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Vendas no comércio varejista do Pará desaceleram em dezembro, mas fecham o ano de 2020 em crescimento

Seguindo tendência nacional, o volume de vendas no comércio varejista do Pará teve queda de 5% na passagem de novembro para dezembro. Foi a segunda queda mais intensa para um mês de dezembro de toda a série histórica da pesquisa, ficando abaixo apenas da queda (-8,8) observada em 2002. Apesar do resultado negativo no último mês do ano, o acumulado de 2020 fechou com alta de 9,4%. Mesmo em ano de pandemia, o Pará foi o estado brasileiro em que o comércio mais cresceu. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10), pelo IBGE

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em dezembro recuou 4,9% em relação a novembro. Mas, com os picos de crescimento observados em junho (44,5%) e julho (4,8%), fechou o ano com alta acumulada de 8,7%. Em relação a dezembro de 2019, o crescimento foi de 14,6%.

O desempenho do comércio varejista do Pará passou por várias oscilações, tendo seu maior crescimento nos meses de junho (40,6%) e novembro (4,3%). O gerente da PMC, Cristiano Santos, explica como a pandemia de Covid-19 impactou diretamente a trajetória de resultados da pesquisa ao longo do ano. “Os resultados da pesquisa costumam ter variações menores, mas com a pandemia, houve uma mudança deste cenário, já que tivemos dois meses (março e abril) de quedas muito grandes”, afirma. Em relação a dezembro de 2019, o crescimento foi 13,5%

Outro fator de influência para o resultado no último mês do ano é a inflação dos alimentos. Segundo Cristiano, o comércio em hiper e supermercados têm um peso maior para a PMC, quase a metade do resultado total. “O que acontece nos mercados influencia bastante a pesquisa. E, por conta dos resultados recentes do IPCA, o volume de vendas acabou sendo afetado”, justifica. O IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, pesquisa mensal do IBGE que mede a inflação oficial do país.

As restrições causadas pela pandemia causaram diferentes impactos nas atividades do comércio varejista. “Algumas foram muito afetadas pela pandemia e pelos momentos mais rigorosos de isolamento, como vestuário e combustíveis. Já outras se beneficiaram de mais pessoas em casa, como material de construção, ou não fecharam em momento algum, como hipermercados”, finaliza Cristiano.

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