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Polícia Civil apreende 24 quilos de maconha em Parauapebas

Policiais da 20° Seccional Urbana de Parauapebas, no sudeste paraense, desarticularam um esquema de comercialização de drogas que ocorria na cidade, e que tinha sede em uma residência localizada no bairro Tropical II, quadra 37. No local, dois homens foram presos em flagrante com 24 quilos de maconha embalados em material plásticos.

Ao todo, foram encontrados 48 tabletes da droga, cada um com peso próximado de 500 gramas. Uma denúncia anônima levou a equipe policial até a residência, onde foram presos Valdir Carimam Neres e Valmir Carlos Pinto Pinheiro. As investigações, que aconteceram sob comando do delegado Rodrigo Paggi, diretor da 20ª Seccional, indicaram uma intensa movimentação de pessoas no local, indicando a existência de um esquema de tráfico de drogas na casa.

Com base nas informações levantadas, os policiais partiram para a abordagem do imóvel no intuito de flagrar o comércio ilegal. Os acusados foram autuados pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico de drogas.

De acordo com o delegado Rodrigo Paggi, a polícia mantém um trabalho de investigação permanente para prender o maior numero possível de envolvidos com o tráfico de drogas em Parauapebas, bem como para retirar de circulação a maior quantidade possível de entorpecentes. “Essa apreensão que fizemos representou um duro golpe no tráfico de drogas na cidade e região”, ressaltou o delegado.

Reportagem: Agência Pará

Impostos pagos pelos brasileiros no ano já somam R$ 700 bilhões

O valor pago pelos brasileiros em 2013 em impostos federais, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano superou nesta quarta-feira (12), por volta das 7h45, os R$ 700 bilhões, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A marca foi atingida com 8 dias de antecipação em relação ao ano passado. Segundo a associação, em 2012, esse valor só foi alcançado no dia 20 de junho.

O placar eletrônico conhecido como Impostômetro fica na Rua Boa Vista, no centro de São Paulo, e foi inaugurado em abril de 2005 pela ACSP, em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet na página do “Impostômetro”. Na ferramenta é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos.

Estudo divulgado pelo IBPT mostra que o brasileiro irá trabalhar 150 dias, ou quase cinco meses do ano, em 2013 somente para pagar impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos.

De acordo com o levantamento, o pagamento dos tributos comprometerá, em média, cerca de 41,82% da renda bruta do trabalhador em 2013. Dependendo da faixa de renda, o percentual e, consequentemente, o número de dias trabalhados para pagar impostos, aumenta ainda mais.

(G1)

Estradas brasileiras atrasam o desenvolvimento do País

Matéria do “Fantástico”, da Rede Globo, veiculada no último domingo (9), mostrou que as estradas do Brasil são esburacadas, lentas e perigosas. Além disso, atrasam a economia do País e tiram vidas. A repórter Sônia Bridi percorreu as principais rodovias do País, de Norte a Sul e constatou, por exemplo, que não é fácil construir na Amazônia, pois o período sem chuvas é curto para trabalhar o solo.

Na primeira parte da matéria, o enfoque foi para a Rodovia BR-163, a Santarém–Ciuabá, uma espinha dorsal que passa pelo centro do País, do Pará até o Rio Grande do Sul.
De Santarém até a divisa com o Mato Grosso, são 980 quilômetros. Mas, 460 quilômetros ainda estão em estrada de chão. Entretanto, devido ao estado em que se encontra esse trecho, segundo o caminhoneiro José Roberto Pereira, não dá para dirigir a mais de 10 quilômetros por hora: “Tem muito transtorno a viagem. Falar que é uma viagem maravilhosa não é. É uma viagem bem dificultosa”, afirma ele.
Para quem transporta 20 toneladas de soja em cada viagem, como o também caminhoneiro Gregory Ferreira, é mais difícil ainda: “Na época que não chove, na seca, é muita poeira. E na chuva é muita água, muito barro”, conta ele.

São 12 trechos de obra. Um está sendo tocado pelo Exército, com o resto do percurso, intercala asfalto e terra. Falta pavimentar 40 quilômetros, mas vai demorar.
“Este ano, aproximadamente 20 quilômetros de asfalto. E no próximo ano, 20 quilômetros. Entregando essa estrada para essa população por volta do mês de dezembro de 2014”, afirma o coronel Sérgio Henrique Codelo, comandante do 8º BEC (Batalhão de Engenharia e Construção).
Na maior parte do ano, a chuva dá pouca trégua. E quando volta, é de enxurrada. Basta meia hora de chuva para a estrada ficar alagada o que, além de provocar erosão e encher a estrada de buracos, faz do trabalho de construção na Amazônia um grande desafio.

Há pontes prontas, mas sem o aterro nas cabeceiras. Na última estação de seca os militares entregaram as mais urgentes, como a Ponte da Enxurrada.
Em um trecho de 112 quilômetros entre Itaituba e Rurópolis, no Pará, a BR-163 se funde com a Transamazônica. Essa estrada que foi aberta no começo dos anos 70 do século passado pelos militares e que, só agora, 40 anos depois, tem sinais de que o asfalto finalmente vai chegar.
O atraso vem de longe. Só em 2009, as obras foram reiniciadas. Mas a empreiteira responsável por esse trecho faliu. Deixou as pontes novas. E o povo usando as de madeira. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) refez a licitação e o asfaltamento começa este ano.
Em outros três trechos da BR-163, o Tribunal de Contas da União encontrou indícios de sobrepreço, superfaturamento e pagamento por serviços não executados.

O TCU aceitou a defesa de uma das empreiteiras. Para as outras duas, aponta potencial dano aos cofres públicos de R$ 31,4 milhões.
O Dnit exigiu das empresas garantias nesse valor, para não parar as obras até uma decisão final. Não pararam, mas atrasaram, como atrasa a viagem. “É bastante risco, porque é liso. O caminhão perde estabilidade. Falar que você tem segurança é difícil. A segurança é bem pouquinha”, conta José Roberto.

Economia
A estrada é importante porque reduz distâncias continentais.
Em vez de embarcados pelos portos do Sul, os grãos pela BR-163 chegam até o Porto de Santarém, de onde saem navios para China ou Europa.
Ainda mais barato é aproveitar o Rio Tapajós já desde Miritituba – 350 quilômetros antes de Santarém. De barcaça, a soja viajaria até Belém, para ser embarcada nos transoceânicos.
A Confederação Nacional da Indústria calculou que, com a estrada pronta, o agronegócio brasileiro economizaria R$ 1,4 bilhão por ano em frete. Ou seja, a obra se paga em pouco mais de um ano.
“Nós poderemos liberar os portos de Paranaguá, Santos, que são portos para manufatura. Os nossos custos serão melhores na medida em que eu desloque o produto da agricultura para o norte do país”, ressalta José Augusto Coelho Fernandes, diretor de Políticas e Estratégias da CNI. E a previsão hoje é que o asfalto fique pronto no fim do ano que vem. (Fonte/ TV Globo)

Marabá: Prefeitura e Governo Federal entregam 1.400 casas no residencial Tiradentes

A Prefeitura de Marabá, em parceria com o Governo Federal, através do programa Minha Casa, Minha Vida, vem realizando desde o sábado (8), a entrega de 1.410 casas no residencial Tiradentes. A distribuição das chaves deve se estender até a próxima segunda-feira (24).

Ontem (12), mais 120 beneficiários receberam as chaves da casa própria e se preparam para escapar definitivamente do aluguel. Através de palestras, técnicos da Secretaria de Assistência e Promoção Social – Seasp, Celpa e Caixa Econômica esclareceram as dúvidas dos novos proprietários.

Segundo Nedimar Mendes, da Seasp, é importante que cada novo morador do residencial saiba quais são seus direitos e obrigações.

– A aquisição desta casa é muito importante para cada uma dessas famílias e elas precisam ter claro o que podem ou não fazer em seus imóveis.

Claudiane Barbosa Souza, marabaense de 27 anos, estava radiante. Ao lado do marido, Leandro, da filha Ana Claudia e com as chaves da casa nova nas mãos, ela já prepara a mudança.

– Foi longa a espera, mas valeu a pena. Agora é arrumar as coisas e começar vida nova.

Eliete Armonde é outra que está de malas prontas para mudar. Vinda de Novo Repartimento, cidade distante cerca de 130 km de Marabá, mora aqui há seis anos com o marido e dois filhos. Ela não esconde a alegria de ver-se livre do aluguel.

– Sempre desejamos ter nossa casa e agora este sonho está se realizando. É muito bom saber que nossa espera acabou.

O prefeito João Salame Neto vem enfatizando a importância do programa Minha Casa Minha Vida.

– O problema da moradia afeta a todos. Sofrem aqueles que não têm a casa própria e vivem pagando aluguéis cada vez mais caros. Mas, a cidade também é penalizada, na medida em que proliferam as invasões e ocupações desordenadas. Com este programa, que o município apoia inteiramente, estamos conseguindo oferecer moradia digna para nossa gente e melhorar a cidade.

João já pensa na ampliação do programa e uma decisão recente da presidente Dilma Rousseff o animou ainda mais.

– Estamos trabalhando na expansão do programa para a área rural do município. Ainda são muitas as vilas que precisam de uma ação forte no sentido de oferecer moradia de qualidade também para nossos colonos. Esperamos anunciar em breve mais esta obra fruto da parceria do Município com o Governo Federal.

A Seasp planeja realizar, no próximo dia 28, um grande encontro com todos os novos moradores. O evento deve ocorrer no próprio residencial Tiradentes. Será um momento a mais que essas famílias terão para comemorar a conquista da casa própria.

A Prefeitura de Marabá, em parceria com o Governo Federal, através do programa Minha Casa, Minha Vida, vem realizando desde o sábado (8), a entrega de 1.410 casas no residencial Tiradentes. A distribuição das chaves deve se estender até a próxima segunda-feira (24).

Ontem (12), mais 120 beneficiários receberam as chaves da casa própria e se preparam para escapar definitivamente do aluguel. Através de palestras, técnicos da Secretaria de Assistência e Promoção Social – Seasp, Celpa e Caixa Econômica esclareceram as dúvidas dos novos proprietários.

Segundo Nedimar Mendes, da Seasp, é importante que cada novo morador do residencial saiba quais são seus direitos e obrigações.

– A aquisição desta casa é muito importante para cada uma dessas famílias e elas precisam ter claro o que podem ou não fazer em seus imóveis.

Claudiane Barbosa Souza, marabaense de 27 anos, estava radiante. Ao lado do marido, Leandro, da filha Ana Claudia e com as chaves da casa nova nas mãos, ela já prepara a mudança.

– Foi longa a espera, mas valeu a pena. Agora é arrumar as coisas e começar vida nova.

Eliete Armonde é outra que está de malas prontas para mudar. Vinda de Novo Repartimento, cidade distante cerca de 130 km de Marabá, mora aqui há seis anos com o marido e dois filhos. Ela não esconde a alegria de ver-se livre do aluguel.

– Sempre desejamos ter nossa casa e agora este sonho está se realizando. É muito bom saber que nossa espera acabou.

O prefeito João Salame Neto vem enfatizando a importância do programa Minha Casa Minha Vida.

– O problema da moradia afeta a todos. Sofrem aqueles que não têm a casa própria e vivem pagando aluguéis cada vez mais caros. Mas, a cidade também é penalizada, na medida em que proliferam as invasões e ocupações desordenadas. Com este programa, que o município apoia inteiramente, estamos conseguindo oferecer moradia digna para nossa gente e melhorar a cidade.

João já pensa na ampliação do programa e uma decisão recente da presidente Dilma Rousseff o animou ainda mais.

– Estamos trabalhando na expansão do programa para a área rural do município. Ainda são muitas as vilas que precisam de uma ação forte no sentido de oferecer moradia de qualidade também para nossos colonos. Esperamos anunciar em breve mais esta obra fruto da parceria do Município com o Governo Federal.

A Seasp planeja realizar, no próximo dia 28, um grande encontro com todos os novos moradores. O evento deve ocorrer no próprio residencial Tiradentes. Será um momento a mais que essas famílias terão para comemorar a conquista da casa própria.

Quiz da Semana do Meio Ambiente leva conscientização a estudantes de Parauapebas

Idealizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e coordenado pela equipe do Projeto de Educação Ambiental (PEA) da Secretaria Municipal de Educação, o jogo de perguntas e respostas, conhecido como quiz, faz parte do calendário da Semana do Meio Ambiente.

As escolas municipais Carlos Henrique, Carlos Drummond, Paulo Freire, Plácido de Castro, Benedito Monteiro, Crescendo na Prática e as particulares Adventista, Fênix, Evolução e Sophos mandaram representantes para a competição.

Cada concorrente deveria responder corretamente a perguntas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, poluição, aquecimento global e biodiversidade. Uma mesa formada por servidores de várias secretarias ficou responsável para avaliar cada resposta dos estudantes.

Todos os alunos se mostraram muito bem preparados para o quiz. Até próximo do fim da competição, dois alunos ainda estavam empatados na primeira posição. Para o desempate, os alunos Andrew Silva, da Escola Evolução, e Carina Neves, da Escola Carlos Drummond, tiveram que responder a mais uma pergunta.

Quando Carina respondeu incorretamente, Andrew só teria que acertar a próxima pergunta e foi o que aconteceu: Andrew Silva consagrou-se campeão do III Quiz da Semana do Meio Ambiente. “Estudei muito para conseguir o prêmio”, declarou o aluno da Escola Evolução.

Apesar de não ter ganhado, Carina recebeu da diretora Elizângela de Abreu, do Colégio Adventista de Parauapebas, a notícia que a escola estava oferecendo uma bolsa de estudos integral para que ela cursasse o 1º ano do ensino médio. Emocionado, Salomão Neves confirmou que sua filha Carina irá aceitar a bolsa ofertada.

Premiações

1º Lugar – Andrew R. Barros da Silva (Escola Evolução) – R$ 1.000, troféu e passeio na Floresta Nacional de Carajás

2º Lugar – Carina Ribeiro das Neves (Escola Carlos Drummond) – R$ 700 e troféu

3º – Géssica Lima de Oliveira Diniz (Colégio Adventista) – R$ 400 e troféu

Reportagem e fotos: Anderson George

 

Sem convidar imprensa e a população, Prefeitura de Parauapebas realiza prestação de contas

Por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (SEPLAN), que tem como titular da pasta o tocantinense Célio Costa, a Prefeitura Municipal de Parauapebas reuniu na Câmara de Parauapebas na manhã esta quinta-feira (13), vereadores, servidores públicos e secretários de governo, e fez a prestação de contas das entradas e saídas dos cofres públicos entre os meses de janeiro e abril de 2013.

Era para ser um evento público, com a participação em massa da imprensa, população e entidades representativas, porém, o que se viu hoje na Câmara de Parauapebas foi um evento da Secretaria Municipal de Planejamento muito mal planejado, tendo em vista que nem mesmo a imprensa foi convidada para cobrir o evento e repassar respectivamente às informações para os populares.

A equipe de reportagem do Portal Pebinha de Açúcar ficou sabendo do evento por coincidência, tendo em vista que estávamos nas dependências da Câmara para cobrir o “Café com a Imprensa” que seria realizado nesta manhã com a participação dos vereadores Major da Mactra (PSDB) e Odilon Rocha (PMDB) , porém, fomos informados do cancelamento da coletiva com os parlamentares e que haveria um evento da Prefeitura de Parauapebas.

Com a presença de praticamente todos os secretários e coordenadores do atual governo, o Prefeito Valmir Mariano abriu a reunião, falou da importância de se estar prestando conta à população em relação às verbas públicas e logo em seguida o Secretário de Planejamento Célio Costa apresentou a prestação de contas referente aos meses de janeiro a abril de 2013.

A prestação de contas atende ao pedido da Lei Orgânica Municipal que a Prefeitura faça a prestação de contas dos indicadores exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Dados apresentados pela SEPLAN referente aos meses de janeiro a abril de 2013:

Entrada nos cofres da Prefeitura: R$ 508 milhões

Despesas: R$ 221 milhões e 800 mil
Saldo corrente positivo: de R$ 287 milhões

Receitas: R$ 509 milhões

Despesas: R$ 307 milhões

Despesas de capital: R$ 85 milhões (segundo a SEPLAN, até abril foram investidos em obras e serviços na cidade)

Gastos efetivos com pessoal: R$ 281 milhões

Gastos com Secretarias de Governo:

Saúde: R$ 30 milhões

Educação: R$ 57 milhões

Demais secretarias: R$ 219 milhões

Nesta quinta-feira (13), o prefeito Valmir Mariano faz o lançamento oficial do Plano de Governo Parauapebas 500 mil habitantes, que tem como desafio zerar os déficits de infraestrutura acumulados ao longo dos 25 anos de fundação da cidade, bem como antever Parauapebas numa perspectiva de 500 mil habitantes, o que deverá ocorrer até 2026, de acordo com projeções baseadas nos dados do IBGE.

Vereador Ivanaldo Braz bate-boca com o presidente da Câmara de Parauapebas

Um fato inusitado aconteceu durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Parauapebas que começou por volta das 16h30min e só se encerrou depois das 22h00min da última terça-feira (11).

Como a agenda estava extensa pelo fato de a pauta ser grande e ainda por ter ocorrido uma homenagem feita pela Casa de Leis para 9 líderes evangélicos em alusão ao Dia Municipal do Evangélico, comemorado nesta terça-feira, a Sessão Ordinária foi bastante desgastante, e isso provavelmente deve ter deixado os ânimos dos vereadores Ivanaldo Braz e Josineto Feitosa exaustos.

O bate-boca entre Ivanaldo Braz (PDT) e o presidente da Câmara de Parauapebas, Josineto Feitosa (PSDC) se iniciou no momento em que os 15 parlamentares estavam discutindo a aprovação de um projeto habitacional da Prefeitura de Parauapebas que visa tirar os moradores da área denominada “Alto Bonito” e remanejá-los provisoriamente para “alugueis sociais” pelo prazo de pelo menos um ano e seis meses.

No momento em que usou o microfone, Braz fez uma reclamação ao presidente da Câmara afirmando que a Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), que tem a senhora Maquivalda Aguiar como titular da pasta, teria enviado para a mesa diretora da Câmara dois ofícios para que a Secretaria de Habitação explicasse o projeto aos vereadores, porém, segundo Braz, a SEHAB não obteve resposta por parte da Câmara.

Por sua vez, o vereador Josineto em um tom fora do seu comum, pediu que o vereador Braz trouxesse a ele as cópias protocoladas dos documentos que teriam sido entregues na Câmara de Parauapebas. “O que estamos vendo neste atual governo é que as secretarias estão tomando decisões sozinhas e nem se quer nos comunicam das ações que estão sendo tomadas”, afirmou Josineto.

Logo após, o vereador Braz se alterou, deixou o microfone em sua mesa e se deslocou até a mesa da presidência da Câmara e praticamente jogou na frente de Josineto os documentos que segundo ele foram entregues na Câmara de Parauapebas e devidamente protocolados, porém, nenhuma atitude teria sido tomada.

Logo após o bate-boca, os ânimos dos vereadores voltaram ao normal e a Sessão Ordinária continuou tranquila até o final.

Vale detalha construção do Ramal Ferroviário em reunião com empresários

Diretores da Vale se reuniu na noite de quarta-feira, 12, com diretores da ACIP (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas) tendo como objetivo visível tranquilizar os empresários, possíveis fornecedores na obra, que deverão ter, segundo a mineradora, prioridade no fornecimento de produtos e serviços para a construção do Ramal Ferroviário da EFC (Estrada de Ferro Carajás).

Sidney Oliveira, líder de suprimentos da Vale, explicou que agora, para o inicio das obras de construção do Ramal Ferroviário, a mineradora está em fase da contratação da empresa, com expectativa de que no inicio do segundo semestre deste ano já comece a construção dos canteiros e estradas de acesso; e logo em seguida a construção do ramal que deverá se estender até o final de 2015. “Queremos que no inicio de 2016 os trens estejam rodando sobre estes trilhos”, planeja Sidney.
Sobre a atração de pessoas, grande parte sem qualificação profissional, Sidney explicou que para isto está sendo ofertados cursos profissionalizantes e treinamentos para pessoa da comunidade, preparando-as nem só para as obras e serviços da Vale, mas para os empregos indiretos que consequentemente surgem em virtude da construção do ramal ferroviário.
“Depois que terminar a obra estas pessoas serão aproveitadas em outras frentes de trabalhos podendo ser, inclusive, em toda a área de influencia da Vale”, tranquiliza Sidney, mensurando que 80% da mão de obra usada na obra seja local.

O presidente da ACIP, Oriovaldo Mateus, avaliou como um grande avanço esta obra e lembra que ajudou na implantação da Mina de Carajás em 1982, cuja previsão de produção na época era de apenas 15 milhões de toneladas/ano. “Hoje este mesmo projeto saltou para 140 milhões de toneladas/ano. Com ele nasce um novo projeto em Canaã dos Carajás com capacidade para produção de 90 milhões de toneladas o que faz de nosso município e outros da região como os maiores produtores de minério do mundo”, mensurou Oriovaldo, qualificando como necessária a extensão da ferrovia para escoar toda esta produção; o que, em sua opinião, trará mais emprego e renda para a população local.
Quanto o pós obra, quando deverão ser dispensados muitos trabalhadores, ele tranquiliza contando que a ACIP está buscando a criação de novas matrizes econômicas exatamente para épocas com esta, podendo assim absorver esta mão de obra.

Preocupações imediatas
No encontro realizado ontem, na sala de reuniões da sede da ACIP, após a exibição de slide com os detalhes da obra foi a vez dos empresários fazer perguntas aos diretores da mineradora defendendo cada um seus respectivos segmentos.
Charles Cruz, diretor da Minas Pará Metalurgia, diz entender que a conversa com a Vale tem criado boas expectativas para seu segmento e diz acreditar que, com boa articulação, possa participar da construção do ramal com chances de, além de contribuir, absorver parte dos lucros.
“Creio que este projeto seja mais uma oportunidade que teremos de negócio, espero que sejamos de fato contemplados”, planeja Charles.

Sobre o Ramal Ferroviário da EFC
Uma obra prevista para 33 meses de execução, cujo início só aguardava a liberação da LI – Licença de Implantação – emitida pelo IBAMA.
Para o inicio das obras de construção do Ramal Ferroviário, a mineradora está em fase da contratação da empresa, com expectativa de que no inicio do segundo semestre deste ano já comece a construção dos canteiros e estradas de acesso; e logo em seguida a construção do ramal que deverá se estender até o final de 2015.
O Ramal Ferroviário passou por analises do poder público e da sociedade civil organizada que participaram de audiências públicas e discussões sobre o assunto buscando um consenso.
O ramal terá 85,4 km de extensão e integrará, através de um sistema multimodal, rodoferroviário, o escoamento dos diferentes produtos da região, integrando ao corredor de exportação Norte, através de interligação com a Estrada de Ferro Carajás (EFC), o Porto de São Luís e os diversos empreendimentos da mineradora na região.

A ferrovia cortará uma faixa do perímetro urbano à altura do Centro de Formação Paroquial, na rodovia PA-160, sentido Canaã dos Carajás; a rodovia PA-275, próximo ao loteamento Nova Carajás, saída para Curionópolis; passará aos fundos do Bairro Minha Casa Minha Vida, nas proximidades do Projeto Pipa; e irá até a EFC, no bairro Palmares Sul.
As exigências feitas pela prefeitura de Parauapebas, um investimento total de R$ 250 milhões, investidos ao longo de cinco anos, o que implica em investimentos sociais, em meio ambiente, saúde, educação, moradia e uma nova matriz econômica que possa preparar a região para o pós mineração. Número que significa 0,2% do lucro que a Vale obteve só no primeiro trimestre de 2011, que anunciado por ela mesma foi de R$ 11,29 bilhões.

O número de trabalhadores envolvidos na construção do Ramal Ferroviário, que durará três anos, chegará a 5 mil, segundo informações da própria mineradora que planeja ainda cotratar pelo menos 80% deste nos municípios por onde passarão os trilhos; destes apenas 600 continuarão trabalhando na manutenção da ferrovia, as demais pessoas, se não for criada antecipadamente alternativas, ficará a mercê de oportunidades que poderão não existir.

Os números do IBGE dão conta que cada vaga aberta atrai pelo menos outras cinco pessoas. Com base neste cálculo a construção do ramal ferroviário atrairá perto de 25 mil pessoas para Parauapebas e municípios vizinhos; número que nem o próprio projeto deverá absorver.

Exigências
A comissão de trabalho composta por várias secretarias apresentaram à Vale as propostas das quais 10 merecem destaque:

• transformação do novo Hospital Municipal de Parauapebas em hospital regional universitário, com área para estágio e residência para futuros formandos da faculdade de medicina a ser criada.
• Construção de aterro sanitário, com usina de reciclagem e aproveitamento de lixo, cuja área a prefeitura já teria comprado longe do centro urbano.
• Outras parcerias, como melhoria na infraestrutura urbana e apoio a políticas culturais voltadas para a juventude, também foram apresentadas à Vale.
• Implantação de um pólo universitário tecnológico, em parceria com a Universidade Federal do Pará, disponibilizando de pelo menos 14 cursos regulares o que seria ganho para a população e ainda para a Vale que lucraria com a mão de obra qualificada na própria região.
• A comissão de trabalho composta por várias secretarias apresentaram à Vale, em reunião realizada no Rio de Janeiro, as propostas das quais 10 merecem destaque: transformação do novo Hospital Municipal de Parauapebas, que deve ser inaugurado em maio do próximo ano, num hospital regional universitário, com área para estágio e residência para futuros formandos da faculdade de medicina a ser criada; e construção de aterro sanitário, com usina de reciclagem e aproveitamento de lixo, cuja área a prefeitura já teria comprado longe do centro urbano. Outras parcerias, como melhoria na infraestrutura urbana e apoio a políticas culturais voltadas para a juventude, também foram apresentadas à Vale.
• Um dos pontos mais importantes das exigências apresentadas pela prefeitura à mineradora foi a implantação de um pólo universitário tecnológico, em parceria com a Universidade Federal do Pará, disponibilizando de pelo menos 14 cursos regulares o que seria ganho para a população e ainda para a Vale que lucraria com a mão de obra qualificada na própria região.
Porém , duas obras foram confirmadas hoje e deverão serem feitas; trata-se da duplicação doa Estrada Faruk Salmem e a construção do polo universitário, cujas obras custarão a cifra de R$ 43 milhões.

Reportagem: Francesco Costa

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