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Importância da Mulher: 1º Seminário de Políticas Públicas será realizado em Parauapebas

O evento está sendo realizado pela Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio do Gabinete da excelentíssima vice-prefeita Ângela Pereira (PTB), com apoio da Câmara Municipal de Vereadores de Parauapebas.

Na oportunidade, o evento contará com a presença da palestrante Itamarcia Marçal, atual Diretora da Agenda das Mulheres Brasileiras (AMUBRASIL).

pebinha

Vencedores do Concurso de Poemas e Desenhos são premiados na FAP

Realização, felicidade e orgulho. Esses sentimentos descrevem o que estão sentindo os campeões da segunda edição do Concurso de Poemas e Desenhos da Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP) 2013. Eles foram premiados na noite do último domingo (8), no Espaço Cultural do Parque de Exposições Lázaro de Deus Vieira Neto, sob o olhar de uma plateia que os enalteceu com palmas pelo brilhante desempenho.

Abordando o tema “União, Força e Trabalho – O Agronegócio: Unindo forças para gerar desenvolvimento”, o concurso ofereceu 14 prêmios, quatro deles de R$ 1.200 (mil e duzentos reais) em espécie aos alunos vencedores; e outros quatro de R$ 1.000 (mil reais) aos professores. Além disso, cada escola dos campeões foi contemplada com computador.

A quantia recebida por Hilary Maria, aluna de 5º ano da Escola Jean Piaget, vai ser dividida com todos de sua família: pai, mãe e dois irmãos. “Cada um vai ganhar um pouquinho”, diz ela, para quem o dinheiro é o de menos. “O que importa, realmente, é participar. E eu participei e ganhei. Estou muito feliz. Jamais passou pela minha cabeça que eu pudesse ir a tão longe”, comemora.

De acordo com a professora Mariana Moreira, que leciona ciências na Escola Novo Horizonte, o tema do concurso deste ano foi trabalhado com os alunos de forma interdisciplinar. “Assim que eles foram informados da realização do concurso, tratamos de abordar o tema na disciplina de ciências, orientando-os sobre agronegócio, desenvolvimento sustentável e dinâmica do trabalho, entre outros debates, a fim de que os estudantes pudessem desenvolver suas produções”, descreve a educadora, que orientou Poliana Alves Lima, aluna da 4ª etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Questionada sobre o destino do prêmio (R$ 1.000) que conseguiu, Mariana, que está no sétimo mês de gestação, respondeu prontamente: “Vai para Beatriz” – apontando para a barriga. O enxoval do bebê vai ganhar um reforço.

APRENDIZADO

Presente à cerimônia de premiação, a secretária municipal de Educação, Juliana de Souza, parabenizou pessoalmente cada um dos participantes do concurso. Ela ressaltou que, apesar de um seleto grupo ter sido premiado, todos os alunos que se empenharam em apresentar produção no concurso devem sentir-se vencedores. “Mais importante que vencer é se envolver no processo de desenvolvimento da temática. E, além disso, adquirir aprendizado e, sem dúvidas, participar da grande festa do agronegócio”.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (Siproduz), Marcelo Catalão, aproveitou a oportunidade para elogiar a promoção do concurso e pedir que em 2014 a ideia seja difundida com muito mais vigor. “Espero que na próxima edição possamos alcançar o maior número de estudantes possível”, anseia Marcelo Catalão, considerando o concurso uma oportunidade de quebrar paradigmas.

“Esse é um dos momentos em que podemos usar a educação a nosso favor. É quando podemos desmitificar para os alunos a ideia de que nós, produtores, somos destruidores da natureza. Pelo contrário, hoje vivemos outra realidade: somos os maiores interessados em protegê-la, pois estamos conscientizados de sua importância”, explica.

150 PRODUÇÕES

O Concurso tem por objetivo incentivar a produção artístico-literária e premiar estudantes que se destacam. A realização é da Secretaria Municipal de Educação (Semed) em parceria com o Siproduz. Alunos do 1º ciclo (com idade entre 6 e 8 anos) concorreram na categoria Desenhos e Frases. Já os de 2º, 3º e 4º ciclos (com idade entre 9 e 15 anos) e da EJA concorreram na categoria Poemas.

Este ano, a Diretoria Pedagógica da Semed recebeu mais de 150 produções. Uma comissão julgadora formada por técnicos da secretaria elegeu as melhores obras, que já haviam sido pré-selecionadas pelas escolas de onde saíram. Segundo os organizadores do evento, as produções vencedoras serão expostas durante a 10ª Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP) em 2014.

CATEGORIA DESENHOS E FRASES

Alunos de 6 a 8 anos

Vencedora: Katarina Estrela (2º Ano-B)
Professora: Rejane do Nascimento Sousa
Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Henrique
Pontos: 66

CATEGORIA POEMAS

Alunos de 9 a 12 anos

Vencedora: Hilary Maria (5º Ano- E)
Professora: Ródia S. Filho
Escola Municipal de Ensino Fundamental Jean Piaget
Pontos: 68,5

Alunos de 13 a 15 anos

Vencedora: Elisângela Rorigues (6º Ano- C)
Professora: Raica Cristiane
Escola Municipal de Ensino Fundamental Paulo Fonteles de Lima
Pontos: 70,5

Alunos da EJA

Vencedora: Poliana Alves Lima (4ª Etapa -B)
Professora: Mariana Moreira Abreu
Escola Municipal de Ensino Fundamental Escola Novo Horizonte
Pontos: 69,5

Reportagem: Messânia Cardoso / Foto: Anderson Souza

Prefeitura busca soluções para resolver problemas de energia em Parauapebas

Preocupado com a difícil situação em relação às constantes faltas de energia elétrica em Parauapebas, o prefeito Valmir Mariano, juntamente com o secretário municipal de Desenvolvimento, Heleno Costa, busca desde o inicio do mandato solucionar o problema que atinge toda a população do município.

Atualmente, a cidade é atendida por três equipamentos conhecidos como alimentadores, que estão sobrecarregados. Um levantamento das necessidades e de todos os serviços que precisam ser executados no município e ainda um relatório fotográfico foram entregues à diretoria comercial da Celpa. Diante do exposto, a empresa prometeu tomar todas as providências necessárias para a resolução dos problemas, inclusive nos alimentadores, redes e transformadores do sistema elétrico da cidade.

O empenho da gestão municipal começa a gerar resultados. A prefeitura e a Celpa já executaram alguns serviços com o objetivo de resolver os problemas pelos próximos 20 anos. Estão sendo executados serviços como a ampliação da subestação de Carajás com dois transformadores; construção de 15 km de rede base de 138 kV da subestação de Carajás até a subestação de Parauapebas, no Bairro Beira Rio; ampliação da subestação de Parauapebas, rebaixando de 138 kV para 34,5 kV e de 34,5 kV para 13,8 kV para a distribuição na cidade; e a implantação de novos alimentadores.

No último dia 5, uma equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden) recebeu a visita de uma comissão técnica da Celpa, para vistoriar as obras de melhoramento do sistema elétrico.

Segundo o gerente executivo da Celpa, Augusto Dantas, os investimentos no município estão sendo retomados e os serviços devem ser concluídos até o final ano. “Os investimentos na região de Parauapebas são da ordem de 15 milhões de reais, uma nova subestação que vai garantir energia pelos próximos 30 anos e com isso garantir o crescimento do município”, disse o gerente, que ressaltou ainda a importância e o envolvimento da gestão municipal para que os serviços aconteçam no prazo estipulado.

“A parceria com a prefeitura é muito importante, pois ela está nos ajudando com as questões das autorizações de passagem da linha de transmissão, que em alguns pontos ainda estão embargados pelos proprietários. Junto com a prefeitura e a câmara de vereadores, vamos chegar ao consenso comum para poder agilizar a obra e garantir o prazo de entrega, que é no final de 2013”, finalizou Augusto Dantas.

Segundo o secretário Heleno Costa, estão acontecendo obras também na zona rural. Na subestação da Vila Palmares, já foram adquiridos três transformadores com potencial específico, que aguardam somente as bases serem concluídas. O barramento de 230 kV para 138 kV está pronto, ou seja, é o ponto de partida da rede de alta tensão que levará a energia da subestação da Vila Palmares para a subestação no bairro Beira Rio.

O secretário contou ainda que já estão no canteiro de obras dois transformadores de 30 MGA, com controle automático de carga, que corrigirão qualquer queda de tensão, garantindo energia estável à população, e está sendo acoplada ao sistema atual mais uma linha de 34,5 kV para reforçar e dar mais confiabilidade ao sistema que abastece a cidade até a linha de transmissão (LT) de 138 kV entrar em operação.

Com a nova LT de 138 kV, serão disponibilizados mais três novos alimentadores que garantirão energia para o distrito industrial, permitindo a instalação de novas indústrias e a disponibilidade de energia para todos os loteamentos.

Reportagem: Liliane Diniz / Foto: Irisvelton Silva

Empresas paraenses são qualificadas para fornecerem aos grandes projetos

De acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), as regiões sul e sudeste e a porção oeste do Estado receberão, até o final de 2016, mais de R$ 100 bilhões em novos investimentos decorrentes da iniciativa privada. São empreendimentos de ampliação e instalação de projetos mineradores, de estruturação da cadeia siderúrgica e de geração de energia.

Para que micro, pequenos e médios empresários paraenses possam atender a estes grandes projetos como fornecedores de bens e serviços, a Federação, por meio da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (Redes), realiza, ao longo do mês de setembro, visitas às empresas de Paragominas, Santarém, Altamira e Parauapebas, municípios que concentrarão grande parte dos investimentos industriais.

Segundo o presidente da Fiepa, José Conrado Santos, a iniciativa de qualificar empresários locais veio em consequência a o estudo de cenário que a Federação desenvolveu para o período de 2012-2016. “O cenário de novos investimentos é positivo e é uma preocupação da Federação de que os empresários genuinamente paraenses, que já estão neste Estado há anos, empregando e gerando riquezas, se beneficiassem de alguma forma dos grandes empreendimentos. Nesta perspectiva, reforçamos a atuação da Redes, que já vinha qualificando os micro, pequenos e médios empresários, para que estes investimentos sejam internalizados aqui mesmo, no Pará”, defendeu Conrado, que explica a iniciativa. “Esta não é uma ação protecionista. O que estamos fazendo é qualificar empresários daqui mesmo, a fim de nos fortalecermos localmente e contribuirmos de maneira direta para o desenvolvimento regional do Estado”.

A meta do mutirão da Redes é que 350 empresas de diversos segmentos recebam a visita dos consultores da Redes para serem diagnosticadas e orientadas quanto as oportunidades de negócios no Estado. “Mapeamos as demandas dos principais projetos industriais e descobrimos que há oportunidades reais de negócios para diversos segmentos. Nosso desafio é encontrar novas empresas nessas regiões e prepará-las para atender essas demandas, “afirma Marcel Souza, coordenador geral da Redes.

Durante o mutirão, os consultores farão prospecção de novos fornecedores, além do diagnóstico para posterior atualização cadastral das empresas que já compõem o banco de dados da Redes. Atualmente, o banco conta com cadastro de mais de 2.000 empresas com matriz no Pará. Durante as visitas, os consultores também apresentarão a nova estrutura da iniciativa da Fiepa, que atua há 13 anos no Estado, acumulando em seu histórico vários resultados positivos de internalização de riquezas através das compras locais.
“Nosso primeiro desafio é apresentar aos empresários que, cada vez mais, surgem novas oportunidades por parte dos grandes projetos. Além disso, pretendemos fazer com que os micro, pequenos e médios empresários entendam a importância de se adequar as diretrizes do mercado”, sinalizou Marcel.

A iniciativa da Fiepa contará com o apoio das Associações Comerciais e Industriais dos municípios por onde passará o mutirão da Redes. Paragominas, por exemplo, que deverá receber dois grandes projetos para a ampliação da exploração mineral e outro de reflorestamento, recebeu o mutirão já na primeira semana de setembro. Agora, os consultores da Redes estão em Santarém, onde devem ficar até o dia 13 de setembro, fazendo um levantamento do mercado local de fornecedores daquele município. Altamira e Parauapebas serão as duas últimas cidades que receberão o mutirão.

Floresta Amazônica: Alertas de desmatamento aumentam 35%

O número de alertas sobre desmatamento e degradação da Floresta Amazônica aumentou em 35% entre agosto de 2012 e julho de 2013 na comparação com agosto de 2011 a julho de 2012. As imagens de satélites usadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), mostraram que, entre agosto de 2012 e julho deste ano, as áreas possivelmente devastadas chegaram a 2.766 quilômetros quadrados ao passo que, entre agosto de 2011 e julho do ano passado, a devastação ocorreu em 2.051 quilômetros quadrados.

A explicação para o aumento se deve aos meses de agosto de 2012 com 522 quilômetros quadrados de área devastada e a maio deste ano, com 465 quilômetros quadrados devastados, em decorrência da degradação, que ocorre quando há remoção parcial da floresta por uso do fogo ou por corte seletivo de árvores. Os dados do Deter incluem o corte raso, que configura o desmatamento ilegal, e ocorre quando há a retirada completa da floresta nativa em uma área.

“Tivemos um alerta de desmatamento causado pela intensificação do fogo em agosto de 2012”, disse o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Volney Zanardi Júnior. Segundo ele, o acréscimo em maio é justificado pelo fato de as nuvens terem se dissipado e, com isso, os satélites do Inpe puderam detectar a degradação dos meses anteriores.

O coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, informou que o aumento das áreas degradadas decorre das queimadas originadas por causas naturais e intencionais. “É um típico comportamento de reação à fiscalização. Ante a situação atual de monitoramento por satélite que é praticamente diário que se faz do corte raso e o aumento da fiscalização em campo, o infrator não se arrisca mais a fazer o corte raso imediatamente. Ele primeiro começa fazendo uma degradação pelo fogo. Mas o Ibama consegue interferir nesse processo antes que se converta em desmatamento ilegal”, disse.

A maior parte dos alertas identificados entre agosto do ano passado e julho deste ano representava corte raso (59%). A degradação por uso de fogo respondeu por 33% dos alertas na Amazônia Legal e por exploração florestal foi 3% dos alertas nesse período. Em 5% dos casos, as imagens apontaram um falso positivo, ou seja, algum problema técnico na captação das imagens.

Mato Grosso, Pará, Rondônia e Amazonas são os estados com áreas mais críticas detectadas pelo Deter. Mato Grosso é o campeão em áreas devastadas com 1.184 quilômetros quadrados, um aumento de 25% em relação ao período anterior, em decorrência da pecuária. No Pará, grilagem e pecuária pressionam o desmatamento ao longo do eixo da BR-163 (Cuiabá-Santarém). No Amazonas, a área preocupante, segundo o coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Inpe, Dalton Valeriano, é o sul do estado, que explica o aumento de 82% nos alertas de desmatamento e degradação, no eixo da Transamazônica, por pressão da pecuária.

O principal objetivo do Deter, explicou o presidente do Ibama, é identificar as áreas que estão sofrendo degradação florestal para que o governo federal possa ir a campo e evitar que as áreas degradadas sejam convertidas em corte raso e, consequentemente, em desmatamento.

“Temos duas grandes ações no momento: a Onda Verde, com ação preventiva, em que o Ibama está em campo junto com outros órgãos do governo federal para coibir a conversão de áreas degradadas em desmatamento e a Hileia Pátria, que tem como foco terras indígenas e unidades de conservação federal para coibir madeireiras ilegais”, disse Volney Zanardi.

Ainda entre agosto de 2012 e abril deste ano, o Ibama apreendeu 68 mil metros cúbicos de madeira em toras e 17 mil metros cúbicos de madeira serrada, além de 44 armas de fogo, 86 caminhões, 158 tratores e 291 motosserras. Os agentes ambientais emitiram 4 mil autos de infração, com multas que ultrapassaram R$ 1,9 bilhão. No mesmo período, mais de 252 mil hectares foram embargados.

Reportagem: Agência Brasil

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