Com a ajuda dela, conseguimos aumentar nossa produção e qualidade”, relembra.

“O empreendedorismo feminino é uma força que gera impacto na economia e na vida das pessoas. Aqui na nossa comunidade, as mulheres se sentem mais fortes e desafiadas com autonomia financeira e a possibilidade de trabalhar perto de suas famílias”, conclui a
moradora da comunidade São José das Lages, em Pindaré-Mirim (MA).

Sobre a Estrada de Ferro Carajás

A Estrada de Ferro Carajás tem cerca de 1.000 quilômetros e interliga o sudeste do Pará, a partir de Parauapebas, à capital maranhense, São Luís, no Maranhão, passando por 28 municípios. A EFC é onde circula o maior trem de carga do mundo, que transporta minério, grão e combustível. Nela também percorre o único Trem de Passageiros regular das regiões Norte e Nordeste, levando, em média, 1.300 passageiros a cada viagem.

Atualmente, a Estrada de Ferro Carajás é classificada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como uma das ferrovias mais seguras do Brasil. Para alcançar esses resultados, a Vale investe continuamente em novas tecnologias, travessias, campanhas e diálogo com as comunidades próximas à EFC, no Maranhão e no Pará.

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