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Vendaval assusta moradores em Marabá e causa enormes estragos

Muitas famílias, comerciantes, concessionária de energia e até mesmo a Prefeitura de Marabá ainda calculam os prejuízos de um vendaval com jeitão de ciclone que sacudiu a cidade no final da tarde desta quarta-feira, dia 30 de setembro.

Não houve bairro que não registrasse estragos com o vendaval. E ele não foi seletivo: atingiu casas de pobres, ricos, comerciantes pequenos e grandes, escolas, museu, condomínios e até mesmo um imenso templo evangélico que ficou totalmente destruído.

A ventania começou por volta de 16h30 e foi ficando tão forte que motoqueiros tinham dificuldade de continuar se deslocando por vias da cidade e muitos precisaram parar em algum ponto por questão de segurança.

Os raios foram intensos, responsáveis por derrubar muitas árvores na cidade. No Condomínio Tocantins, do Complexo Total Ville, o teto de um dos blocos residenciais despencou, além de destelhar algumas casas e um raio derrubou uma árvore que estava perto da rede elétrica e a energia não tinha voltado até às 20h30.

Na Avenida Antônio Maia, essa árvore caiu e interditou a principal via do bairro

Na Velha Marabá, um vídeo feito de um celular de dentro de uma árvore na Avenida Antônio Maia, registrou o momento exato em que uma árvore localizada no canteiro central cai em direção a uma parada de ônibus, fechando a via completamente. Depois disso, um longo engarrafamento se formou na entrada e até mesmo na saída daquele núcleo.

Na Nova Marabá, os estragos foram surpreendentes. A Samurai, concessionária Honda na Folha 27, teve os vidros temperados de sua fachada destruídos. Na mesma folha, numa área próxima a restaurantes, duas imensas árvores foram ao chão. Uma delas destruiu parte de um restaurante desativado e outro e outra despencou sobre um Fiat Uno. Nenhuma pessoa ficou ferida com o caso.

Na Folha 20, uma árvore caiu dentro da Escola Augusto Morbach, quebrou o muro e interditou parte da VP-7, uma das principais vias da Nova Marabá. Na mesma via, a Auto Giro perdeu parte da cobertura de alumínio.

Na VP-8, homens tentam retirar motocicletas debaixo de estrutura metálica que voou

Na concessionária Disbrava, da Chevrolet, na VP-8, o teto da funilaria foi levado pelo vento e atingiu residências ao fundo. Na mesma via, só que mais à frente, dois postes “envergaram” próximo à Faculdade Carajás, travando o trânsito e causando temor aos condutores.

Neste ponto, a VP-8 ficou interditada dos dois lados com “empeno” de postes

Ação emergencial

Logo no início da noite, o CORREIO contatou o secretário de Obras de Marabá, Fábio Moreira, questionando sobre as primeiras providências, diante do caos em vários pontos da cidade. Ele respondeu que já havia equipes na rua, formadas por homens da Sevop, Secretaria de Urbanismo e limpeza pública.

Segundo Moreira, diante das limitações da noite, o foco seria desobstruir ruas interditadas pela queda de árvores ou postes, e somente nesta quinta-feira, seria possível resolver as demais demandas.

Equipes da PMM começaram a trabalhar logo após a chuva passar e trabalho segue hoje

Disse, ainda, que em muitos locais, sua equipe estava na dependência da chegada das equipes da Equatorial Energia para garantirem a segurança no isolamento da rede elétrica, para só então entrar com o maquinário. No caso das árvores, o primeiro passo é o uso de motosserras para diminuir o volume das mesmas, antes da retirada.

Na Praia do Tucunaré, as barracas que vendem alimentos também sofreram grande prejuízo com a ventania.

Na BR-155, após o posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, 13 postes caíram.

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