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ACIP e CDL iniciam conversa com empresas donas de loteamentos em Parauapebas

Asfalto de péssima qualidade, preços abusivos e reajustes altíssimos, essas e várias outras reclamações feitas por pessoas que compraram áreas em vários loteamentos da cidade, fizeram com que a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL) descem as mãos para que os problemas fossem levados para uma mesa de discussões entre autoridades, empresas donas de loteamentos e poder público.

A ACIP e a CDL iniciaram na manhã desta quarta-feira (7) na sala de reuniões da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas, uma série de reuniões com diretores e representantes de empresas loteadores do município. Os primeiros convidados para participarem do debate foram os representantes da empresa Buriti Empreendimentos Imobiliários, que administra o Loteamento Cidade Jardim, um dos maiores de Parauapebas que conta atualmente com quase 10 mil famílias morando no empreendimento.

Na oportunidade o presidente da ACIP, senhor Oriovaldo Mateus e o vice-presidente da CDL Euler Ronny dos Santos, receberam representantes da Buriti Empreendimentos Imobiliários que foram consultados sobre diversas reclamações por parte de associados das duas entidades e populares em geral. Os diretores da Buriti repassaram várias informações para as duas entidades e inclusive afirmaram que muitas das reclamações feitas por populares, são de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Parauapebas e outras entidades públicas.
Na reunião ficou acordado que uma lista com as demandas será feita para que posteriormente as soluções possam ser estudadas pelo setor responsável das empresas loteadores ou até mesmo dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais.

De acordo com Daniel Lopes, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL), além dos asfaltamentos de péssima qualidade e sem contenções, com as fortes chuvas, as ruas da maioria dos loteamentos ficam inundadas e com isso as drenagens são entupidas. “Existe uma lei federal que manda que as ruas tenham no mínimo sete metros de largura e nem isso vem sendo respeitado pelas empresas donas de loteamentos. As autoridades municipais estão aprovando os loteamentos de qualquer jeito e quem paga com isso é a própria população. Infelizmente nossas autoridades são inoperantes em todos os fatores, nunca vi o Ministério Público de Parauapebas fiscalizar qualquer verba e aplicação do dinheiro público, enquanto isso muitos se enriquecem com o dinheiro do povo”, destaca o presidente da CDL.

Dando continuidade à série de reuniões com as empresas donas de loteamentos em Parauapebas, na próxima semana as diretorias da ACIP e CDL receberão mais representantes para que os problemas sejam enumerados e posteriormente soluções possam ser colocadas em prática.

Reportagem e foto: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Pesquisa aponta Parauapebas como uma das melhores cidades para se investir no Brasil

A edição de abril de 2014 da Revista Exame traz um amplo levantamento, realizado pela consultoria paulista Urban Systems, sobre a situação das cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes no que se refere a investimentos em negócios. Um ranking com as 100 melhores foi elaborado levando em conta 27 indicadores, divididos em sete subcategorias, com pesos diferentes. Veja a seguir a metodologia utilizada:

Sociodemografia
1. Crescimento populacional (2000-2010) – peso 2
2. População economicamente ativa (2013) – peso 1
3. % de chefes de famílias da classe A (2013) – peso 1
4. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (2010) – peso 1
5. Evolução do IDHM (2000-2010) – peso 1

Economia
6. Crescimento do PIB (2008-2011) – peso 2
7. Produto Interno Bruto per Capita (2011) – peso 1
8. Crescimento do número de empresas (2008-2012) – peso 2
9. Crescimento de empregos formais (2008-2012) – peso 2
10. % de empresas com mais de 1 mil empregados (2012) – peso 1
11. Renda média dos trabalhadores formais (2012) – peso 2
12. Empregados/população economicamente ativa (2013) – peso 1

Saúde
13. Número de leitos por 1 mil habitantes (2013) – peso 1
14. Número de beneficiários de convênio médico em relação à população (2013) – peso 1
15. Índice de longevidade (2010) – peso 1
16. Índice de coleta de esgoto (2011) – peso 1
17. Índice de tratamento de esgoto (2011) – peso 1

Educação
18. Percentual de trabalhadores formais com ensino superior (2012) – peso 2
19. Número de matrículas no ensino superior em relação à população economicamente ativa (2010) – peso 1
20. Percentual de docentes do ensino fundamental com curso superior (2012) – peso 1

Finanças
21. Índice Firjan de Gestão Fiscal (2011) – peso 2
22. Número de agências bancárias por 10 mil habitantes (2013) – peso 1

Transporte
23. Crescimento da frota de automóveis (2008-2013) – peso 1
24. Número de automóveis por 1 mil habitantes (2013) – peso 1
25. Existência de portos (2013) – peso 1
26. Existência de aeroportos com pista de, no mínimo, 1.200 metros (2013) – peso 1

Telecomunicações
27. Percentual de conexões de banda larga fixa acima de 12 Mbps (2013) – peso 1

AS 100 MELHORES
(total de pontos possíveis: 34)

1. Vitória (ES) – 17,36 pontos
2. Parauapebas (PA) – 16,00
3. Curitiba (PR) – 15,53
4. Barueri (SP) – 15,45
5. Florianópolis (SC) – 15,30
6. Niterói (RJ) – 15,14
7. São Caetano do Sul (SP) – 15,11
8. Recife (PE) – 15,10
9. Rio de Janeiro (RJ) – 15,00
10. Macaé (RJ) – 14,92

11. Belo Horizonte (MG) – 14,81
12. Porto Alegre (RS) – 14,60
13. Brasília (DF) – 14,53
14. Itajaí (SC) – 14,25
15. Maringá (PR) – 14,19
16. Rio das Ostras (RJ) – 14,09
17. Jundiaí (SP) – 13,98
18. São Paulo (SP) – 13,77
19. Campinas (SP) – 13,67
20. Goiânia (GO) – 13,63

21. Porto Velho (RO) – 13,62
22. Santana de Parnaíba (SP) – 13,37
23. Santos (SP) – 13,34
24. Fortaleza (CE) – 13,18
25. Palmas (TO) – 13,13
26. Caxias do Sul (RS) – 13,06
27. Uberlândia (MG) – 13,06
28. Salvador (BA) – 12,99
29. Sorocaba (SP) – 12,99
30. Campo Grande (MS) – 12,98

31. Manaus (AM) – 12,87
32. São Bernardo do Campo (SP) – 12,82
33. Rio Verde (GO) – 12,71
34. Cascavel (PR) – 12,68
35. Piracicaba (SP) – 12,63
36. Balneário Camboriú (SC) – 12,57
37. Rio Grande (RS) – 12,57
38. São José do Rio Preto (SP) – 12,55
39. São José dos Pinhais (PR) – 12,54
40. Londrina (PR) – 12,52

41. Aracaju (SE) – 12,51
42. São Luis (MA) – 12,49
43. Três Lagoas (MS) – 12,46
44. São José dos Campos (SP) – 12,45
45. Valinhos (SP) – 12,37
46. Vila Velha (ES) – 12,36
47. Ribeirão Preto (SP) – 12,34
48. Itapevi (SP) – 12,33
49. Toledo (PR) – 12,29
50. Hortolândia (SP) – 12,27

51. Belém (PA) – 12,25
52. Presidente Prudente (SP) – 12,18
53. Anápolis (GO) – 12,14
54. Natal (RN) – 12,13
55. Bauru (SP) – 12,06
56. Joinville (SC) – 12,06
57. Angra dos Reis (RJ) – 12,04
58. Santo André (SP) – 12,04
59. São Carlos (SP) – 11,94
60. Betim (MG) – 11,93

61. Itabira (MG) – 11,92
62. Santa Maria (RS) – 11,89
63. Cuiabá (MT) – 11,84
64. Indaiatuba (SP) – 11,83
65. São José (SC) – 11,82
66. Varginha (MG) – 11,80
67. Araraquara (SP) – 11,76
68. Uberaba (MG) – 11,75
69. Guarulhos (SP) – 11,74
70. Dourados (MS) – 11,72

71. Passo Fundo (RS) – 11,71
72. Cotia (SP) – 11,70
73. Resende (RJ) – 11,70
74. Blumenau (SC) – 11,70
75. João Pessoa (PB) – 11,69
76. Campina Grande (PB) – 11,67
77. Foz do Iguaçú (PR) – 11,67
78. Maceió (AL) – 11,66
79. Ponta Grossa (PR) – 11,64
80. Botucatu (SP) – 11,59

81. Valparaíso de Goiás (GO) – 11,59
82. Teresina (PI) – 11,51
83. Sinop (MT) – 11,50
84. Bento Gonçalves (RS) – 11,49
85. Pouso Alegre (MG) – 11,49
86. Umuarama (PR) – 11,48
87. Osasco (SP) – 11,43
88. Juiz de Fora (MG) – 11,39
89. Altamira (PA) – 11,39
90. Itu (SP) – 11,37

91. Araucária (PR) – 11,35
92. Lauro de Freitas (BA) – 11,34
93. Rondonópolis (MT) – 11,33
94. Jaraguá do Sul (SC) – 11,31
95. Boa Vista (RR) – 11,31
96. Americana (SP) – 11,28
97. Barretos (SP) – 11,27
98. Araras (SP) – 11,25
99. Palhoça (SC) – 11,19
100. Serra (ES) – 11,06

Melhores por região

Sudeste – 47 cidades
São Paulo (30)
Minas Gerais (8)
Rio de Janeiro (6)
Espírito Santo (3)

Sul – 24 cidades
Paraná (10)
Santa Catarina (8)
Rio Grande do Sul (6)

Nordeste – 11 cidades
Bahia (2)
Paraíba (2)
Alagoas (1)
Ceará (1)
Pernambuco (1)
Rio Grande do Norte (1)
Sergipe (1)
Maranhão (1)
Piauí (1)

Centro-Oeste – 11 cidades
Goiás (4)
Mato Grosso (3)
Mato Grosso do Sul (3)
Distrito Federal (1)

Norte – 07 cidades
Pará (3)
Amazonas (1)
Rondônia (1)
Roraima (1)
Tocantins (1)

Melhores por segmento
* para este levantamento foram considerados indicadores específicos adicionais

Desenvolvimento Econômico
(notas de 0 a 14)

1. Parauapebas (PA) – 7,46
2. Rio das Ostras (RJ) – 7,00
3. Queimados (RJ) – 6,21
4. Três Lagoas (MS) – 5,94
5. Cabo de Santo Agostinho (PE) – 5,90
6. Palhoça (SC) – 5,84
7. Aparecida de Goiânia (GO) – 5,77
8. Porto Velho (RO) – 5,70
9. Itapevi (SP) – 5,63
10. Marituba (PA) – 5,59

Desenvolvimento Social
(notas de 0 a 5)

1. Rio das Ostras (RJ) – 3,64
2. Conselheiro Lafaiete (MG) – 3,44
3. Ibirité (MG) – 3,38
4. Divinópolis (MG) – 3,38
5. Maracanaú (CE) – 3,28
6. Santa Luzia (MG) – 3,28
7. Pouso Alegre (MG) – 3,26
8. Piraquara (PR) – 3,12
9. Trindade (GO) – 3,19
10. Araguari (MG) – 3,19

Infraestrutura
(notas de 0 a 7)

1. Recife (PE) – 5,28 pontos
2. Salvador (BA) – 5,23
3. Rio de Janeiro (RJ) – 5,14
4. Fortaleza (CE) – 4,85
5. Vitória (ES) – 4,54
6. Belo Horizonte (MG) – 4,34
7. Campina Grande (PB) – 4,30
8. Niterói (RJ) – 4,29
9. Guarulhos (SP) – 4,18
10. Feira de Santana (BA) – 4,07

Capital Humano
(notas de 0 a 9)

1. Florianópolis (SC) – 5,67
2. Vitória (ES) – 5,48
3. São Caetano do Sul (SP) – 5,30
4. Curitiba (PR) – 4,98
5. Macaé (RJ) – 4,89
6. Brasília (DF) – 4,70
7. Belo Horizonte (MG) – 4,68
8. Santos (SP) – 4,64
9. Porto Alegre (RS) – 4,61
10. Palmas (TO) – 4,59

Fonte: Revista Exame – Edição 1064 – Ano 48 – Nº 08 – 30/04/2014

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