Sendo considerado os olhos da Polícia e a confiança da população o sistema de vídeo monitoramento de Parauapebas, também chamado de Centro de Controle e Operações (CCO) voltou a funcionar na tarde de ontem, 5, quinta-feira.
As informações são da SEMSI – Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, detalhando que o motivo do não funcionamento do sistema desde o dia 20 de dezembro foi o encerramento do contrato com a empresa que dava manutenção no mesmo.
De acordo com o Secretário Municipal de Segurança, Michael Gomes, o restabelecimento do CCO ocupou primeiro lugar na lista da agenda de trabalho de sua equipe, seguido das manutenções dos radares de controle de velocidade e a revitalização das faixas de pedestres e sinalização vertical das vias. Outa prioridade de Michael Gomes, é dar visibilidade para a Guarda Municipal, criando rotina de permanência nos logradouros públicos de maior movimentação de pessoas.
Michael diz ainda querer retomar as reuniões do GGI-M (Gabinete de Gestão Integrada de Segurança Pública Municipal, ato que pretende realizar no início de fevereiro.
O primeiro ponto da agenda de trabalhos já foi efetuado e de acordo com a assessoria da SEMSI – Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, ao por em funcionamento 75% das Câmeras que compõem o sistema, e as demais voltam à sua normalidade até o dia 15 de fevereiro; em resumo 55 das 88 câmeras já estão de olho na criminalidade.
Quanto aos cadeirantes que operavam o sistema, a SEMSI informou que já foram convidados a renovar seus respectivos contratos. “O restabelecimento do sistema foi priorizado nas principais vias onde há maior fluxo de pessoas e transações comerciais e financeiras como, por exemplo, ruas comerciais e proximidades de agências bancárias”, detalhou Michael Gomes, afirmando que irá defender ainda as parcerias com os órgãos de segurança para a realização de blitz que terão como objetivo, segundo ele, coibir a criminalidade e oferecer mais segurança aos cidadãos de bem.
Avaliação da polícia – Qualificado pelo comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar, Tenente Coronel Pedro, como imprescindíveis; e cita dois pontos como fundamentais: O CCO fecha uma linha de raciocínio junto com o Disk Denúncia, podendo fazer a prevenção de qualquer ocorrência criminal com antecipação; serve ainda como imagens para instruir os inquéritos da polícia civil. “Após o crime cometido é notório que os delegados enviem expedientes pedindo as imagens para se certificar do praticante”, conta o comandante, acrescentando que o mesmo fazem os juízes.
O coronel Pedro conta que se reuniu com o secretário municipal de segurança, Michael Gomes, e com o prefeito Darci Lermen, respectivamente, e contou a eles da necessidade de implementações e melhorias e cita a ampliação do alcance das câmeras bem com da melhoria da qualidade das mesmas.
O motivo apresentado pelo militar é que algumas câmeras a noite são encandeadas pelos faróis dos veículos o que impossibilita a plotagem das respectivas placas dificultando assim a identificação do mesmo.
Para resumir a importância do equipamento ele cita, com exemplo, o fugitivo do presídio de Pedrinhas – MA, preso aqui em Parauapebas; ele garante que foi graças à câmera instalada na entrada da cidade a qual transmitiu ao CCO a imagem da placa e com um cerco promovido pela Polícia Militar foi possível sua recaptura. “Precisamos ampliar a instalação de câmeras para outros bairros. Sei que isso tem alto custo, mas o benefício justifica o investimento”, conclui Coronel Pedro.
A Agenda de Trabalho é discutida com a equipe
Para Michael Gomes, a segurança da população é importante
Elas estão espalhadas por várias partes da cidade
O CCO continua no 23º BPM
A recuperação do CCO foi priorizada
Os cadeirantes voltam a operar o sistema