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Copa Palmares de futebol: Primavera vence a segunda e dispara na liderança

No sábado (27), ás 16 horas, na abertura da rodada quem se deu bem o foi a equipe do Parazão que goleou o Real Madri por 5 a 2.

 

Os confrontos continuaram no domingo (28), com mais três jogos. Ás 9 horas, o time do Primavera comandado pelo técnico Santo e Dedê, saíram de campo com mais uma vitória, desta vez por 2 a 0, em cima do time da VS-10.

Na partida das 14 horas, as redes não balançaram, Novo Brasil e Estação empataram em 0 a 0, com direito a pênalti desperdiçado.

Fechando a segunda rodada, ás 16 horas, o Grêmio jogando em casa, bateu o Bragantino pelo placar de 3 a 1, um bom começo para os comandados do técnico D’Assis.

Reportagem: Carlos Campos

Docenorte passa pelo Rio Branco e assume liderança da chave B

A partida aconteceu na noite de sábado (27), ás 18 horas no estádio Rosenão. Mesmo com a ameaça de chuva o público compareceu ao estádio para prestigiar o clássico local.

O primeiro tempo da partida foi marcado pelo equilíbrio entre Docenorte e Rio Branco. O Docenorte transava bem as jogadas nomeio campo, com Emerson Belém, Emerso Lima e Baroninho, no ataque que levava algum perigo era o atacante Uai. Já pelo Rio Branco, os jogadores que se destacavam na ligação em ter o meio e o ataca eram, Nego e Vagner, e pela lateral direita Paulo Isidoro levava perigo. O Rio Branco abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo com Vagner, em boa trama de ataque. O Docenorte empatou e minutos depois, em cobrança de pênalti, convertida pelo volante Emerson Pará.

No segundo tempo, o equilíbrio foi mantido dentro de campo, as duas equipes se revezavam no ataque, que contou com a boa atuação de suas respectivas defesas. O atacante Uai, se machucou, no seu lugar entrou Gil Pará que saiu do banco para marcar o gol da virada do Docenorte aos 20 minutos. O Rio Branco sentiu o impacto da virada e não conseguiu se encontrar no jogo. O Docenorte aproveitou e fechou o marcado em 3 a 1, com gol de Cládio, aos 39 minutos da etapa derradeira.

Rio Verde 3x 3 União: Partida muito disputada, Vieira e Coca livraram o União da derrota

Na segunda partida pela abertura da terceira rodada, Rio Verde e União, empataram pelo placar de 3 a 3, em confronto muito disputado. Um dos destaques do jogo foi o atacante Vieira, do União que marcou dois gols e chegou a oito, se isolando ainda mais na artilharia do campeonato. Pelo lado do Rio Branco, o meio campista Humberto, marcou gol e deu várias assistências, outro que jogou bem foi o volante Codó.

A partida aconteceu na noite do último domingo (2), ás 18 horas, no estádio Rosenão. O resultado não foi bom para as duas equipes, isso porque o empate classificou automaticamente o Águia Azul que está com 9 pontos e resta apenas uma vaga para fase semifinal na chave (A).

Quando o árbitro apitou o início da partida, o União começou arrasador, logo a 1 minuto e 50 segundos, o atacante Vieira abriu o marcador, dando indícios que o União iria golear, mas o Rio Branco não se intimidou com o gol sofrido, manteve a sua postura dentro de campo. O empate veio aos 18 minutos ainda do primeiro tempo, através do atacante Fininho. O meia Humberto virou o jogo para o Rio Branco 2 a 1, aos 34 minutos.

No segundo tempo, foi ainda mais disputado. Os dois técnicos, Dinho Vieira do União e Baiano do Rio Verde, fizeram algumas alterações nas suas equipes, que deram mais ritmo ao jogo. O lateral direito Odair José, acertou um pombo sem asa, aos 12 minutos, fazendo 3 a 1 para o Rio Verde. Atrás no placar o União começou então a correr atrás do prejuízo e conseguiu arrancar o empate. Vieira, aos 18 minutos e Coca, com chute de fora da área, aos 38 minutos. Final de partida Rio Verde 3, União também 3.

Na próxima rodada (4ª), o Rio Branco joga contra o Dallas, dia 18 de maio, já o time do União vai encarar o Águia Azul, dia 1º de junho, jogo que vale a disputa do primeiro lugar na chave (A).

Reportagem: Carlos Campos

Copa Sub 18: Primavera vence fácil o Independente por 6 a 3

No primeiro tempo a partida parecia até um luxuoso treino para o Primavera. Mas quem inaugurou o marcador foi o Independente, aos 6 minutos do primeiro tempo com atacante Aldino. A vitória do Primavera começou a ser construída ainda na primeira etapa. Aos 18 minutos, Roberto empatou o jogo em 1 a 1. O meia Matheus ampliou, aos 28 minutos, 4 minutos mais tarde Welington fez o terceiro. Placar do primeiro tempo 3 a 1 para o Primavera.

Na etapa complementar, o Primavera começou bem, logo aos 6 minutos, Welington ampliou para 4 a 1. Fabricio fez o quinto aos 17 minutos. O Independente marcou, aos 20 minutos, com Everton. Matheus em bela jogada de ataque marcou o sexto gol para o Primavera. O Independe ainda marcou o terceiro aos 36 minutos através de Everton novamente. Final de jogo, Primavera 6, Independente 3.

Águia Azul 2 x 3 União: Jogo sem criatividade, mas o União deu um passo importante

Águia Azul e União fizeram na tarde de domingo (28), uma partida com muita correria e sem criatividade, em se tratando de um campeonato de base, mas o time do União saiu de campo com a vitória por 3 a 2, e deu um importante passo rumo a classificação para semifinal da competição.

Com o vitória o time do União chegou a 5 pontos, com dois empate e uma vitória e assumiu a liderança da chave (B), enquanto que, Águia Azul segue sem vencer na competição.

O primeiro tempo da partida foi para qualquer torcedor esquecer, muita correria e sem criatividade. A rede só balançou aos 30 minutos, com atacante Robinho do União, e foi só em 40 minutos de jogo.

No segundo tempo, as equipes tiveram uma ajudinha do tempo, uma chuva caiu e parece que deu uma mexida com os ânimos dos jogadores, algumas jogadas trabalhadas, mas longe do as duas equipes podem fazer em campo e, as redes balançaram. Willas e Robinho, marcaram para a equipe do União. Enquanto que os jogadores, Tálison e Thaconny descontaram para o Águia Azul. Fim de jogo, União 3, Águia Azul 2.

Confira os confrontos pela 3ª rodada no feriadão:

Quarta-feira 1º de maio:

16h – Carajás x Rio Branco
18h – Rio Verde x Crap

Reportagem: Carlos Campos

Pebinha de Açúcar é eleito o melhor site de Parauapebas

Em uma noite cheia de glamour, charme e clima de confraternização entre os empresários locais, o Mérito Lojista premiou as melhores empresas da cidade divididas em 75 categorias, sendo que para se chegar ao grande premiado de cada categoria, a organização do evento, liderada pela Ramos Publicidade e Propaganda se baseou em pesquisa realizada pelo Instituto Gauss de Pesquisa que percorreu vários bairros de Parauapebas através da pesquisa de opinião pública.
Este ano o Portal Pebinha de Açúcar completa 6 anos de existência, e segundo o sócio-proprietário do empreendimento, Bariloche Silva, “o prêmio chegou em uma boa hora. Fico feliz com o prêmio e dedico a todas as pessoas que direto e indiretamente fazem ou fizeram parte deste sucesso, a minha família, internautas, colaboradores e clientes e principalmente ao nosso bom Deus”, destacou.
Inicialmente o Pebinha de Açúcar era apenas um site de cobertura de eventos, porém, há dois anos transformou-se em um portal de notícias da região de Carajás que é um dos mais acessados do norte do Brasil, contando atualmente com a média de mais de 10 mil visitas por dia.

Outros vencedores da imprensa

Ainda no seguimento de imprensa, outros veículos e profissionais liberais foram premiados no Prêmio Mérito Lojista, confira as categorias:

Melhor rádio: Arara Azul FM
Melhor emissora de TV: RBATV Parauapebas
Melhor Jornal Impresso: Jornal Correio do Pará
Melhor Blog: Blog do Zé Dudu
Jornalista do ano: Lima Rodrigues – Programa Conexão Rural
Melhor Revista: Revista Olhares

Vale já investiu US$ 1,4 bilhão no Pará em 2013

 

Empregos no Pará: A Vale encerrou o trimestre com 18.928 empregados no Pará, entre próprios e terceiros permanentes. O número de profissionais terceirizados mobilizados em projetos que estão em fase de implantação aumentou 9% em comparação ao último trimestre de 2012, chegando a 9.366 empregados. No total, são mais de 28 mil postos de trabalho no Estado.

Produção
A produção da Vale no primeiro trimestre foi marcada principalmente pelo forte desempenho operacional dos ativos de metais básicos. A produção total de cobre da Vale foi de 89,5 mil toneladas. Salobo I, localizada em Marabá, operou a 65% de sua capacidade nominal em março, sexto mês após o inicio da operação comercial, produzindo 11 mil toneladas de cobre em concentrado e 18,7 mil onças troy (onça troy é a medida de peso internacional para metais preciosos e equivale a pouco mais de 31,1 gramas) de ouro como subproduto. A produção de cobre em concentrado na mina de Sossego, em Canaã dos Carajás, totalizou 27,7 mil toneladas, o melhor primeiro trimestre desde 2009.

Devido à sazonalidade, o primeiro trimestre é o mais fraco do ano, dado que as operações são afetadas pela temporada de chuvas no hemisfério Sul, o que causa impactos negativos particularmente sobre a produção de minério de ferro, manganês e cobre (Brasil) e carvão (Austrália e Moçambique).
Neste ano, o nível de precipitação pluviométrica nas áreas onde temos nossas operações de minério de ferro no Brasil se comportou de acordo com o padrão sazonal, tendo sido mais elevado nas regiões costeiras, o que ampliou os desafios para as operações de nossos terminais marítimos – Ponta da Madeira, Tubarão, Ilha Guaíba e Itaguaí.

A produção de minério de ferro da Vale alcançou 67,5 milhões de toneladas nos três primeiros meses de 2013. Em Carajás foram produzidas 21,6 milhões de toneladas no período.
Foi concedida a licença ambiental para a operação da parte portuária do Projeto CLN 150. O projeto foi estruturado para permitir a expansão da capacidade logística de Carajás para 150 milhões de toneladas métricas de minério de ferro por ano.

Curió diz que agora entende motivação de guerrilheiros; Genoino critica ex-militar

 

Ela os chama de desaparecidos, mas não tem nenhuma esperança de vê-los vivos de novo. Ela deseja saber o que aconteceu, ver os restos mortais de seus entes queridos enterrados e os culpados punidos. É o que a mantêm viva e lhe dá força. Ela tem que permanecer com a organização que ajudou a fundar, a Tortura Nunca Mais, para finalmente colocar um fim ao pesadelo da família. As muitas atrações do Rio de Janeiro –uma cidade apelidada de “maravilhosa”, com suas praias, restaurantes e galerias– estão a um passo de sua porta. Mas diversão é uma coisa do passado para Victória.

Quando estava na faixa dos 20 anos, Victória se rebelou contra a ditadura militar brutal e, assim como o restante de sua família, simpatizava com os comunistas fora-da-lei. Ela entendeu por que seu marido, juntamente com seu pai e seu irmão, se tornaram guerrilheiros, enquanto ela ficou para trás com seu filho pequeno e com o sentimento de que poderia estar se despedindo deles para sempre. Ela nunca duvidou que a luta valia a pena, ela diz, enquanto sua voz trêmula se torna mais firme. Ela também iria para a selva com os guerrilheiros, mas quando engravidou, ela diz, seus camaradas insistiram em tirá-la da linha de fogo.

Victória não percebeu quão inútil e insana era a aventura na selva? Ela não entende a pergunta. É importante ver a luta no contexto da era, ela explica. A revolução de Fidel Castro certamente não foi lançada sob circunstâncias mais favoráveis, ela diz, notando que os ensinamentos de Mao faziam sentido para eles na época. “Qualquer um com consciência simplesmente tinha que fazer algo contra a ditadura militar brutal”, ela diz.

Como ninguém teve a perseverança de manter a campanha pelos desaparecidos, Victória decidiu mantê-la pessoalmente. Em 1980, ela fez sua primeira viagem de pesquisa ao Araguaia, viajando por conta própria, e mais viagens se seguiram. Ela conseguiu encontrar e identificar dois corpos. Hoje, ela diz, ela não confia nas iniciativas do governo democrático, apesar de presidente Dilma Rousseff ter sido uma guerrilheira. “Ela precisa levar em consideração as realidades políticas”, diz Victória. “Muitos dos oficiais militares só querem uma coisa: esquecer esses episódios embaraçosos.”

Victória vê Curió como um capanga do regime no poder na época. Mas ele também foi um condutor e um implantador especialmente impiedoso de suas políticas. “Ele já disse que ele e seu pessoal receberam ordens de não deixar a selva até que tivessem matado o último guerrilheiro”, ela diz.

Victória acredita que Curió manteve todos os arquivos relacionados aos seus assassinatos. Segundo ela, ele é uma pessoa que documentava meticulosamente suas ações, como os nazistas e o Khmer Vermelho. “Ele se gabava a respeito”, ela diz. Victória quer esses documentos. Ela não está convencida de que haverá um julgamento, dizendo que amigos influentes e brechas legais podem impedi-lo de acontecer.

Mas houve uma audiência da Comissão da Verdade. Ela forçou a si mesma a ir, encorajada pelo filho, um professor universitário. Curió se virou e olhou para ela e ela o encarou. Mas ele não testemunhou, nem disse uma palavra para ela. Foi apenas quando voltou para o seu escritório que ela percebeu que todo o seu corpo estava tremendo.

Inimigos na selva e no Congresso
Dificilmente alguém já chegou tão perto do coronel Curió quanto José Genoino, 66. Primeiro na selva, depois na política. E a proximidade física foi dolorosa.

Genoino, um menino de classe trabalhadora que recebeu seu primeiro par de sapatos quando tinha 15 anos, ficou entusiasmado com os textos de Mao e, como estudante, fez contatos entre os militantes. Ele partiu para a selva quando tinha 23 anos após ser encarregado disso pelas células comunistas. Ele era usado como mensageiro pelos militantes, que aguardavam por instruções revolucionárias da China.

Após alguns poucos meses, quando Genoino estava começando a se sentir um tanto à vontade, a aventura teve um fim repentino. Ela caiu em uma armadilha e foi preso. Curió aparentemente foi um dos homens que o prenderam e o levaram para a capital. Genoino reconhece que revelou segredos na prisão após ser brutalmente torturado. Mas ele insiste que não traiu nenhum de seus co-conspiradores.

Ele ficou preso por cinco anos, ansiando pelo fim da ditadura. Ele se tornou politicamente ativo novamente em 1982, mas rompeu seus laços com os comunistas. Ele conquistou uma cadeira no Congresso pelo Partido dos Trabalhadores e lá encontrou seu ex-perseguidor, Curió, que conquistou uma cadeira por um partido conservador. Os dois homens evitavam um ao outro.

A carreira de Genoino decolou. Em 2002, ele foi eleito presidente do Partido dos Trabalhadores. Ele desfrutava da confiança de Luiz Inácio Lula da Silva, que tinha vencido a eleição presidencial. Em sua residência modesta em um bairro de classe média de São Paulo, Genoino coleciona tudo o que foi escrito na época sobre o levante no Araguaia. Às vezes ele se senta lá à noite, fumando um charuto e pensando em seus tempos na floresta. “O major Curió era ávido por poder”, ele diz. “O Brasil deixou que ele fizesse o que bem entendesse, e ainda há uma cidade batizada em homenagem a esse criminoso e que o adora.”

Um homem para todos os sistemas
Começou com uma mina de ouro, Serra Pelada, mas então as coisas se tornaram caóticas e o major Curió foi chamado. No início dos anos 80, mais de 100 mil almas aventureiras cavavam no local como formigas na serra lendária, onde enormes pepitas foram encontradas, a maior pesando mais de seis quilos. A febre do ouro eliminou quaisquer traços da sociedade civilizada. Os garimpeiros trocavam socos em torno dos melhores locais de garimpo, bebiam em excesso à noite e cafetões leiloavam as prostitutas a quem pagasse mais. Os militares enviaram seu homem da selva para esse ambiente sem lei e Curió fez o que sabia fazer melhor: ele promoveu uma limpeza impiedosa. Depois do Rio Araguaia, a mina de Serra Pelada se tornou o segundo sonho de sua vida e uma alegria.

Curió ameaçou fuzilar os criminosos fugitivos, impôs toque de recolher e estabeleceu regras para a compra do ouro. Ele baniu as prostitutas para locais a 30 quilômetros da mina. Uma pequena cidade nasceu em torno dos bordéis, e Curió confiantemente a batizou de Curionópolis, aparentemente esperando construir um legado maior do que apenas sepulturas de guerrilheiros. Após concluir seu mandato no Congresso, ele foi eleito prefeito de Curionópolis. Ele provou que podia ser um homem para todos os sistemas, fazendo com sucesso a transição da ditadura militar para a democracia. Hoje alguns lamentam sua ausência, apesar das execuções. “Ele foi o prefeito mais eficaz que tivemos em Curionópolis”, diz Fernando Lopes, o líder sindical, perto da velha casa de Curió, que garimpeiros desempregados ocuparam por meses. “Seus métodos eram questionáveis, mas ele trouxe ordem ao local.”

Convencido da inocência
Em Brasília, onde atualmente vive, Curió contratou um importante advogado para representá-lo. Seu nome, Adelino Tucunduva, está impresso em seus cartões de visita de aparência cara e seu comportamento é igualmente ostentoso. Tucunduva, 71 anos, chama seu cliente de seu “melhor amigo”. Ele acredita que o processo vai se embaraçar e que não existe um caso. Segundo Tucunduva, as ações de Curió sempre foram corretas. “Não há nada de que ele deva se arrepender e, no meu entender, ele é um herói que nos protegeu de grandes males”, diz Tucunduva. “Todo governo tem sua própria filosofia e cada um deles precisa de seu bode expiatório –e desta vez é Curió.”

O réu vive em um bairro de classe média alta. Ele não quer exibir nenhuma fraqueza legal e insiste que só pode ser citado dizendo o seguinte. Em relação ao seu trabalho, ele diz: “A meta era proteger a integridade da nação a todo custo”. E quando perguntado sobre as alegações de tortura, ele nota: “Eu realizava interrogatórios, você não serve exatamente biscoitos lá. Há uma janela limitada para extração de informação importante de um prisioneiro inimigo. Esses interrogatórios não podem ser suaves e devem ocorrer de acordo com as circunstâncias”. E quando perguntado sobre os crimes da ditadura militar, ele diz: “Se ocorreram excessos, eles não foram nada em comparação aos abusos com os quais os governos comunistas de toda parte escaparam impunes”.

O velho sai às compras toda manhã e ele também visita seus três filhos. Ele costuma cochilar à tarde. À noite, ele bebe uma cerveja e às vezes assiste uma das novelas que são ubíquas na televisão brasileira. Mas segundo seu advogado, ele geralmente muda de canais, à procura de algo mais explícito, como filmes de guerra.

O coronel reformado, que recebe uma aposentadoria em torno de R$ 6.600, está desfrutando seus anos dourados. Ele também perdoou suas vítimas. Ele diz que agora aceita a ideia de que os jovens rebeldes no Araguaia “provavelmente eram idealistas, imbuídos de um espírito não diferente do nosso. Mas o caminho deles seguiu em uma direção, e o meu em outra.”

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