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Dona de Pitbull que matou criança afirma: “Vou correr atrás do que for necessário para salvar meu cachorro”

Ainda repercute muito em Parauapebas e em todo o Estado do Pará a morte da bebezinha Ketlen Vitória que tinha apenas três meses de vida e foi atacada e morta no último domingo (1) em Parauapebas quando estava nos braços de uma garota de 17 anos de idade, vizinha de seus pais, devido eles terem saído rapidamente para comprar uma pizza. Em dado momento, a adolescente teria ido até a casa onde estava o cachorro Pitbull, porém, quando as duas passaram pelo portão da residência que a adolescente frequentava várias vezes, o cachorro atacou a bebezinha e a adolescente, mas infelizmente a bebezinha não resistiu aos ferimentos e morreu.

Na tarde desta terça-feira (3) a equipe de reportagem do Portal Pebinha de Açúcar conseguiu falar com a proprietária do cachorro Pitbull que é chamado de “Brucy”, trata-se de Sullany Rodrigues que ainda está bastante chocada com o caso.

“Quero deixar bem claro que meu cachorro não era agressivo e sempre foi bem tratado. Quem de fato nos conhece sabe disso, ele nunca foi cachorro de rua como muitos estão falando, o Brucy é tratado com muito amor e nunca foi treinado para atacar ninguém”, relatou Sullany, acrescentando ainda que a a adolescente de 17 anos que no momento do ataque do Pitbull estava com a criança de três meses, se encontra de repouso na casa dos donos do cachorro Pitbull. “Ela gosta muito da gente e preferiu ficar neste momento em nossa casa. Ela gosta do cachorro e está pedindo para que ele não seja morto”, enfatiza Sullany.

Ainda de acordo com a proprietária do cachorro Pitbull, o que aconteceu não foi planejado. “O que aconteceu realmente foi uma fatalidade. Estamos todos tristes pelo que aconteceu, houve uma falta de cuidado da adolescente de 17 anos pelo simples fato dela ter entrado sem chamar, mas o cachorro nunca tinha estranhado ela, até porque ela frequenta diariamente minha casa. Espero que ninguém venha me julgar por conversas de pessoas maldosas que só querem ver o mal. Infelizmente ainda existem pessoas assim, mas Deus é meu advogado fiel e não me envergonha diante dos homens. A verdade vai prevalecer, eu creio”, finaliza Sullany.

Reportagem: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo da família

Audiência Publica para debater construção da orla do Rio Parauapebas será realizada

A PREFEITURA DE PARAUAPEBAS CONVIDA A POPULAÇÃO PARA PARTICIPAR DA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE IMPLANTAÇAO DE MACRODRENAGEM, PROTEÇÃO DE FUNDO DE VALES E REVITALIZAÇÃO DA ORLA DO RIO PARAUAPEBAS.

O objetivo do projeto de Macrodrenagem é canalizar os rios nos trechos urbanos, criando parques em suas margens e protegendo este importante recurso natural.
Já a Orla do Rio Parauapebas é uma importante via urbana que além de facilitar a mobilidade dos habitantes vai proteger de forma inteligente as margens do rio que dá nome à cidade.

O projeto de Macrodrenagem e Proteção de Fundo de Vale propõe intervenção em 05 áreas dentro da Cidade, são elas:
Igarapé Ilha do Côco, Córrego Caetanópolis, Córrego Rio da Chácara, Igarapé das Estrelas e Córrego Guanabara II.

DATA: 11/06/2014
HORÁRIO: 18 horas
LOCAL: Quadra da Escola Chico Mendes (Rua 08, Cidade Nova- Portão Lateral na Rua 09)

 

Alunos do Cepeja participam de palestra sobre DST’s

Com o objetivo de informar sobre a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) a todos os alunos da rede municipal de ensino, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio do programa “Saúde nas Escolas”, está realizando palestras em todas as escolas da rede.

Na noite da última sexta-feira (30), foi a vez dos alunos do Centro de Ensino Personalizado para Educação de Jovens e Adultos (Cepeja). Participaram da palestra, organizada pela equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), por meio da coordenação de Ciências do Cepeja, mais de 100 alunos.

A palestra abordou vários assuntos, como o HIV/aids, sífilis, HPV e hepatite B. No momento também foram ofertados aos alunos do Centro exames rápidos de glicemia, de HIV e de sífilis, dentre outros serviços, como aferição de pressão arterial, vacinas contra febre amarela e hepatite B e distribuição de preservativos.

A professora de ciências do Cepeja, Alice França, destaca que o objetivo de oferecer os serviços é facilitar o acesso, pois muito deles trabalham durante o dia e não há tempo disponível para comparecer a uma unidade de saúde. “Pensando no bem estar do aluno, ofertamos essa palestra como forma de sensibilizar, para que eles levem essas informações para o dia a dia”, justificou.

Ronildo Gomes Monteiro, 35 anos, aluno concluinte do ensino fundamental no Cepeja, mostrou-se satisfeito com a realização da palestra. “Estou muito feliz com a iniciativa do Cepeja, pois participar de uma palestra como esta nos tempos em que vivemos é necessário para obtermos informações. Hoje pude conhecer várias doenças e aprendi como me prevenir de forma correta”, declara o estudante.

Reportagem e foto: Luzandra Vilhena

Mais de 400 alunos da rede municipal de ensino participam do programa ‘Atleta na Escola’

Mais de 400 alunos, de 23 escolas da rede municipal de ensino, participaram na manhã do último sábado (31) da fase municipal do “Atleta na Escola: Programa de Formação Esportiva Escolar”, etapa urbana. O evento, que classificou e premiou os alunos-atletas com os melhores desempenhos na etapa, ocorreu no ginásio poliesportivo do Bairro Beira Rio.

Pais “corujas”, amigos, professores e vários diretores acompanharam de perto os atletas durante a realização das provas de corrida de velocidade (75 m), corrida de resistência (1.000 m) e salto em distância. Eles bradaram gritos de incentivo a cada volta e a cada salto e vibraram junto com os atletas em todas as vitórias.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Terezinha de Jesus contou com uma considerável torcida. Só não dar para mensurar o quanto isso influenciou para que ela se tornasse a grande revelação das competições. Seus atletas conquistaram nada menos que cinco troféus: ouro na corrida de 75 m e no salto à distância (masculino); e bronze nas corridas de 75 e 1.000 metros e no salto em distância (femininos).

“Emocionante. Eu não esperava tanto!”. Foi com essas palavras que Vinicius Mendonça Lopes, aluno do 9° ano da Escola Terezinha de Jesus, definiu sua participação no “Atleta na Escola”. Ele participou do salto em distância e da corrida de 75 metros e conquistou as primeiras colocações em ambos. “Hoje percebi que com disciplina, empenho e treino muita coisa é possível”, destaca o jovem atleta.

“Associar esporte e educação possibilita o desenvolvimento integral dos alunos, pois permite o desenvolvimento de competências e habilidades diversas daquelas trabalhadas em sala de aula. As atividades esportivas contribuem para uma maior sociabilidade, disciplina e persistência”, destacou a secretária de Educação, Juliana de Souza.

DEMAIS ETAPAS E FASE ESTADUAL

Segundo Auricélia Barros da Silva, coordenadora do Programa Mais Educação em Parauapebas, depois desta etapa da zona urbana, e ainda este mês, ocorrerão às competições na zona rural e educação indígena. “Depois de concluída as três seleções [zona urbana, rural e indígena] serão classificados 18 atletas para a etapa estadual, que está prevista para o mês de agosto, em Belém”, afirma a coordenadora.

“Ao analisar o desempenho dos atletas nas competições, concluí que estaremos muito bem representados na etapa estadual e provavelmente teremos campeões na nacional”, finaliza Auricélia Silva.

O PROGRAMA
De iniciativa do governo federal e desenvolvido pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com o apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), o programa visa incentivar a prática esportiva nas escolas, democratizar o acesso ao esporte, desenvolver e difundir valores olímpicos e paraolímpicos entre estudantes de educação básica, estimular a formação do atleta escolar e identificar e orientar jovens talentos.

RESULTADO ATLETA NA ESCOLA – ZONA URBANA

CORRIDA DE VELOCIDADE 1.000 METROS – MASCULINO

ORDEM

ESCOLA

ATLETA

MARCA

CECÍLIA MEIRELES

MARLUS DOS SANTOS MENDES

1,35,00

CHICO MENDES

SHELTON RITCHELLE SILVA

1,37,34

EDUARDO ANGELIM

MATHEUS DE SOUSA

1,38,21

CORRIDA DE VELOCIDADE 1.000 METROS – FEMININO

ORDEM

ESCOLA

ATLETA

MARCA

IRMÃ LAURA

LAIS VITÓRIA ALMEIDA BRITO

1,42,30

OLGA DA SILVA

KALITA VITÓRIA NUNES

1,49,15

TEREZINHA DE JESUS

THAYNÁ MONIQUE MENEZES

1,50,16

CORRIDA DE VELOCIDADE 75 METROS – MASCULINO

ORDEM

ESCOLA

ATLETA

MARCA

TEREZINHA DE JESUS

VINICIUS MENDONÇA LOPES

8,87

CECÍLIA MEIRELES

JOÃO VITOR DO CARMO DA SILVA

8,89

JOÃO PRUDÊNCIO

MATHEUS SILVA PINHEIRO

9,08

CORRIDA DE VELOCIDADE 75 METROS – FEMININO

ORDEM

ESCOLA

ATLETA

MARCA

CARLOS DRUMMOND

MÁRCIA FERREIRA

10,45

EDUARDO ANGELIM

ANA BEATRIZ DE CASTRO

10,47

TEREZINHA DE JESUS

RAIANY MAYARA FARIAS MELO

10,51

SALTO EM DISTÂNCIA – MASCULINO

ORDEM

ESCOLA

ATLETA

MARCA

TEREZINHA DE JESUS

VINICIUS ARAÚJO COSTA

4,59

IRMÃ LAURA

MIQUEIAS FREITAS DE OLIVEIRA

4,57

CECÍLIA MEIRELES

JOÃO MARCUS NUNES DOS SANTOS

4,51

SALTO EM DISTÂNCIA – FEMININO

ORDEM

ESCOLA

ATLETA

MARCA

EDUARDO ANGELIM

EDINALVA CAROL SANTOS

4,00

CARLOS DRUMMOND

MÁRCIA FERREIRA

3,78

TEREZINHA JESUS

THAYNÁ MONIQUE MENEZES

3,60

 

Produção de grãos anima pequenos e médios produtores em Parauapebas

O primeiro Senso Agropecuário realizado em fevereiro de 2013 na zona rural de Parauapebas apontou as principais demandas e carências do município no que diz respeito à produção agrícola. Uma das safras que mais sentiu o reflexo deste trabalho foi a do milho.

Cem amostras de terras foram analisadas em Belém para um trabalho mais preciso, a pesquisa revelou os insumos certos para cada área.
Para trabalhar com mais eficiência, a Secretaria Municipal de Produção Rural (SEMPROR), dividiu seus profissionais em seis equipes, cada uma delas é responsável por uma área, fazendo o trabalho fluir mais rápido. “A terra do produtor passa por uma série de procedimentos até ficar apta para as plantações, eles foram atendidos inicialmente com a preparação de dois hectares, depois deste processo foi fornecido cerca de 700 quilos de calcário por hectare para fazer a correção da acidez do solo e seguida foi feito a gradagem (preparação do solo para o plantio), logo após o milho foi entregue para ser plantando em toda essa área”, informa Diego Ribeiro, zootecnista e responsável pela região da Vila Paulo Fonteles, zona rural de Parauapebas onde cerca de 270 famílias são atendidas só com o plantio de milho, também foram cedidas de três a quatro sacos de adubos.

Segundo Diego, a cada seis sacas de milho colhidas, duas devem retornar para a Sempror e é armazenada para plantios futuros. “Cada região é favorecida com um zootecnista, um veterinário, um agrônomo e dois técnicos agrícolas e este grupo está frequentemente no campo”, pontuou.

Pelo fato de Parauapebas ser intitulada como a “Capital do Minério”, ainda segundo o coordenador, os colonos estavam desanimados com a produção agrícola, mas que a partir dos incentivos recebidos eles já estão encarando de uma forma diferente, vendo que terra pode dar uma boa renda. “Normalmente esses produtores criam animais que consomem o milho que até então era necessário comprar e o retorno financeiro era desanimador, hoje em dia eles plantam e a parte que excede o consumo é vendida no mercado parauapebense”, disse.

De acordo com Diego Ribeiro, a SEMPROR já tem uma parceria firmada com o primeiro Campus Universitário de Parauapebas, a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). “Os alunos vão acompanhar todos os processos e poderão fazer pesquisas”, declarou o zootecnista, acrescentando que a prefeitura dar total apoio aos trabalhos realizados.

Reportagem e foto: Stéfani Ribeiro – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Marabá é o município que mais avança na lista nacional do consumo

O maior estudo sobre potencial de consumo do país, que subsidia grandes marcas nacionais, redes supermercadistas e de varejo, shoppings centers e os maiores veículos de comunicação, está pronto e aponta: dos municípios com mais de 150 mil habitantes (188, no total), Marabá é o que mais cresceu, proporcionalmente, na escalada do poder de compra. Isso quer dizer que a população marabaense tirou a cobra de carteiras, bolsas e bolsos em 2013 e se mostra, agora em 2014, com todo pique para continuar comprando. Elaborado pelo IPC Marketing Editora, o estudo que mede o Índice de Potencial de Consumo (IPC) revela o espantoso crescimento do poder aquisitivo da população de Marabá financiada pelo movimento em ascensão da atividade comercial no município.
Em 2013, os marabaenses despejaram R$ 2,75 bilhões no comércio local. Este ano, a previsão é de que a população gaste R$ 3,27 bilhões no município de cerca de 260 mil habitantes, uma alta de 19% em apenas um ano. É quase o dobro de Parauapebas, que cresceu 10% em nível de consumo, mas que vinha sendo a grande estrela das edições do IPC desde 2006.
Marabá avançou nove casas na escalada capitalista de ter o que se deseja, entre o necessário, o ideal e o supérfluo, passando da posição de número 154, em 2013, para 143, este ano. Ano passado, de cada R$ 100 gastos no Brasil, ao menos nove centavos foram trocados por um marabaense no comércio. Este ano, já são dez centavos.
O aumento de um centavo pode parecer pouco, mas, no frigir dos ovos, fará volume de R$ 520 milhões no comércio local, que tem despertado a cobiça de grandes redes de negócios do Centro-Sul do país, estas as quais miram Marabá como eldorado de gastança em ascensão – desprezados os riscos de falir a população ou deixá-la endividada.

CENÁRIO PARAENSE
Marabá é o 3º maior mercado de consumo do Pará, atrás de Belém e Ananindeua. A capital paraense, cuja população deve torrar R$ 24,66 bilhões em compras ao longo de 2014, é a 13ª maior praça do Brasil. Já Ananindeua, parede-meia com Belém, deve movimentar R$ 6,96 bilhões no comércio, despontando com o 59º poder de compra nacional.
Os tradicionais concorrentes de Marabá, entretanto, são – pelo menos no Pará – os municípios de Santarém, Parauapebas e Castanhal. Santarém, que tem cerca de 40 mil habitantes a mais que Marabá, ficou para trás no quesito poder de compra. É que, embora a “Pérola do Tapajós” tenha apresentado o segundo maior crescimento do país em sua categoria, a população santarena vai gastar R$ 2,99 bilhões, portanto, menos que a população da “Rainha do Tocantins”. Santarém ocupa o 156º lugar entre os 5.570 municípios brasileiros.
Parauapebas perdeu parte do fôlego consumista que apresentou muito bem entre 2006 e 2012, ainda assim permanece à frente de Castanhal, mas cada vez mais distante da força de Marabá. A elevada inflação local e a crise na geração de empregos formais no município, que fez mais de 5 mil perderem renda mensal, associados à abertura de atrações comerciais regionais mais interessantes fora de seus domínios, saturaram a “Capital do Minério”, que, apesar de tudo, ainda tem carta na manga e continua a atrair investidores visionários e grandes empreendimentos focados nos R$ 2,73 bilhões que a população parauapebense tem para entregar até 31 de dezembro deste ano. Parauapebas, quinto em consumo no Pará, está na ordem 168 no Brasil.
Mais discreto, o município de Castanhal – que não chega a ser a terra da ostentação de gastos, como Parauapebas – foi o que apresentou a melhor escalada na lista nacional dos maiores de 100 mil habitantes (298 integrantes). A “Cidade Modelo” está tecnicamente empatada com o paraense Altamira e o baiano Santo Antônio de Jesus, em número de degraus subidos, passando da ordem 239 para a 201. Este ano, o mais populoso município do Nordeste Paraense vai abocanhar R$ 2,27 bilhões em produtos e serviços.

GUERRA DE MERCADO
Marabá tem seu potencial de consumo espiado por redes hoteleiras, supermercadistas e até de alta tecnologia. Fora do Pará, seu nome é sempre lembrado nos conflitos existenciais de “onde investir?”, quando são analisados os principais centros de consumo do país. Contudo, a disputa é acirrada.
Não é tarefa fácil escolher Marabá em meio a centros dinâmicos do Nordeste, como Imperatriz (MA), Mossoró (RN), Campina Grande (PB), Caruaru e Petrolina (PE), Vitória da Conquista, Itabuna e Ilhéus (BA), com os quais a “Rainha do Tocantins” indiretamente concorre. Se todos esses lugares ganham em infraestrutura e saneamento básico, Marabá vence pelas riquezas naturais concedidas pelo Criador e pela produção de riquezas humanas, a exemplo do – tão mal distribuído – Produto Interno Bruto (PIB), além de ser imbatível no quesito crescimento de potencial de consumo.
Teoricamente, o município paraense perde a briga para mercados caducos e supersaturados do Centro-Sul, muitos dos quais falidos financeiramente, mas com excelente e incontestável nível de qualidade de vida, notadamente nas áreas de educação e saúde. No entanto, ganha na prática porque, ao capitalismo, importa o lucro – e como zona de “prosperidade”, Marabá é o destino certo, nem que para isso surja uma geração de endividados.
Em todo caso, a terra centenária é um bom exemplo do fenômeno de dinâmica da interiorização do consumo e se mostra forte candidata a receber investimentos para que uma parte dos R$ 3,26 trilhões que o Brasil tem na agulha para gastar este ano seja consumida localmente. Romper com a velha tradição de acúmulo de gargalos expressos em péssimos indicadores sociais – entre os quais o fosso na distribuição de renda, que possibilita (ou não) o consumo – é seu maior desafio.

Reportagem Especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

Associação dos Protetores dos Animais divulga nota sobre caso do Pitbull que matou criança

A Associação dos Amigos e Protetores dos Animais e do Meio Ambiente de Parauapebas (APAMA), durante esta segunda-feira (2) divulgou nota em seu Facebook oficial sobre o caso do cachorro da raça Pitbull que no último domingo (1) atacou e matou a pequena Ketlen Vitória, de apenas três meses de vida estava sob a tutela de uma garota de 17 anos de idade, vizinha de seus pais. Em dado momento, a adolescente teria ido até a casa onde estava o cachorro Pitbull, porém, quando as duas passaram pelo portão da residência que a adolescente frequentava várias vezes, o cachorro atacou a bebezinha e a adolescente de 17 anos, mas infelizmente a bebezinha não resistiu aos ferimentos e morreu.

Nota da APAMA

“Nós da Apama Ong – Associação dos Amigos e Protetores dos Animais e do Meio Ambiente de Parauapebas, viemos deixar nossos sentimentos a família do bebê e também nossa consternação em relação ao ocorrido.
Sempre que nos deparamos com uma tragédia envolvendo cães, logo se deposita a culpa no animal. Quando na verdade o dono desse cão é sem dúvida o grande culpado pela fatalidade. Um cão que vive acorrentado, muitas vezes num espaço pequeno e sem carinho e amor, sem cuidados e atenção. Muitas vezes usado somente para alimentar o orgulho de seus donos, que os treinam para atacar ou participar de rinhas clandestinas. Viemos aqui esclarecer que cães de qualquer raça podem oferecer perigo, inclusive os de pequeno porte e considerados de raças dóceis, se encarcerados ou acorrentados num cubículo escuro, quente e úmido como existem tantos por aí. Sem correr, sem brincar, sem ver a rua, as pessoas. Roubados de sua liberdade e alegria.
Nós da Apama, lutamos defendendo os animais e afirmamos que o maior medo deles é justamente dos humanos. Esses sim, que são capazes de serem cruéis até mesmo sem serem provocados. Isso não é nenhum “achismo”. São fatos registrados em pesquisas. Não é cabido a generalização de que todos os cães de raças como pit bulls, rotweillers e vira latas sejam violentos. Cães são seres puros, influenciados por um dono que eles tanto amam. Mesmo que essa pessoa lhe modifique a essência. Nós lutamos em favor dos animais e ao longo do nosso trabalho, as histórias de crueldade que presenciamos só tem um lado, dos humanos contra eles.
Somos mães e nos comprazemos com a dor de quem perde um filho, assim como também nos comprazemos com a dor de um animal maltratado, que vira o vilão enquanto por culpa de seu dono é no fundo, a vítima”.

APAMA ONG 265384

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