Indicação aprovada sugere que o Banco do Povo financie aquisição e instalação de sistemas fotovoltaicos para famílias e empreendedores
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (14), o vereador Leandro do Chiquito (Solidariedade) apresentou a Indicação nº 675/2025, que propõe a criação de uma linha de crédito especial, por meio do Banco do Povo, destinada à aquisição e instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica em Parauapebas.
Segundo o parlamentar, a proposta tem como objetivo estimular o uso de fontes renováveis de energia e fomentar o desenvolvimento sustentável no município, que possui clima favorável e alta incidência de radiação solar ao longo de todo o ano.
“Com essa medida, o Banco do Povo pode ampliar seu papel social e econômico, oferecendo crédito acessível para famílias e empreendedores que desejam investir em energia limpa e reduzir seus custos com eletricidade”, destacou Leandro do Chiquito.
Sustentabilidade e desenvolvimento
Criado pela Lei nº 4.315/2006, o Banco do Povo já atua no incentivo a micro e pequenos empreendimentos locais. A sugestão amplia essa missão ao incluir o financiamento de energia solar, trazendo benefícios como:
- Redução da pressão sobre o sistema elétrico tradicional;
- Diminuição das emissões de gases de efeito estufa;
- Estímulo à geração de empregos e inovação tecnológica;
- Contribuição para as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Além disso, a proposta reforça a agenda de iniciativas sustentáveis defendidas pelo vereador, como a Indicação nº 404/2025, que sugere a implantação de eletropostos para abastecimento de veículos elétricos no município.
Potencial para referência regional
Leandro ressaltou que Parauapebas tem todas as condições para se tornar exemplo na região quando o assunto é energia limpa e inovação.
“Parauapebas tem potencial para ser referência regional em energia limpa e inovação. Essa linha de crédito será um passo importante nessa direção”, completou.
Próximos passos
A Indicação nº 675/2025 foi aprovada pelo plenário da Câmara e agora será encaminhada ao Poder Executivo Municipal, responsável por analisar a proposta e avaliar sua viabilidade de implementação.