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Zootecnista Vanessa Pereira é eleita a Rainha Fap 2013

O concurso Rainha FAP, nos últimos anos vem conquistando o seu espaço dentro do universo da Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP). O evento, além de escolher um dos importantes símbolos da feira, também serve como um espelho refletor da beleza da mulher de Parauapebas.

Esse ano o concurso inovou em seu formato, ao invés de um baile, onde apenas um seleto corpo de jurados tinha o poder do voto, passou a ser votação eletrônica, via redes sociais. Ao todo foram mais de 70 mil votos em pouco mais de uma semana.

Após o anúncio da abertura do Concurso, cerca de 20 meninas se inscreveram, dessas, 5 foram selecionadas para votação popular via internet, consagrando a Zootecnista Vanessa Pereira como a grande vencedora do concurso Rainha Fap 2013, obtendo 42% dos votos.

Karoline da Silva Neves ficou com a terceira colocação, obtendo 40$ dos votos e logo na quarta colocação, ficou a jovem Amanda Medeiros da Silva, com 8% dos votos válidos, ambas serão as princesas da Feira de Agronegócios de Parauapebas, versão 2013.

Marcelo catalão, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas, juntamente com toda a sua diretoria, agradecem a participação das demais concorrentes e as parabenizam pela expressiva votação e o esforço de cada uma delas.

 

Vereadores se reúnem com representantes da categoria de “táxi-lotação”

Na última quarta-feira (21), os vereadores Bruno Soares (PP) e Eliene Soares (PT), se reuniram com representantes da categoria de “táxi-lotação” nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores de Parauapebas, e debateram sobre vários assuntos, entre eles, a realização de uma reunião com a presença da comunidade em geral do município, com o objetivo de debater sobre a regularização da categoria.

A reunião que foi realizada no gabinete da vereadora Eliene Soares contou com dezenas de pessoas que atuam no transporte denominado de táxi-lotação, que por mais que ainda não esteja legalizado, a categoria busca isso junto às autoridades e já tem o apoio importante da população, como foi visto em várias enquetes feitas pelo Portal Pebinha de Açúcar sobre a regulamentação do novo meio de transporte do município.

Na reunião, os vereadores Eliene e Bruno foram enfáticos e afirmaram que o serviço ainda não foi legalizado, porém, existem meios de chamar a atenção da população em geral e das autoridades para que se estude a possibilidade de regulamentar a categoria.

Nas próximas semanas a categoria tentará se aproximar do prefeito de Parauapebas Valmir Mariano (PSD), para cobrar uma postura em relação aos táxi-lotação que já estão circulando por vários bairros da cidade de forma irregular.

 

Carajás é da China

A nova frente de produção que a Vale está abrindo em Carajás, no Estado do Pará, é superlativa. Trata-se do maior investimento da mineradora em toda a sua história, de 70 anos. Quando os 19,7 bilhões de dólares (em torno de 40 bilhões de reais) tiverem sido inteiramente aplicados, a mina de Serra Sul estará em condições de acrescentar 90 milhões de toneladas anuais à produção da ex-estatal. Com duas outras expansões na área, a província mineral de Carajás passará de 120 milhões para 250 milhões de toneladas por ano de minério de ferro.

Isso acontecerá em 2017, quando o Pará passará à frente de Minas Gerais como a maior fonte de minério de ferro da antiga Companhia Vale do Rio Doce. Será mais do que a relação de 250 milhões para 200 milhões de toneladas de produção entre os dois principais estados mineradores do Brasil.
O minério de Carajás é mais rico e mais fácil de extrair. Com a exaustão de algumas jazidas de Minas, a Vale terá que se aventurar no seu estado de origem pelo itabirito, minério mais duro e pobre, para manter a escala de produção.

A diferença mais importante, porém, é o destino da produção. Carajás consolidará a posição da Vale de maior vendedora interoceânica de minério de ferro do mundo. Seu minério, com teor de hematita superior a 66%, tem mercado garantido no exterior, enquanto o produto de Minas será cada vez mais destinado a abastecer o mercado nacional. Carajás será a principal mina de atendimento internacional que existe.
Daí a dimensão extraordinária do projeto de expansão. Enquanto a primeira jazida levou alguns anos para chegar ao seu tamanho de projeto, de 25 milhões de toneladas, o S11D dará partida já com 90 milhões de toneladas na bitola.

A partir do início das obras de terraplenagem, que aconteceu no começo deste mês, essa meta será atingida em apenas quatro anos, graças às inovações e à diretriz de investir maciçamente no empreendimento, 30% maior do que o custo da polêmica hidrelétrica de Belo Monte.
O mundo tem pressa de se servir de um minério rico, fácil de extrair e de custo proporcionalmente inferior ao de qualquer outra mina das mesmas dimensões, em valores absolutos, embora sem o mesmo teor. Por isso, imune – ou, pelo menos, bem protegido em relação – às flutuações previstas para o setor pelos próximos anos. Uma fonte cativa para os grandes consumidores de minério, sobretudo as siderúrgicas asiáticas, à frente a China.
Mas isso interessa realmente ao Pará e ao Brasil? Numa entrevista que deu ao Valor, o geólogo Breno Augusto dos Santos, o primeiro a identificar o minério de ferro de Carajás, em 31 de julho de 1967 (cujos 46 anos da descoberta motivaram o interesse do jornal paulista), em Parauapebas, observou: “Se Carajás fosse na China, na Coreia ou na Alemanha, de lá estariam saindo automóveis, locomotivas ou computadores”. E logo acrescentou: “Mas essa não é uma função da Vale”.
Não é mesmo? Este é o aspecto chave da questão. A Vale se livra das responsabilidades pela exploração de minério bruto, alegando ser apenas uma mineradora. Outras empresas deviam cuidar do beneficiamento. E o governo, principalmente, devia exercer o seu papel de fomentador desses investimentos.

A empresa não tem culpa se as outras partes não fazem o que lhes cabe. Daí a inexpressividade dos rendimentos que uma atividade de tão grande porte proporciona ao Pará. O estado não tem agregação de valor à sua riqueza natural e ainda é privado da receita tributária que essa atividade devia lhe oferecer, por causa da imunidade conferida às matérias primas e produtos semiacabados pela nefanda “lei Kandir”, de autoria do então deputado e economista de São Paulo, que lhe emprestou o nome.
Não é bem assim. O Programa Grande Carajás foi induzido pela então estatal CVRD durante o início do Governo Figueiredo, o último do regime militar, a partir de 1980. Interessava à empresa ter um prospecto de aproveitamento econômico mais amplo, que valorizasse e legitimasse a concessão federal dada à ferrovia de Carajás.

Fazendo uma análise retrospectiva do “Carajazão”, delegado a um conselho interministerial, diretamente subordinado à presidência da República, pode-se chegar à conclusão de que foi um foguetório de ilusão, uma espécie de para-raios e habeas corpus a um projeto de mera extração mineral. Um boi atirado às piranhas para permitir a passagem da boiada de minério.
Mesmo com a Vale estatal já era difícil ao governo exercer controle sobre os impulsos da empresa e a teia dos seus interesses internacionais, criados, confirmados e cultivados por seus agentes, uma autêntica tecnoburocracia cosmopolita (cujo modelo é Eliezer Batista, o pai de Eike). Essa lacuna se acentuou com a privatização. Tornou-se mais nítida a distinção entre os negócios feitos pela empresa no exterior e os interesses nacionais. Mais do que distinção, o antagonismo.

Ficou evidente o interesse da Vale em agradar aos seus grandes clientes chineses, japoneses e de outros países, sem os quais sua grandiosidade estaria comprometida. A empresa passou a atuar como viabilizadora desses interesses na medida em que se restringia à extração mineral em escala crescente para a exportação.
Adaptando a frase de Breno, pode-se dizer que nenhum governo na China, Coreia e Alemanha permitiria que uma empresa de mineração crescesse de forma a exercer controle total sobre o circuito da extração, transporte e exportação de matéria prima bruta, como faz a Vale no Brasil.

É por isso que sua parte de logística cresceu para dar suporte à sua atividade de mineradora. Ela se agigantou ainda mais, num esquema que tem proporcionado mais divisas ao país, como nunca, mas à custa da exaustão de uma riqueza natural não renovável, como o minério de ferro.
Tente-se calcular quanto o Brasil perdeu por não ter feito o beneficiamento do minério de ferro de Carajás. Um cálculo simples levará a muitos bilhões de dólares em quase 30 anos de extração maciça de minério bruto, que, no caso, é quase sinônimo de minério puro, tal a riqueza de hematita contida na rocha de Carajás.

Para se ter uma ideia da grandeza do novo capítulo que se inicia em Carajás, basta considerar que a Serra Sul possui 10 bilhões dos 18 bilhões de toneladas estimados de reserva, com teor médio de 66,5% de ferro. O primeiro corpo a ser lavrado nessa mineração, que leva a letra D do título do projeto, acumula 4,2 bilhões de toneladas, com nove quilômetros de extensão, a uma profundidade de até 250 metros.
Ao ritmo previsto, a jazida terá 40 anos de vida útil. Ao fim desse período, a maior mina de ferro do planeta será só lembrança – amarga e frustrante por certo, para os nativos. Chegará ao fim sem motivar qualquer reação dos paraenses, que veem o buraco ser aberto sem usufruir o melhor que o minério lhes poderia dar. (Lúcio Flávio Pinto – Cartas da Amazônia)

FAP 2013: Tudo pronto para a Grande Cavalgada

Os últimos retoques para a grande Cavalgada da FAP 2013 já estão sendo feitos, a mesma acontecerá neste sábado (24) com saída do viaduto a partir das 6:00 horas da manhã . As comitivas estão trabalhando os últimos detalhes para concorrerem aTaça Odilon Gomes. A Cavalgada marca o início da Feira de Agronegócios de Parauapebas- (FAP) que acontecerá de 31 de agosto a 09 de setembro.

Uma reunião foi realizada nanoite desta quinta-feira (22) no Parque de Exposição com a participação de delegados de comitivas e organização da Cavalgada para serem tiradas dúvidas referentes ao regulamento e programação. De acordo com Fabrício Abrahão do Siproduz o evento terá algumas mudanças este ano no que se trata de regulamento como, por exemplo: o julgamento das comitivas acontecerá durante o percurso e não na chegada. Adiantou ainda que somente o item “berranteiro” é que será julgado no palco de premiação. “Estamos visando uma cavalgada menos cansativa para os participantes e principalmente para os animais, contaremos com o apoio do DMTT,Detran e Polícia Militar para que tenhamos um percurso com menos atraso” disse Fabrício.

Programação da Cavalgada 2013:

• Concentração às 6:00 horas da manhã no posto próximo ao Viaduto para o café da manhã.
• 8:00hs – Saída da Cavalgada, como comissão de frente a comitiva vencedora em 2012 “Unido por Leite” da Fazenda Tetéia.

Obs. As demais comitivas serão colocadas no roteiro por ordem de chegada.
• Roteiro – PA-275, Rua “E”;Rua 5 (cinco); Rua A; Av. FaruckSalmen com chegada no Parque de Exposições com um grande churrasco, premiação das comitivas vencedoras show com Leo Bruno e Banda e apresentação de 16 carros de som automotivo.

Premiação:
Taça Odilon Gomes:
• 1º Lugar: Taça mais 1Moto Zero km
• 2º Lugar: Trofél mais R$ 2.000,00 (Dois mil reais)
• 3º Lugar: Trofél mais R$ 1.000,00 (Um mil reais)

Comitiva mais organizada
Comitiva Padrão
Maior Comitiva
• 1º Lugar Troféu
• 2ºLugar Troféu

Berranteiros:
• 1º Lugar R$ 120,00
• 2ºLugar R$ 60,00

Peão/Peoa estilo estradão
•1º Lugar R$ 120,00
•2ºLugar R$ 60,00

Animal melhor traiado
• R$ 120,00

Cavaleiro/Amazona Sênior
Cavaleiro/Amazona Júnior
• R$ 100,00

Prêmios Extras
Carroça mais enfeitada
• R$ 150,00
Animal Caracteriza

• R$ 100,00

Melhores informações sobre a Cavalgada FAP 2013 entrar em contato pelos telefones:
(94) 9136-2686 (João Barreto) (94) 9132-6692 (Fabrício Abhão)

Parauapebas: Autoridades organizam tráfego nas proximidades da Feira do Produtor

Uma equipe de servidores municipais lotados nas secretarias de Fazenda (Sefaz) e de Serviços Urbanos (Semurb); Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) e Departamento de Arrecadação Municipal (DAM), com apoio da Polícia Militar, esteve na manhã desta quarta-feira (21) nos arredores da Feira do Produtor, Bairro Cidade Nova, organizando o tráfego de veículos naquele local e a exposição de mercadorias.

Durante a blitz, os agentes de trânsito do DMTT, os fiscais de tributos do DAM e os fiscais de posturas da Semurb orientaram comerciantes, notificaram algumas irregularidades e determinaram a retirada de veículos e de barracas que estavam obstruindo a passagem de pedestres.
Na Rua 13, o gerente de uma revendedora de veículos foi flagrado com nove automóveis estacionados sobre a calçada do estabelecimento comercial, obrigando que as pessoas circulassem na pista de rolamento.

Os agentes do DMTT e da Semurb informaram ao comerciante que aquele procedimento feria o Código de Posturas do Município e por isso a calçada teria que ser liberado para o tráfego de pedestres. Em poucos minutos os veículos foram retirados da calçada.

Na Rua 14, sentido estrada Faruk Salmen, numa das laterais da Feira do Produtor, os agentes detectaram um caminhão estacionado vendendo abóbora, com nota fiscal irregular, e outro caminhão com melancia estacionado próximo de uma esquina, dificultando a passagem de outros carros. Os condutores dos dois veículos foram orientados a se organizarem, para poderem comercializar os seus produtos.

Segundo o agente de trânsito João Monteiro, do DMTT, o órgão vai continuar executando este tipo de orientação e fiscalização, com o objetivo de fazer com que o tráfego de veículos e de pessoas flua sem obstáculos para nenhuma das partes, proporcionando trânsito seguro e sem acidentes.
De acordo com Francisco Flávio Costa, agente de fiscalização da Sefaz, no primeiro momento os fiscais estavam orientando e conscientizando os comerciantes e feirantes quanto à regularização do estabelecimento junto ao DAM, como aquisição de alvará de funcionamento, e ainda sobre o uso indevido do espaço público destinado ao transeunte.

Por sua vez, o fiscal urbano Jailton José, da Semurb, ratifica que a trabalho da comitiva de agentes foi, inicialmente, orientar os feirantes e comerciantes da área para não expor mercadorias nas calçadas por onde transitam os consumidores. “Noutra oportunidade, vamos cobrar e notificar os eventuais infratores”, alertou.

A maioria dos comerciantes e feirantes abordados pelos fiscais de trânsito e de posturas concordou com as orientações e prometeu, doravante, a não colocar mais mercadorias e veículos no meio da rua e nas calçadas.

Reportagem: Waldyr Silva / Foto: Anderson Souza

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