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Marabá bate recorde comercial e é o 10º mais importante do Brasil

Já dizia o trecho da letra de um calypso paraense: “Segura, Marabá!”. Mas na balança comercial, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), ninguém segura. Em janeiro de 2017, alheio a todos os seus problemas sociais de primeira urgência, o município de Marabá desfilou no pelotão dos municípios que mais lucro dão ao país. Com 137,5 milhões de dólares em saldo comercial, Marabá, se fosse uma empresa para o Brasil, seria o décimo melhor investimento.

Há uma razão de ser nisso tudo: o cobre. Se, em Parauapebas, é o ferro quem dita os rumos da economia, em Marabá o cobre rouba a cena. Dos 142,7 milhões de dólares exportados a partir de Marabá em janeiro, pelo menos 111,7 milhões de dólares (ou 78%) são provenientes do cobre em concentrado. O município também tem manganês, carnes e miudezas, porém nada com o poder milionário e sedutor do metal nobre, que tem nos alemães, chineses, suecos, poloneses e indianos seus maiores admiradores. A produção de cobre, aliás, cresceu 75% em relação a janeiro do ano passado.

Atualmente, Marabá é o 21º na lista dos maiores exportadores nacionais, que teve 1.257 municípios no mês passado. Janeiro de 2017 crava um recorde histórico de transações de commodities para a “Rainha do Tocantins” porque as exportações locais cresceram 110% em relação ao total exportado no mesmo período de 2016. Marabá é o município nacional de porte médio que mais cresceu na balança comercial nos últimos quatro anos, tanto em número de posições progredidas quanto em valor de transações, e tal movimento é financiado pelo sucesso comercial do projeto Salobo, assinado pela mineradora Vale para extração de cobre em concentrado. Quem dera, também, o desenvolvimento social do município acompanhasse o ritmo frenético das exportações.

Reportagem: André Santos / Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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